segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Imperioso regressar às vitórias


A reação à primeira derrota não foi totalmente convincente e enérgica, mas foi firme e segura. Julgamos que o FC Porto fez um jogo muito equilibrado tendo em conta que encontrou um adversário lutador, mas que ficou sempre plantado no seu meio-campo, e um relvado onde nem o Barcelona seria capaz de circular a bola com qualidade. E ainda assim o FC Porto conseguiu marcar três belos golos. Nada mau!
Para a eficácia do ataque voltou a contribuir a solidez defensiva. Os defesas do FC Porto voltaram a ser práticos e seguros (tirando um ou outro excesso de Mangala), não concedendo qualquer oportunidade de golo ao adversário. A nossa maior virtude continua a ser a defesa. Paulo Fonseca tem ali o melhor suporte que um treinador pode desejar para poder dar um cunho pessoal a uma equipa. O resto pode ser trabalhado com tempo e paciência. E como é diferente ter um médio como Herrera ao lado de Fernando. O mexicano oferece melhores e mais diversificadas soluções que Defour, chegando com mais facilidade às duas áreas e explorando melhor as faixas. Falta calibrá-lo para a Champions!
Segue-se nova paragem para os jogos da Seleção. O mini-balanço do FC Porto é positivo: 10 jogos oficiais que correspondem a 8 vitórias, 1 empate e 1 derrota. E a equipa continua com margem para crescer!

Ajax - FC Porto (0-0), TCE 1985/86

 - Semedo, Van Basten e Lima Pereira;
- Vandenburg e André;
- Inácio e Vandenburg;

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Faltou sermos um pouquinho mais espertos


Vencer um At. Madrid em completo estado de graça - é primeiro em Espanha (7 vitórias na Liga) e acabou de vencer o Real Madrid, saindo do Santiago Bernabéu sem qualquer golo consentido - poderia neste momento funcionar como o ‘click’ perfeito para um FC Porto que na nossa Liga anda meio-acomodado ao seu estatuto de tri-campeão português. Não conseguimos porque, apesar de termos elevado o nível, não fomos mais espertos que uma equipa que faz da vontade e da luta as suas virtudes. O FC Porto perdeu porque expôs-se e quis muito ganhar à equipa a quem é mais difícil marcar golos em Espanha. Simeone obriga-os a correr muito!
Neste jogo ficou evidente a menor atenção que esta época o FC Porto deu ao reforço das alas (algo a que todo o adepto mais atento cedo chamou à atenção). Josué e Licá são bons jogadores mas não têm pedigree para a Champions.
Agora, é provável que venhamos a discutir com o Zenit a segunda vaga nos ‘Oitavos’. Não vai ser fácil parar aquele poderosíssimo ataque (Danny, Hulk e Kerzhakov estão no melhor momento das respetivas carreiras), mas o empate de ontem dos russos, frente ao Áustria de Viena, veio dar-nos uma margem inesperada na luta pelo apuramento.

FC Porto - Schalke 04 (2-2: Klaus Fischer, aos 36’ e 44’; Rodolfo, aos 45’ e Cubillas, aos 64’), Taça UEFA 1976-77


Valletta - FC Porto (0-3: Kostadinov, aos 28’, Timofte, aos 37’, Mitharski, aos 78’), Taça das Taças 1991/92