É o tema que gera maior
discussão entre os adeptos do FC Porto nesta pré-época (quem dera a muitos
clubes e treinadores europeus terem apenas este tipo de dilemas na
pré-temporada…): um meio campo em 2+1 (duplo pivot) ou em 1+2 (apenas um
trinco)?
E qual a premissa a
aplicar: um meio-campo posicionado em função das ideias do treinador ou um
meio-campo posicionado em função das características dos jogadores (e de
Fernando neste caso particular)?
Os dois modelos
apresentam virtudes e defeitos (seria um tema para discutir durante uma tarde
inteira como diz Paulo Fonseca): - Fernando surge mais confortável no 1+2, com um
raio de acção mais largo, jogando sozinho à frente da defesa; - a
equipa já vinha rotinada com um meio-campo em 1+2, ou seja, vamos correr mais
riscos ao alterar o sistema, pelo menos no início; - por outro lado, o duplo
pivot permite uma primeira zona de construção com mais critério e
versatilidade, e também permite que Lucho Gonzalez fique com uma tarefa mais
específica, ficando com maior disponibilidade física para assumir o papel de nº
10 (no entanto, o trinco adversário também fica com uma referência de
marcação); Há imperfeições e virtudes
nos dois modelos.
Julgamos que o mais
importante é o treinador do FC Porto levar as suas ideias até ao fim. Se a
opção definitiva recair num meio-campo em duplo pivot (2+1), então resta-nos
respeitar e apoiar essa decisão, esperando que os jogadores a assimilem o mais
rapidamente possível. Sem dramas, pois há rotinas e métodos bem mais
complicados de assimilar numa pré-época!
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