domingo, 9 de março de 2008

A «foto do dia» - A equipa de Ciclismo do FC Porto de 1951

Hoje recuperamos uma foto da equipa de ciclismo do FC Porto de 1951 e aproveitamos para desejar um rápido regresso ao clube desta histórica modalidade. Foi uma década de sucesso para o ciclismo do clube em participações na Volta a Portugal. Durante esse período, o FC Porto foi 5 vezes campeão colectivo (em 1950, 1952, 1955, 1958 e 1959) e 3 vezes campeão individual (em 1950, 1952 e 1959) com Dias dos Santos, Moreira de Sá e Carlos Carvalho.
Ainda hoje, o FC Porto é o clube com mais títulos de vencedor da maior prova do ciclismo português. Os ciclistas do FC Porto venceram a Volta a Portugal por 12 vezes. O FC Porto lidera o ranking de conquistas individuais e colectivas com 23 títulos (12 individuais + 11 colectivos), logo seguido do Sporting com 22 títulos (9 individuais + 13 colectivos). Os adeptos do clube, e do ciclismo em geral, mereciam o regresso do FC Porto à modalidade. Ainda recentemente, ao confessar o seu portismo, o ciclista Cândido Barbosa comentou que recebeu uma mensagem de incentivo de Pinto da Costa, durante a Volta a Portugal: "Fui umas três vezes ao Dragão. Na inauguração, num jogo da Selecção e noutro entre o FC Porto e o Chelsea. Mas recebi uma mensagem do "meu" presidente, do FC Porto, a dar-me força para tentar ganhar a Volta a Portugal. Quando posso, também transmito isso à equipa de futebol, através do meu conterrâneo Rui Barros."
O FC Porto tem tudo para fazer regressar a modalidade ao clube: a história, a paixão dos adeptos, a disponibilidade dos corredores e o interesse da imprensa (e dos próprios rivais!). Só falta encontrar um patrocinador, mas isso certamente que não é responsabilidade dos adeptos do FC Porto e dos fãs da modalidade.

1 comentário:

Anónimo disse...

Amigo Ricardo Vara:


Nisto, o seu blog distingue-se e diferencia-se de outros.

Conta a... História do nosso Clube.

Sobre a foto penso que o penúltimo ciclista é Onofre Tavares. Será?

Onofre Tavares que, diáriamente, se encontra no «Café Brasileira» (às tardes).

Já dialoguei com ele e até lhe ofereci jornais antigos de «O Porto» onde ele está.

É, ainda hoje, considerado o maior sprinter de sempre.

Falou o amigo do Cândido Barbosa, mas há ainda, e também, o José Azevedo, ambos adeptos portistas, e ambos vestem a camisola do nosso eterno rival.

José Azevedo, aliás, que é filho de uma antiga glória do Clube, da modalidade, Gabriel Azevedo.

Por muita simpatia e admiração que tenha por eles, naturalmente que desejo... nada vençam.


Sobre a parte final do seu «texto»:

«Só falta encontrar um patrocinador
mas isso certamente que não é responsabilidade dos adeptos do FC Porto e dos fãs da modalidade».

Nada mais certo.

Mas, de quem é a responsabilidade, que chamaria... obrigação?

Do presidente, é evidente. Ou não é suposto que uma das funções do presidente é dar ecletismo e/ou continuidade ao mesmo ecletismo?

Claro que, também, dos adeptos (sócios), que elegem direcções (presidentes) sem... programas.

E o «nosso» (como aqui já tenho lembrado) não só, não expandiu o ecletismo no Clube, antes pelo contrário, como extinguiu várias modalidades, como foi o aqui por si lembrado ciclismo, assim como
o hóquei campo, o voleibol, a ginástica, etc..

(Já para não falar de património).

E o andebol ficou por um fio.

Ou melhor. Manteve-se (em 1997)graças à disponibilidade de duas antigas glórias (Abilio Soares e Mário Gouveia).

Foi quando, depois, surgiram as (do presidente) tais... «lágrimas de crocodilo», lembra-se?

Penso que o «remédio» para o ressurgimento dessas extintas modalidades, chama-se... Sads.

É o que dá dinheiro. Senão, vide o que eram (financeiramente) certas pessoas do Clube (em Sads) há 30 anos e o que... são hoje.

Como, por vezes questiono, faço-me entender?

Parabéns e um abraço