Foram duas más notícias em apenas uma semana, e ambas com origem em França (Lyon e Marselha). É desta que a dupla Lucho/Licha se vai separar. Algum dia teria de acontecer... Para mim, não é nada fácil comentar a saída do meu jogador preferido. Lucho era o intocável do 'blog'! Independentemente dos montantes envolvidos nas (possíveis) transferências (e Lucho vale bem mais do que 18 milhões de euros!), as saídas dos dois argentinos vão causar mossa no futebol do FC Porto. Ao mesmo tempo, essas verbas vão servir para tapar alguns buracos (do passivo!). É o preço a pagar pelos caprichos de "roubar" jogadores ao Benfica (ainda que sejam bons!) e por ter um sem número de jogadores sob contrato.
Não seria nada surpreendente se a mais-valia realizada com a venda de Lucho Gonzalez fosse aplicada na compra de, por exemplo, José Antonio Reyes. É nestas alturas que tenho vontade de criticar a SAD do FC Porto. É a razão contra o coração...
Agora, é meter na cabeça que os dois argentinos se vão mesmo embora. É pena, porque não é nada comum uma dupla de jogadores estrangeiros chegar a Portugal e apresentar a mesma cumplicidade de Lucho e Lisandro. E pensar que nem se conheciam quando chegaram ao FC Porto. Provavelmente o segredo está aí, no FC Porto. Vão nascer outros ídolos! É curioso que o FC Porto foi pioneiro na contratação destas duplas de sucesso. No final da década de 30, chegaram ao FC Porto dois croatas, Slavkoo Kordnya e Franjo Petrak, que revelavam uma cumplicidade semelhante à da actual dupla Lucho/Licha. Os dois croatas foram os grandes goleadores do FC Porto nas 2 épocas em que permaneceram na Invicta, sendo responsáveis por 44 (!) dos golos marcados pelo FC Porto no campeonato nacional de 1939/40.
Mais recentemente, houve outras duplas que ficaram na história do clube.
Freitas/Simões, Eurico/Lima Pereira, João Pinto/Jaime Magalhães, Futre/Gomes, Domingos/Kostadinov, Aloísio/Fernando Couto e Drulovic/Jardel, só para citar algumas, eram duplas que se entendiam de forma quase perfeita. Tal como Lucho e Lisandro, 'jogavam de olhos fechados'!
Numa altura em que o futebol europeu se encontra sufocado pelas constantes transacções que a 'Lei Bosman' veio promover, é motivo de orgulho ser adepto de um clube que, durante 4 épocas consecutivas, conseguiu manter nos seus quadros dois jogadores que são constantemente chamados à Selecção da Argentina. Em Portugal, só o FC Porto tem condições para vincular dois grandes jogadores durante tanto tempo. Os pragmáticos dirão que os jogadores passam e o clube fica. É verdade, mas também é na cumplicidade entre os jogadores que se constrói uma cultura de vitória.
Para se perceber melhor a importância dos dois argentinos, nada melhor do que olhar para a última participação do FC Porto na Liga dos Campeões. Dos 13 golos marcados pelo FC Porto na competição, 8 tiveram a participação de um dos dois argentinos.
Jesualdo é um óptimo construtor de equipas, mas... depois não se queixem!
Se nos dessem a escolher, preferíamos que fosse Lisandro a deixar o FC Porto. Lucho preparava-se para ser o '1º capitão' de equipa. Com a passagem de Pedro Emanuel para os escalões de formação, seria Lucho a 'comandar as tropas' (a propósito, já repararam que o FC Porto vai perder os seus 3 'capitães' de equipa: Pedro Emanuel, Lucho Gonzalez e Bruno Alves).
O facto de só muito raramente o FC Porto promover a '1º capitão' um jogador estrangeiro é suficiente para 'El Comandante' continuar a merecer a nossa estima e consideração. O 'Paixão pelo Porto' vai continuar a acompanhá-lo para onde quer que vá!
Mais recentemente, houve outras duplas que ficaram na história do clube.
Freitas/Simões, Eurico/Lima Pereira, João Pinto/Jaime Magalhães, Futre/Gomes, Domingos/Kostadinov, Aloísio/Fernando Couto e Drulovic/Jardel, só para citar algumas, eram duplas que se entendiam de forma quase perfeita. Tal como Lucho e Lisandro, 'jogavam de olhos fechados'!Numa altura em que o futebol europeu se encontra sufocado pelas constantes transacções que a 'Lei Bosman' veio promover, é motivo de orgulho ser adepto de um clube que, durante 4 épocas consecutivas, conseguiu manter nos seus quadros dois jogadores que são constantemente chamados à Selecção da Argentina. Em Portugal, só o FC Porto tem condições para vincular dois grandes jogadores durante tanto tempo. Os pragmáticos dirão que os jogadores passam e o clube fica. É verdade, mas também é na cumplicidade entre os jogadores que se constrói uma cultura de vitória.
Para se perceber melhor a importância dos dois argentinos, nada melhor do que olhar para a última participação do FC Porto na Liga dos Campeões. Dos 13 golos marcados pelo FC Porto na competição, 8 tiveram a participação de um dos dois argentinos.
Jesualdo é um óptimo construtor de equipas, mas... depois não se queixem!Se nos dessem a escolher, preferíamos que fosse Lisandro a deixar o FC Porto. Lucho preparava-se para ser o '1º capitão' de equipa. Com a passagem de Pedro Emanuel para os escalões de formação, seria Lucho a 'comandar as tropas' (a propósito, já repararam que o FC Porto vai perder os seus 3 'capitães' de equipa: Pedro Emanuel, Lucho Gonzalez e Bruno Alves).
O facto de só muito raramente o FC Porto promover a '1º capitão' um jogador estrangeiro é suficiente para 'El Comandante' continuar a merecer a nossa estima e consideração. O 'Paixão pelo Porto' vai continuar a acompanhá-lo para onde quer que vá!


