terça-feira, 30 de julho de 2013

2+1 ou 1+2?


É o tema que gera maior discussão entre os adeptos do FC Porto nesta pré-época (quem dera a muitos clubes e treinadores europeus terem apenas este tipo de dilemas na pré-temporada…): um meio campo em 2+1 (duplo pivot) ou em 1+2 (apenas um trinco)?
E qual a premissa a aplicar: um meio-campo posicionado em função das ideias do treinador ou um meio-campo posicionado em função das características dos jogadores (e de Fernando neste caso particular)?
Os dois modelos apresentam virtudes e defeitos (seria um tema para discutir durante uma tarde inteira como diz Paulo Fonseca): - Fernando surge mais confortável no 1+2, com um raio de acção mais largo, jogando sozinho à frente da defesa; - a equipa já vinha rotinada com um meio-campo em 1+2, ou seja, vamos correr mais riscos ao alterar o sistema, pelo menos no início; - por outro lado, o duplo pivot permite uma primeira zona de construção com mais critério e versatilidade, e também permite que Lucho Gonzalez fique com uma tarefa mais específica, ficando com maior disponibilidade física para assumir o papel de nº 10 (no entanto, o trinco adversário também fica com uma referência de marcação); Há imperfeições e  virtudes nos dois modelos.
Julgamos que o mais importante é o treinador do FC Porto levar as suas ideias até ao fim. Se a opção definitiva recair num meio-campo em duplo pivot (2+1), então resta-nos respeitar e apoiar essa decisão, esperando que os jogadores a assimilem o mais rapidamente possível. Sem dramas, pois há rotinas e métodos bem mais complicados de assimilar numa pré-época!

Quim (no Rio Ave)


Vlk


quinta-feira, 11 de julho de 2013

Entusiasmo parece não faltar


O primeiro jogo mais a sério que o FC Porto realizou na pré-época ainda não permitiu tirar grandes conclusões, mas já deu para perceber que Paulo Fonseca vai manter o ‘4-3-3’. A grande curiosidade reside em saber quais os planos do treinador para as dinâmicas e posicionamento do trio de meio-campo. Esse planeamento parece estar dependente da possível saída de Fernando, um jogador com características muito próprias e que se ajustam na perfeição ao ‘triângulo invertido’ que o FC Porto privilegia no centro do campo. Quanto mais depressa a situação de Fernando ficar definida (renovação ou saída?), mais cedo Paulo Fonseca definirá o que vai ser o meio-campo do FC Porto em 2013/14. Essa será das poucas incógnitas num FC Porto que este ano surgiu muito criterioso e agressivo no mercado. Há muito tempo que os desejos dos adeptos não coincidiam tanto com as escolhas da ‘estrutura’. Esse eficaz e atempado planeamento levou a que se instalasse uma aura de confiança e entusiasmo nos adeptos. A verdade é que já andávamos a salivar por ver este renovado FC Porto que muito promete. E o que se pede a Paulo Fonseca até é "simples": continuar a ganhar, mas fazê-lo com mais estilo!

PS: O ‘Paixão pelo Porto’ também vai de férias. Regressamos aos ‘posts’ por alturas da ‘Emirates Cup’.

Teresa Herrera 1985, Meia-final: FC Porto - Fluminense (1-0)


Juary (no Santos)


Domingos


quinta-feira, 4 de julho de 2013

Cuidado, serão 10 caras novas (ou mais!)


Diego Reyes, Carlos Eduardo, Tiago Rodrigues, Josué, Hector Herrera, Ricardo e Licá já estão garantidos. Se a estes 7 juntarmos os 3 que ainda pretendemos (Quintero, Bernard e Ghilas), serão pelo menos 10 as caras novas no plantel 2013/14. Está garantido o entusiasmo para os jogos de pré-época, mas é preciso não correr o risco de confundir a ‘qualidade do plantel’ com a ‘qualidade do onze’. O plantel vai ter mais soluções, mas a integração dos novos reforços vai ser mais demorada (mais de metade correm o risco de não ser utilizados no «onze» inicial, pelo menos numa primeira fase).
Num puro exercício teórico, arriscamos a dizer que neste momento estarão apenas 2 ou 3 lugares disponíveis no «onze» para os que agora chegaram ao FC Porto. Helton, Danilo, Alex Sandro, Mangala, Otamendi (ou Maicon), Defour, Lucho e Jackson tem presença quase garantida no «onze», ou seja, apesar dos novos reforços nos terem deixado de ‘água na boca’, no início será difícil satisfazer todos. Hector Herrera, Licá e Bernard (a concretizar-se a transferência!) são as nossas apostas para, numa primeira fase, preencherem os lugares em aberto.
Assim, só mais para a frente saberemos se o FC Porto ficou de facto mais forte. O que não podemos negar é que foi feito um esforço para aumentar a qualidade das segundas linhas e dessa forma minimizar o efeito do desgaste no último terço da época (seria assustador correr o risco de ver novamente o FC Porto apresentar-se na Luz com um banco composto apenas por jogadores da equipa B).
Mas há uma circunstância que joga a favor de Paulo Fonseca e dos muitos jogadores que agora chegaram: o FC Porto não terá necessidade de mexer no ‘sector defensivo’, o alicerce que vai ajudar a suportar as várias experiências que no início o treinador terá necessariamente de fazer do meio-campo para a frente.

Jorge Couto


1948 - A primeira participação no Teresa Herrera


Geraldão