A reação à primeira
derrota não foi totalmente convincente e enérgica, mas foi firme e segura. Julgamos
que o FC Porto fez um jogo muito equilibrado tendo em conta que encontrou um adversário
lutador, mas que ficou sempre plantado no seu meio-campo, e um relvado onde nem
o Barcelona seria capaz de circular a bola com qualidade. E ainda assim o FC
Porto conseguiu marcar três belos golos. Nada mau!
Para a eficácia do
ataque voltou a contribuir a solidez defensiva. Os defesas do FC Porto voltaram
a ser práticos e seguros (tirando um ou outro excesso de Mangala), não
concedendo qualquer oportunidade de golo ao adversário. A nossa maior virtude
continua a ser a defesa. Paulo Fonseca tem ali o melhor suporte que um
treinador pode desejar para poder dar um cunho pessoal a uma equipa. O resto
pode ser trabalhado com tempo e paciência. E como é diferente ter um médio como
Herrera ao lado de Fernando. O mexicano oferece melhores e mais diversificadas
soluções que Defour, chegando com mais facilidade às duas áreas e explorando
melhor as faixas. Falta calibrá-lo para a Champions!
Segue-se nova paragem
para os jogos da Seleção. O mini-balanço do FC Porto é positivo: 10 jogos
oficiais que correspondem a 8 vitórias, 1 empate e 1 derrota. E a equipa
continua com margem para crescer!