sexta-feira, 8 de junho de 2012

Prefácio

Ao iniciar esta pequena prosa sobre a seleção nacional, devo fazer uma espécie de declaração de interesses. Não sou admirador, nem alinho em patriotismos estéreis de apoio a uma equipa de futebol que nem sempre representa bem o país. Desde que por cá andou uma espécie de selecionador, endeusado pelos pseudo 6 milhões de adeptos do outro clube e que de futebol pouco percebia mas que no entanto foi elevado à condição de herói, nada será como dantes.  As expectativas sobre o desempenho da equipa das quinas são de facto muito baixas, não só pelas exibições mais recente mas acima de tudo por toda a envolvência em torno do grupo de jogadores onde parece dominar um certo amadorismo pouco compreensível nos tempos de hoje. Esta seleção está muito longe das anteriores em termos de conjunto, individualmente sobressaem apenas dois jogadores capazes de fazer a diferença, Ronaldo e Nani, este último ao que tudo indica debilitado fisicamente depois de ter sido posto a jogar 90 minutos no transcendente jogo contra a Turquia, se juntarmos a tudo isto algumas fragilidades gritantes como é o caso do lado direito da defesa, do meio campo, onde apenas existe o João Moutinho, isto sem nos esquecermos do ponta de lança que não temos, ou melhor, ter até temos, mas não marca golos, perante estas evidencias o cenário que se afigura não é nada risonho. Pode parecer má vontade mas não é, falta à seleção uma entourage como aquela que existe no FC Porto, preparada para vencer, criar uma dinâmica de vitória e envolver toda a gente no mesmo objetivo: ganhar!
P.S. Se passarmos a fase de grupo já é um bom resultado nas atuais circunstâncias.
Amândio Rodrigues

2 comentários:

Anónimo disse...

" Ao iniciar esta pequena prosa sobre a seleção nacional, devo fazer uma espécie de declaração de interesses. Não sou admirador, nem alinho em patriotismos estéreis de apoio a uma equipa de futebol que nem sempre representa bem o país "


Tantas contradições:

Chama-lhe de "seleção nacional" que "nem sempre representa o país".

Seleção Nacional? Não será Seleção da Federação Portuguesa de Futebol Profissional?

Ora, se é, não pode (e nem deve nunca) representar o país mas sim aquele organismo.

E, consequentemente, o equipamento deveria ter as cores... bancas e azuis(que são as cores da bandeira daquele organismo) com as 5 quinas ao peito.

Foi sempre assim até aos anos 60 quando o regime se "aproveitou" dos magriços e, só de quando em vez (muitissimo poucas), é que equipam a rigor.

Não concordam? Contrariem mas... de forma séria!

Existe algum decreto (portaria ou lei) publicado, antes no Diário do Governo, e agora, no Diário da República, que institua uma equipa de futebol representativa do país?

E para as outras modalidades...
idem idem aspas aspas

Penta disse...

... e lá ganhámos, com um golo do jogador mais improvável: Silvestre Varela - relegado à figura de «herói da nação», cinco dias depois de ter sido "crucificado" pelos mesmos que agora o elogiam.

de facto, cada vez mais tenho para mim que a minha selecção veste de azul-e-branco e o resto são balelas...

saudações desportivas mas sempre pentacampeãs a todas(os) vós! ;)
Miguel | Tomo II