Começamos com uma pequena declaração de Vítor Pereira na conferência de
imprensa que antecedeu o jogo: «Este é o momento para colocarmos o clube acima
de tudo e de todos». De facto, com
a Liga portuguesa em autêntica ebulição (apesar de nem sempre bem jogadas, as
recentes jornadas têm ficado marcadas por uma grande carga emocional) só os
mais resistentes e unidos poderão sobreviver.
Ontem, o FC Porto não foi muito melhor que o Sp. Braga, mas foi
suficientemente melhor para vencer por um golo de diferença. Além disso, o FC Porto
quis sempre chegar ao golo através de um futebol apoiado e atractivo (o Sp.
Braga abusa dos passes longos para as correrias de Lima). E Vítor Pereira (não
merecia aquela birra infantil de Álvaro Pereira) foi o primeiro a querer
alterar o destino do jogo quando trocou Kléber por Varela. Hulk tratou do
resto!
Fica a sensação que este ‘FC Porto 2011/12’ gosta destes cenários de
risco em que a margem de erro é quase nula. A equipa parece confortável quando
fica mais exposta. Já foram duas vitórias em outros tantos jogos (ambos fora de
casa, frente a Benfica e Sp. Braga) que qualquer outra equipa abordaria de
forma cautelosa e correndo poucos riscos. O FC Porto preferiu atacar. Bravo!
Apesar de Vítor Pereira ser o treinador mais contestado das últimas
épocas, temos que o elogiar por ter mantido uma filosofia de ataque nestes
jogos decisivos da época. O FC Porto nunca se escondeu. Não está a ser tão
brilhante como em épocas anteriores, mas só pela personalidade que mostrou na
Luz e em Braga já merece ser campeão.
1 comentário:
@ Ricardo
o sentimento é recíproco ;)
abr@ço
Miguel | Tomo II
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