Foi um final de semana cheio e
excitante para o FC Porto. Sorteio da Liga dos Campeões na 5ª feira, fecho de
mercado na 6ª feira e jogo no Algarve no Sábado. Na ‘Champions’, destaque mais
uma vez para a nossa presença no pote dos ‘cabeças-de-série’, um estatuto que
nos convida (e obriga!) a assumir o favoritismo à passagem à fase seguinte
(esperamos garantir a qualificação na 5ª jornada, aquando da recepção ao Dinamo
de Zagreb). Quanto ao fecho do mercado, não podemos deixar de nos congratular
pelas permanências de Hulk e João Moutinho (julgamos que o carácter e
profissionalismo de ambos dificilmente os levará a assumir a postura desinteressada
que jogadores como Raul Meireles ou Álvaro Pereira mostraram recentemente ao
verem as suas saídas para o estrangeiro abortadas). Hulk é um caso especial
(por algum motivo Pinto da Costa o considera o único jogador insubstituível do
actual plantel) e não foi surpreendente que o presidente tenha sido
intransigente nas negociações que poderiam levar à sua saída. As contas são
fáceis de fazer: se Thiago Silva e Javi Martinez (transferidos para PSG e
Bayern de Munique, respectivamente), custaram, aproximadamente, 40 milhões de
euros, Hulk nunca valerá menos de 60 milhões!
Agora o ‘jogo jogado’. Depois
da exibição quase perfeita que, em termos defensivos, o FC Porto realizou frente
ao Vit. de Guimarães, acabou por ser algo surpreendente que tenhamos sido algo
permeáveis frente ao Olhanense, principalmente nas duas laterais. É que frente
ao Vitória, Danilo e Alex Sandro não se limitaram a dar profundidade aos
flancos, também foram importantíssimos na transição defensiva. Algo a afinar nos
próximos jogos….
O que desejamos mesmo é
que aquela exibição apática e preguiçosa que o FC Porto nos ofereceu em
Barcelos não se repita tão cedo. Seria frustrante assistir a mais uma época de
exibições intermitentes e futebol de intensidade média/baixa. Nesse particular,
os dois últimos jogos, frente a V. Guimarães e Olhanense, deixaram boas
indicações: o FC Porto jogou com entusiasmo e desenvoltura. E frente ao
Olhanense foi capaz de fazer algo que na época passada raramente conseguia: dar
a volta ao jogo quando se via em desvantagem. Prenúncio de que o melhor pode
estar para vir!
1 comentário:
...ou seja:
é o que se pode considerar de um regresso em força ;)
gosto! ;)
abr@ço
Miguel | Tomo II
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