quarta-feira, 17 de setembro de 2008

«Curiosidades FCP» - José Alberto Costa na «Ídolos do Desporto»

Depois de já termos recordado as «Selecções Desportivas», recuperamos outra publicação desportiva que deixou saudades nos seus leitores, os «Ídolos do Desporto». As duas revistas eram muito populares entre os adeptos e foram ambas fundadas por Henrique Parreirão.
A «Ídolos do Desporto» era de periodicidade mensal mas com o decorrer dos anos tornou-se uma publicação algo irregular porque andou durante algum tempo longe das bancas. Apesar de ser editada desde os anos 50, a revista teve o seu apogeu durante as décadas de 70 e 80. Durante esse período, apresentava capa e contra-capa a cores, e páginas interiores que alternavam a cor com o preto e branco. Nos anos 80, a «Ídolos do Desporto» chegou a sair para as bancas com 48 páginas, que tinham um preço de capa de 80$. A revista retratava a vida e carreira dos grandes futebolistas e ídolos do desporto nacional, do presente e do passado.
Nesta edição, da época 1979/80, o destaque foi para José Alberto Costa. Este antigo extremo-esquerdo do FC Porto tinha chegado às Antas na época anterior, em 1978/79, e permaneceu no FC Porto durante 7 épocas consecutivas. Durante esse período, Costa sagrou-se duas vezes campeão nacional (em 1978/79 e 1984/85) e venceu ainda uma Taça de Portugal (1983/84) e três Supertaças Cândido de Oliveira.

5 comentários:

Anónimo disse...

Amigo Ricardo Vara:


Possuímos este exemplar... autografado.

Foi, para nós, o terceiro melhor extremo-esquerdo que vimos, depois do Perdigão e do Nóbrega.

Por «falar» do Nóbrega.

Quando o prometido?


Cumprimentos.

Anónimo disse...

Falta o Paulo Futre. O melhor de todos!
E já agora, o Nóbrega não era ponta-de-lança?

Anónimo disse...

Amigo «anónimo»:


Estamos a «falar» de extremos esquerdos... genuínos.

E, Perdigão jogou no FC Porto 12 épocas, Nóbrega 14, e o Futre... 3.


E, Nóbrega a... ponta de lança?

Perguntem ao senhor Pedro Gomes, antigo defesa direito do Sporting (actual treinador do Oriental e comentarista televisivo) em que posição jogava o Nóbrega.

Ele deve lembrar-se muito bem, por motivos óbvios...

Como se devem lembrar bem os seleccionadores que, em detrimento do Nóbrega, convocavam... Iaúca (suplente do Simões no Benfica).

Cumprimentos.

Anónimo disse...

Lembro-me,de ainda pequeno e pelas mãos do meu pai e do meu avô assistir nas Antas e fora o nosso
querido FC Porto a jogar e o Costa
lá estava,grande habilidade com o
pé canhôto,grande raça e que nunca se queixava quando levava porrada
dos adversários nem ´mandava vir´
com os árbitros!Raro,hoje em dia!

Bom trabalho!Continuem assim!!!

Anónimo disse...

«... pé canhôto, grande raça e que nunca se queixava quando levava porrada ...»


É verdade sim, senhor.

Mas, dos outros referidos (Perdigão, Nóbrega e Futre) era o mais agressivo.

Digamos que Perdigão e Nóbrega eram uns dotados (técnicamente falando), como nunca se viu. Exímios dribladores na linha, com cruzamentos de «regua e esquadro» para o ponta de lança.

Jaburú e Teixeira, no caso do Perdigão, e, Azumir e Pinto, no caso do Nóbrega.

Futre (mais explosivo) e Costa (mais agressivo), adaptaram-se ao novo futebol «moderno-atlético» a partir dos anos 80.

Mas, todos eles internacionais, com maiores êxitos os mais recentes (Costa e Futre) tão bem (como o Clube) «aproveitando» o que o «25 de Abril» deu ao FC Porto.

Cumprimentos.