Depois de terminado o jogo frente ao Sp. Braga, julgo que todos os portistas (jogadores incluídos) desejavam que o clássico frente ao Sporting se realizasse logo no dia seguinte, pois essa seria a forma mais rápida de apagar a exibição e o resultado de Braga. No entanto, e tal como referimos no 'post' relativo à partida com o Sp. Braga, os «tetracampeões» surgiram nesse jogo tão desgastados, devido ao esforço realizado frente ao Chelsea, que defrontar o Sporting logo no dia seguinte até poderia produzir os efeitos contrários aos desejados. Ou seja, os 7 dias que separaram esses dois jogos acabaram por ser o bálsamo ideal para recuperar o FC Porto a nível físico e mental.
O resultado e a exibição no jogo de hoje confirmam isso mesmo, ou seja, não era necessário fazer nenhuma revolução no «onze» para vencer o nosso 2º maior rival. Só foi pena Falcão não ter concretizado a grande-penalidade, pois o jogo teria certamente outro final. Não foi assim, acabando o FC Porto por revelar grandes dificuldades em "agarrar" no jogo quando esteve em superioridade numérica (11 contra 10). Nesse período, o FC Porto sentiu a ansiedade resultante do seu actual 3º lugar na classificação. Foi hesitante e confuso, quando se pedia que continuasse a ser autoritário e seguro como foi nos primeiros 20 minutos da segunda-parte. Mas isso também não é mau de todo, pois significa que a equipa percebeu a importância do jogo de hoje.
No final, sobrou a vitória pela diferença mínima, que se ajusta ao que as duas equipas fizeram (o 2-1 ou o 3-2 também se aceitavam).
Jesualdo resolveu (e bem) emendar o «onze» que defrontou o Sp. Braga (quem dispõe a sua equipa em campo num 4-3-3 precisa de um médio criativo como Belluschi) de forma a dar mais profundidade e criatividade ao futebol do FC Porto. A verdade é que Jesualdo tem sido justo, dando oportunidades a todos os jogadores. Como Guarín e Mariano já tiveram a sua...
Hoje, com o que o treinador do FC Porto não contava era que o técnico do Sporting desse uma pequena ajuda. Enquanto que Paulo Bento se preocupava em esmiuçar a arbitragem, Jesualdo Ferreira optava por esmiuçar os erros do treinador do Sporting. Paulo Bento cometeu duas 'gaffes': deu a titularidade a Grimi, um jogador sem ritmo, e, na segunda-parte, "tirou" Miguel Veloso do jogo, colocando-o a defesa-esquerdo.
Assim, o FC Porto demorou apenas 2 (!) minutos a perceber onde estavam as fraquezas do adversário. Bastou um "sopro" de Hulk e um "bater de asas" de Falcão para o FC Porto passar para a frente e não mais largar a vantagem.
Conclusão: os erros do treinador do Sporting tiveram mais peso na derrota da sua equipa dos que os erros da equipa de arbitragem. Já ninguém tem paciência para as queixas de Paulo Bento! De facto, a tradição continua a não ser nada favorável ao nosso rival em jogos disputados nas Antas e no Dragão. Nos últimos 30 anos, o Sporting venceu apenas 2 vezes. Um 'score' quase... embaraçoso!
Com a vitória no jogo de hoje, o FC Porto pode enfrentar o At. Madrid com outro estado de espírito. Mas atenção, o At. Madrid também vem para ganhar!
Positivo (+):
- os primeiros 20 minutos do FC Porto em cada uma das partes;
- o instinto de Falcão no lance do golo;
- a alegria que o FC Porto colocou em jogo;
- o futebol vertical de Belluschi, que permite à equipa respirar de outra forma;
- a atenção de Helton;
- o regresso do «Incrível Hulk»;
Negativo (-):
- o jogo desastrado de Raúl Meireles e Mariano Gonzalez;
- as ausências de Varela e Cristian Rodriguez, que foram pretexto para mais um voto de confiança de Jesualdo em Mariano Gonzalez;
- a intranquilidade do FC Porto nos últimos 20 minutos;
- o pouco rigor do FC Porto a defender os lances de bola parada;
O resultado e a exibição no jogo de hoje confirmam isso mesmo, ou seja, não era necessário fazer nenhuma revolução no «onze» para vencer o nosso 2º maior rival. Só foi pena Falcão não ter concretizado a grande-penalidade, pois o jogo teria certamente outro final. Não foi assim, acabando o FC Porto por revelar grandes dificuldades em "agarrar" no jogo quando esteve em superioridade numérica (11 contra 10). Nesse período, o FC Porto sentiu a ansiedade resultante do seu actual 3º lugar na classificação. Foi hesitante e confuso, quando se pedia que continuasse a ser autoritário e seguro como foi nos primeiros 20 minutos da segunda-parte. Mas isso também não é mau de todo, pois significa que a equipa percebeu a importância do jogo de hoje.
No final, sobrou a vitória pela diferença mínima, que se ajusta ao que as duas equipas fizeram (o 2-1 ou o 3-2 também se aceitavam).
Jesualdo resolveu (e bem) emendar o «onze» que defrontou o Sp. Braga (quem dispõe a sua equipa em campo num 4-3-3 precisa de um médio criativo como Belluschi) de forma a dar mais profundidade e criatividade ao futebol do FC Porto. A verdade é que Jesualdo tem sido justo, dando oportunidades a todos os jogadores. Como Guarín e Mariano já tiveram a sua...
Hoje, com o que o treinador do FC Porto não contava era que o técnico do Sporting desse uma pequena ajuda. Enquanto que Paulo Bento se preocupava em esmiuçar a arbitragem, Jesualdo Ferreira optava por esmiuçar os erros do treinador do Sporting. Paulo Bento cometeu duas 'gaffes': deu a titularidade a Grimi, um jogador sem ritmo, e, na segunda-parte, "tirou" Miguel Veloso do jogo, colocando-o a defesa-esquerdo.
Assim, o FC Porto demorou apenas 2 (!) minutos a perceber onde estavam as fraquezas do adversário. Bastou um "sopro" de Hulk e um "bater de asas" de Falcão para o FC Porto passar para a frente e não mais largar a vantagem.
Conclusão: os erros do treinador do Sporting tiveram mais peso na derrota da sua equipa dos que os erros da equipa de arbitragem. Já ninguém tem paciência para as queixas de Paulo Bento! De facto, a tradição continua a não ser nada favorável ao nosso rival em jogos disputados nas Antas e no Dragão. Nos últimos 30 anos, o Sporting venceu apenas 2 vezes. Um 'score' quase... embaraçoso!
Com a vitória no jogo de hoje, o FC Porto pode enfrentar o At. Madrid com outro estado de espírito. Mas atenção, o At. Madrid também vem para ganhar!
Positivo (+):
- os primeiros 20 minutos do FC Porto em cada uma das partes;
- o instinto de Falcão no lance do golo;
- a alegria que o FC Porto colocou em jogo;
- o futebol vertical de Belluschi, que permite à equipa respirar de outra forma;
- a atenção de Helton;
- o regresso do «Incrível Hulk»;
Negativo (-):
- o jogo desastrado de Raúl Meireles e Mariano Gonzalez;
- as ausências de Varela e Cristian Rodriguez, que foram pretexto para mais um voto de confiança de Jesualdo em Mariano Gonzalez;
- a intranquilidade do FC Porto nos últimos 20 minutos;
- o pouco rigor do FC Porto a defender os lances de bola parada;