Duas semanas depois da importante
e justa vitória em Braga, o FC Porto regressou ao Dragão. Mesmo não lotando o
estádio (apenas 33 mil espectadores), o público reconheceu o esforço e o
comprometimento da equipa nas últimas semanas, criando uma atmosfera festiva à
volta do jogo. A verdade é que mesmo sem ter sido brilhante, o FC Porto foi
sério e profissional. A estatística prova-o: depois da derrota em Barcelos seguiram-se
8 vitórias e 2 empates. O comboio partiu tarde, mas agora parece ser difícil de
parar!
Ontem, tivemos finalmente
um jogo no Dragão em que houve empatia entre jogadores, treinador e adeptos. A
equipa soube capitalizar esse sentimento, jogando com desenvoltura e fluidez. É
um FC Porto em crescendo de confiança e bom futebol. Depois da primavera árabe,
a primavera do Dragão!
Ainda assim, aqui e ali
não deixam de se ouvir alguns assobios sempre que surge um mau passe ou uma incompreensível
perda de bola. Exigência enorme do público do Dragão, um público que sabe bem o
que foi preciso passar para o clube chegar ao estatuto que ostenta hoje. Mas
esta exigência é saudável e também contribui para a cultura de vitória e
espírito de conquista que o FC Porto emana nos dias de hoje. Aliás, julgamos
que essa exigência foi a alavanca que levou a equipa ao primeiro lugar da Liga
num ano atípico e com vários erros de gestão e planeamento.
Agora, segue-se a
super-decisiva visita à Madeira. O jogo com o Marítimo ainda não é uma final,
mas pode significar uma espécie de “xeque ao rei” para o FC Porto. Em caso de
vitória, o campeonato fica à mercê de uma última jogada. Vamos transformar essa
pressão em algo positivo e mobilizador.
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