As más notícias não largam o FC Porto. Ontem, o Comité de Controlo e Disciplina da UEFA decidiu instaurar um processo disciplinar ao FC Porto na sequência do Apito Final e aquele que Lucho Gonzalez e Lisandro Lopez consideravam ser o jogador mais importante da equipa rescindiu o contrato. Enquanto que a decisão da UEFA será tomada no próximo dia 4 de Junho, a decisão de Paulo Assunção é definitiva: rescisão do contrato!Depois das ameaças físicas que o jogador sofreu, adivinhava-se que algo não estava bem. A renovação, mais do que complicada, parecia mesmo fora de hipótese. Agora, o futuro clube (fala-se na Fiorentina e no At. Madrid) de Paulo Assunção terá de indemnizar o FC Porto no valor dos vencimentos a que o jogador teria direito a receber por mais um ano de contrato, aproximadamente 600 mil euros. Um valor irrisório tendo em conta a importância que o jogador tinha no «onze» do FC Porto. De qualquer forma, não haveria muito a fazer por parte da SAD do FC Porto, ou cobria a proposta milionária que apresentaram ao jogador ou arriscava-se a sofrer o primeiro rombo no barco. E assim foi, a razão foi mais forte que o coração. Compreende-se a posição da SAD, apesar de ser um excelente profissional e um jogador correctíssimo, Paulo Assunção estaria mesmo a pedir uma fortuna para prolongar o seu contrato. É pena o vencimento que o jogador reclama não se enquadrar nos valores praticados em Portugal para um médio defensivo com a sua idade (28 anos). A sua saída só traz uma vantagem: abre a porta ao aparecimento de outro jogador no «onze» do FC Porto, talvez Mario Bolatti. Está desfeito o triângulo (Assunção-Meireles-Lucho) que se complementava na perfeição.



Na semana que antecedeu a Final do Jamor recordámos a celebradíssima vitória na Taça de Portugal, época 1976/77, quando o FC Porto conquistou o troféu ao vencer o Sp. Braga na final por 1-0. Hoje, recuperamos, em duas fotos, o momento da festa do único golo dessa partida, marcado pelo inevitável Fernando Gomes.


Depois das excelentes temporadas que realizou no Spartak Moscovo, Kulkov deixaria a Rússia em 1991 para jogar no Benfica, onde permaneceu durante 3 épocas. No Verão de 1994, esteve envolvido, juntamente com o seu compatriota Sergei Yuran, na transferência sensação do defeso futebolístico português. Os russos deixaram o Benfica e assinaram pelo FC Porto, pelo qual foram campeões nessa mesma época. Ao serviço do FC Porto, Kulkov realizou 24 jogos e marcou 2 golos. Apesar de só ter representado o FC Porto durante um ano, Kulkov fez uma excelente época e formou com o brasileiro Emerson uma dupla fantástica e que se complementava na perfeição no meio-campo do FC Porto de Bobby Robson. Depois de deixar o FC Porto, Kulkov só voltaria a jogar com regularidade em 1998, na segunda época ao serviço do Zenit de São Petersburgo, isto depois de ter representado consecutivamente, e durante apenas uma época, o Spartak Moscovo, o Millwall e novamente o Spartak Moscovo, em 1997. Já em final de carreira, Kulkov ainda jogou no Krylya Sovetov Samara, em 1998, e ainda foi a tempo de regressar a Portugal para uma última época ao serviço do Alverca, em 1999. Depois de terminada a carreira de jogador, Kulkov regressaria a Portugal como técnico adjunto de Anatoly Byshovets, no Marítimo, mas a Federação Portuguesa de Futebol e a Associação Nacional de Treinadores concluiram que Kulkov não tinha habilitações para ser técnico adjunto, acabando o russo por rescindir o contrato. 






Quanto à eliminatória, entre o FC Porto e o Polonia Warszawa, ficou praticamente decidida na 1ª mão, disputada nas Antas a 19 de Setembro de 2002. É que o FC Porto esmagou os polacos com uma goleada (6-0) que impossibilitou o Polonia Warszawa de discutir o acesso à fase seguinte no Stadion Polonii. Jankauskas (aos 20' e aos 56'), Derlei (aos 37'), Maniche (aos 55') e Hélder Postiga (aos 69' e aos 89') foram os autores dos golos do FC Porto que permitiram que a 2ª mão se tornasse num autêntico passeio a Varsóvia. Após a goleada das Antas, José Mourinho optou por deixar de fora da convocatória, no jogo da 2ª mão, alguns habituais titulares. O segundo jogo disputou-se no Stadion Polonii a 3 de Outubro de 2002 e os polacos, feridos no orgulho, acabaram por amenizar a goleada das Antas e venceram o FC Porto por 2-0 (Lukasiewicz aos 67' e Kus aos 81'). 







A Finalíssima disputou-se a 25 de Maio de 2000, tendo o FC Porto vencido o Sporting por 2-0. Já na segunda-parte, um golo de Clayton e outro de Deco permitiram ao FC Porto vencer a sua 10ª Taça de Portugal. 
No FC Porto mostrou todo o seu potencial, sem contudo ter ganho qualquer campeonato nacional. O futebol, tal como a vida, não é justo e Barrigana viu-se arredado de qualquer título durante os 12 (?) anos que representou o FC Porto. É curioso que Barrigana chegou ao FC Porto pouco tempo depois da conquista do título de 1939/40 e acabou por deixar o clube antes da conquista do campeonato nacional de 1955/56. Apesar de tudo, só recentemente Vitor Baía ultrapassou o «Mãos de Ferro» no grupo de guarda-redes do FC Porto com mais jogos disputados no Campeonato Nacional. Ou seja, enquanto que Vitor Baía foi o futebolista que mais títulos venceu a nível mundial, Barrigana não conquistou nenhum. O destino afastou-o dos títulos!

















