Agora que a poeira do mercado de transferências assentou, é altura de fazermos uma análise mais racional ao momento do FC Porto. A postura que a equipa apresentou em Coimbra e em Barcelos (potenciada pela arbitragem vergonhosa de Bruno Paixão) não pode ser vista apenas como um acidente de percurso ou uma noite infeliz. Aquilo só pode ser consequência da falta de empatia e cumplicidade entre os jogadores e o treinador. É claro que ao dizermos isto estamos a ser injustos com Vítor Pereira (ele não pediu para treinar o FC Porto!), mas neste momento são os interesses do FC Porto que devem ser defendidos (não confundir com os interesses dos jogadores). Assim, faria todo o sentido iniciar este novo ciclo com um novo treinador, o que, aliado à chegada dos reforços de Inverno, iria gerar uma onda de entusiasmo nos adeptos e na própria equipa. Um novo ‘elan’ que convidaria os jogadores a manterem-se focados nos objectivos que o FC Porto ainda persegue. Não estão em causa as qualidades humanas e técnicas de Vítor Pereira, o que está em causa é a defesa imediata dos interesses do FC Porto.Percebe-se que Pinto da Costa e Antero Henrique não querem deixar cair o treinador, pois sabem que estariam a ser injustos com Vítor Pereira e, ao mesmo tempo, a serem coniventes com a postura despreocupada de alguns jogadores. Vítor Pereira até será o menos culpado, mas mantê-lo no comando da equipa será prolongar um capricho. Pinto da Costa e Antero Henrique sabem-no!
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