Hoje, era absolutamente obrigatório vencer. O que estava em causa não era apenas conservar o sonho (cada vez mais utópico!) do ‘Penta’, mas também manter à vista os lugares que dão acesso à Liga dos Campeões.
Sendo uma competição que permite equilibrar as contas e valorizar, quase exponencialmente, o passe dos jogadores (aquilo que garante a vitalidade do FC Porto pós-SAD), a ‘Champions’ passou a ser quase uma segunda casa para o FC Porto. Além disso, é preciso defender o primeiro lugar na lista de clubes com mais presenças na prova (é provável que o Manchester United se mantenha a par do FC Porto, pois a Inglaterra vai continuar a garantir 4 participantes na prova).
Neste momento, e para quem está a realizar uma época relativamente atípica, a perfomance do FC Porto até nem pode ser considerada assim tão decepcionante. Apesar do atraso no campeonato, o FC Porto mantém-se em todas as frentes e parece ser uma equipa em nítido crescimento. Pode ser que a época ainda nos reserve algumas coisas boas…
Agora, as contas não são difíceis de fazer. Com o Benfica e o Sp. Braga a, respectivamente, 6 e 5 pontos de distância, temos que esperar duas escorregadelas de cada um dos nossos adversários. No caso do Benfica, e até ao clássico do Dragão, o FC Porto terá de ver aquela diferença reduzida para pelo menos 3 pontos. Onde (e quando) vamos resgatar esses 3 pontos? E para a semana há um Sporting-FC Porto…
- o FC Porto nunca acusou a pressão de ter de vencer;
- a qualidade de passe de toda a equipa do FC Porto (nesse particular, talvez tenha sido o jogo mais bem conseguido da época);
- as assistências de Varela e os golos, e a movimentação, de Falcão (neste momento, já ninguém lamenta a saída de Lisandro Lopez);
- o golo de Álvaro Pereira, que veio premiar as correrias desenfreadas do uruguaio pelo flanco esquerdo;
- a forma concentrada e rigorosa como o FC Porto defendeu;
- a empatia entre o público do Dragão e a equipa;
- o anúncio do FC Porto em torno de um jogo de homenagem às vítimas do temporal na Madeira;
Negativo (-):
- o golo do Sp. Braga talvez tenha sido a única nota negativa numa noite quase perfeita;