A 4 jornadas do final da
Liga não será precipitado dizer-se que nesta época houve um FC Porto ‘pré-reabertura
do mercado’ e outro FC Porto ‘pós-reabertura do mercado’. Em Janeiro, enquanto o
Benfica andava envaidecido com os seus feitos de primeiro terço de época, que
incluem dois empates com o pior Manchester United da última década e um empate
no Dragão (e as recentes derrotas com Chelsea e Sporting confirmam a comparação
que aqui fizemos entre o Benfica e o Governo: são ambos ‘fortes com os fracos e
fracos com os fortes’), o FC Porto aproveitou para “arrumar a casa”: saíram 5 acomodados
(Fucile, Guarín, Belluschi, Souza e Walter) e entraram Lucho, Janko e Danilo. Mesmo sem
estarem a ser brilhantes (Lucho já não é nenhum jovem, Janko tem dificuldade em jogar em zonas distantes da baliza e Danilo esteve lesionado), os três reforços trouxeram harmonia e
fluidez ao jogo do FC Porto. Se a isso juntarmos o facto daquele futebol
vertiginoso que Jorge Jesus gosta de privilegiar só durar até à Páscoa, está
explicado o ‘pinote’ que o FC Porto deu no campeonato. O FC Porto conquistou 9
pontos ao Benfica em apenas 8 jornadas (tínhamos 5 pontos de desvantagem à
passagem da jornada 18 e temos agora 4 pontos de avanço na jornada 26).
Agora, com apenas 4 jogos
por disputar e com os (importantíssimos) regressos de Danilo e Fernando, o FC
Porto tem tudo para não voltar a vacilar. Como não foi nada fácil chegarmos ao
lugar que ocupamos actualmente, é altura de mobilizarmos as tropas e termos
muita cabecinha. Houve quem deitasse tudo a perder em apenas duas
semanas….
1 comentário:
o meu comentário tem muito pouco de científico e exclusivamente de emocional, mas eu passei a acreditar mais mo banco quando passei a ver por lá o Paulinho Santos. Do meu ponto de vista, foi a grande "aquisição" de inverno. E por coincidência a equipa passou a ter mais personalidade em campo. Mas isto é apenas o "sentir" de um sócio com muitas saudades do Paulinho e, se calhar, estou a ser injusto para com outras pessoas.
Enviar um comentário