segunda-feira, 9 de abril de 2012

Um campeão não se esconde, assume-se!

Começamos com uma pequena declaração de Vítor Pereira na conferência de imprensa que antecedeu o jogo: «Este é o momento para colocarmos o clube acima de tudo e de todos». De facto, com a Liga portuguesa em autêntica ebulição (apesar de nem sempre bem jogadas, as recentes jornadas têm ficado marcadas por uma grande carga emocional) só os mais resistentes e unidos poderão sobreviver.
Ontem, o FC Porto não foi muito melhor que o Sp. Braga, mas foi suficientemente melhor para vencer por um golo de diferença. Além disso, o FC Porto quis sempre chegar ao golo através de um futebol apoiado e atractivo (o Sp. Braga abusa dos passes longos para as correrias de Lima). E Vítor Pereira (não merecia aquela birra infantil de Álvaro Pereira) foi o primeiro a querer alterar o destino do jogo quando trocou Kléber por Varela. Hulk tratou do resto!
Fica a sensação que este ‘FC Porto 2011/12’ gosta destes cenários de risco em que a margem de erro é quase nula. A equipa parece confortável quando fica mais exposta. Já foram duas vitórias em outros tantos jogos (ambos fora de casa, frente a Benfica e Sp. Braga) que qualquer outra equipa abordaria de forma cautelosa e correndo poucos riscos. O FC Porto preferiu atacar. Bravo!
Apesar de Vítor Pereira ser o treinador mais contestado das últimas épocas, temos que o elogiar por ter mantido uma filosofia de ataque nestes jogos decisivos da época. O FC Porto nunca se escondeu. Não está a ser tão brilhante como em épocas anteriores, mas só pela personalidade que mostrou na Luz e em Braga já merece ser campeão. 

1 comentário:

Penta disse...

@ Ricardo

o sentimento é recíproco ;)

abr@ço
Miguel | Tomo II