O ex-ponta-de-lança do River Plate sente-se bem é dentro da área! No entanto, a sua condição/compleição física não lhe permite tirar as devidas vantagens do jogo aéreo e dos cruzamentos para a área.
Por isso é que julgamos que um jogador como Adriano teria sido mais útil ao FC Porto do que Ernesto Farías. O ponta-de-lança brasileiro é mais ágil e eficaz no jogo aéreo do que o argentino.
A desforra deu-se 21 anos depois, com o FC Porto (de Octávio Machado) a afastar o Grasshoppers da fase de grupos da Liga dos Campeões.

Recentemente, foi noticiado que regressou a Itália para orientar os juvenis ('Berretti') do Avellino.
Agora, resta-nos aguardar pela rápida adaptação do uruguaio Álvaro Pereira (em cima, na foto). O ex-jogador do Cluj parece ter todos os atributos que caracterizam os bons defesas-esquerdos: é possante, rápido, tem cultura táctica e está completamente adaptado ao futebol europeu (disputou a última 'Champions'). 


Geralmente, os jogadores de meio-campo que são muito dotados tecnicamente (Ibson e Diego, por exemplo) apresentam uma tendência natural para "prender" a bola e adornar demasiado os lances. 
Como treinador, falta-lhe apenas ser campeão da Europa (perdeu todas as finais que disputou frente ao Barcelona), um título que venceu por duas vezes quando era guarda-redes (o FC Porto venceu o troféu em 1986 e em 1990). Franklim foi suplente utilizado (Domingos era o guarda-redes titular) naquela inesquecível final a duas mãos, frente ao Novara, em que o FC Porto chegou ao intervalo do jogo da 2ª mão a perder por 5-1 (venceu 7-5!), e foi titular na 2ª conquista da Taça dos Campeões Europeus, em 1990, frente ao Noia (vitórias por 6-0 e 5-2). A nível internacional, também merecem destaque as duas Taça CERS (era uma espécie de Taça UEFA do Hóquei em Patins) que conquistou enquanto jogador do FC Porto. A primeira, em 1993/94, numa vitória sobre o Vic (derrota por 2-5, na 1ª mão, e vitória por 7-1 na 2ª), e na segunda, em 1995/96, numa vitória sobre outra equipa espanhola, o Tordera (vitória por 3-0, na 1ª mão, e por 7-1 na 2ª).

O Andebol era, até ontem, a modalidade de pavilhão que menos títulos havia conquistado durante a presidência de Pinto da Costa. Com esta vitória, foram igualados os campeonatos conquistados (5) pelo Basquetebol. Ainda assim, muito longe do registo do Hóquei em Patins, que só sabe ganhar! Com o título do Andebol, o «Dragãozinho» garante um excelente baptismo. É novinho mas já tem uma modalidade campeã.
Ao contrário do que se possa pensar, a contratação de Álvaro Pereira não é apenas um capricho da SAD do FC Porto, visando provocar o nosso maior rival. Se assim fosse, o FC Porto também teria garantido outros jogadores (Carlos Martins, Balboa, Aimar, ...) que ingressaram no Benfica, pois não lhe faltavam argumentos financeiros.