sexta-feira, 30 de setembro de 2011

À beira de um ataque de nervos

Este título é aquele que melhor traduz o estado de espírito que se vive nas hostes portistas, depois da nuvem negra que se abateu, nos últimos dias sob o reino do dragão. Não adianta agora chorar pelo leite derramado, nem começar uma caça às bruxas, pois as responsabilidades devem ser repartidas e assumidas por todos, e em termos competitivos nada está perdido.
O jogo do fim de semana com a Académica vai servir de barómetro para podermos avaliar até que ponto os jogadores estão ou não afetados com os últimos resultados, mas acima de tudo será importante percebermos se os jogadores acreditam no seu treinador e se este tem ou não o balneário na mão. Receio que as alterações introduzidas por Vítor Pereira e as persistentes transformações feitas na equipa inicial, e que levou a que em onze jogos tivessem jogado nove equipas diferentes, tenha também deixado as suas marcas.
O próximo desafio faz de facto jus ao nome, neste momento vencer em Coimbra é condição sine qua non para uma futura recuperação, sendo que depois temos uma pausa na Liga com os jogos da seleção, da taça de Portugal e uma série de quatro jogos em casa. O reverso da medalha é este; um mau resultado no domingo (empate ou derrota) pode significar o instalar em definitivo da crise e o fim de linha para o treinador.
Amândio Rodrigues, 30 de Setembro de 2011

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