quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Notas soltas


A última jornada da primeira liga trouxe de novo à liça a propensão inata, diria mesmo patológica, que os adeptos do clube de todos os regimes possuem em se queixar das arbitragens sempre que não conseguem ganhar um jogo. Então não é que o juiz do encontro em dois lances de dúvida decidiu em favor da Académica? Não deixa de ser ridículo ver as figuras que algumas pessoas da nossa praça fazem em defesa do “outro clube” e a verdadeira campanha de vitimização que os seus dirigentes já encetaram, contando com o apoio e o amparo que possuem na comunicação social indígena, preparando assim os seus mais “crentes adeptos” para que se algo correr mal, como nós esperamos que aconteça, os culpados já estejam encontrados. No que concerne ao rescaldo da prestação da equipa azul e branca talvez ainda seja muito cedo para avaliar o desempenho sem Hulk. Porém, os primeiros indícios são animadores e estabelecendo uma analogia com igual período da época passada, diria que a performance da mesma está uns furos acima. De registar a prestação de Vítor Pereira na conferência de imprensa depois do jogo com o Beira-Mar e a forma descomplexada com que abordou o posicionamento de James em campo. Não querendo discutir aqui a argumentação usada, constato que nos anos mais recentes existe uma clara dificuldade dos treinadores na forma como devem colocar no terreno de jogo os homens mais criativos e a solução mais fácil, e óbvia, é pô-los encostados às faixas laterais dando-lhe alguma liberdade de movimentos e VP não é diferente de outros. No entanto, tudo leva a supor que não seja um assunto definitivamente encerrado nem muito menos tabu. Do fim de semana fica ainda uma nota positiva para a equipa B dos dragões que alcançou a sua primeira vitória no reduto do Vitória de Guimarães e as coisas começam assim a desanuviar um pouco.

Amândio Rodrigues

«Curiosidades FCP» - O bilhete do Denizlispor - FC Porto, Taça UEFA 2002/03


Começamos a antecipar a jornada europeia da próxima semana recuperando mais um ingresso de um jogo do FC Porto nas competições da UEFA. Desta vez recuamos à emocionante e gloriosa caminhada que nos levou a Sevilha, em 2002/03, recuperando o bilhete do Denizlispor - FC Porto, jogo da 2ª mão da 4ª eliminatória da Taça UEFA 2002/03.
Os turcos estavam a ser a grande sensação da prova (eliminaram o Lorient, o Sparta de Praga e o Lyon), mas não resistiram ao futebol avassalador do  FC Porto de Mourinho. Os 6-1 (!) da 1ª mão (ainda no antigo Estádio das Antas) permitiram-nos visitar a Turquia sem qualquer pressão, tendo Mourinho aproveitado o jogo frente aos turcos para dar minutos aos menos utilizados. O suficiente para continuarmos invencíveis na prova: 2-2 (Derlei, aos 42’; Ersen, aos 52’; Ozkan, aos 58’; e Clayton, aos 84’).

A «foto do dia» - Madjer e Futre


Hoje recuperamos uma foto do momento que marcou o reencontro entre Madjer e Futre depois de terem deixado o FC Porto. Os dois craques que marcaram a excitante década de 80 do FC Porto reencontraram-se na Liga espanhola (2ª metade da época 1987/88), Madjer ao serviço do Valência e Futre com a camisola do At. Madrid. 

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Fome de golos!


O regresso do FC Porto ao Dragão, depois da vitória (também por 4-0) frente ao Vit. Guimarães, ficou marcado por mais uma exibição segura e, aqui e ali, entusiasmante. Se recuarmos a Setembro de 2011, chegamos facilmente à conclusão que este FC Porto joga melhor futebol do que há um ano atrás. E há outro ‘upgrade’ em relação à época passada: este ano parece haver mais “fome de golos” nestes jogos de dificuldade média-baixa. Um óptimo sintoma! Ainda assim, nota-se neste momento que o ataque é o único sector onde há menos rotinas e entendimento. Compreensível, pois há 2 jogadores (Kléber e Iturbe) que chegaram o ano passado ao clube e outros dois (Jackson e Atsu) que só chegaram esta época. Ou seja, sobram apenas Varela e James com ‘mais anos de FC Porto’. Se a isso juntarmos uma média de idades relativamente baixa (22 anos) destes 6 jogadores disponíveis para o ataque, chegamos à conclusão que Vítor Pereira pode vir a ter aqui um problema.
Em caso de lesões ou castigos, teremos sempre de recorrer a 3 jovens jogadores (Iturbe, Kléber ou Atsu) com pouca experiência a este nível. Ou seja, se na defesa e no meio-campo parece haver alguma harmonia entre o nº de jogadores disponíveis e a maturidade que se exige a quem joga no FC Porto, no ataque a baixa média de idades pode tornar-se um ‘handicap’. E não é apenas esse item a influenciar neste momento o ataque do FC Porto. Nota-se que também falta cumplicidade entre alguns jogadores. James Rodriguez e Jackson Martinez formam neste momento o único elo de cumplicidade que existe entre os 6 jogadores que Vítor Pereira dispõe para o ataque (compreensível, pois são ambos colombianos e já se conheciam da Selecção). Ou seja, vamos precisar de tempo para que todos os outros criem rotinas. Até lá, vamos sendo suportados pelos excelentes alicerces (guarda-redes, defesa e meio-campo) que o FC Porto providenciou para 2012/13 e pela.... cultura de vitória!

A «foto do dia» - Mlynarczyk


Voltamos a dedicar um ‘post’ ao ‘Mly’. Recuamos ao Campeonato do Mundo ‘México 86’ com uma foto (autografada pelo próprio!) do guarda-redes polaco que foi campeão europeu pelo FC Porto em 1986/87.   

«Curiosidades FCP» - Rui Barros, ‘lo straniero dell’anno’


Recordamos Rui Barros recuperando uma primeira página da ‘Hurrá Juventus’ (edição de Junho de 1989), a revista oficial do clube de Turim. O nosso ex-avançado foi eleito o melhor estrangeiro do ano da ‘Vecchia Signora’ em 1988/89, a época seguinte a ter deixado o FC Porto.  

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O que se passa com a equipa B do FC Porto?


Seis jogos, três derrotas e outros tantos empates, 4 golos marcados e 9 sofridos é o magro pecúlio alcançado pela equipa B dos dragões, que este ano participa na segunda liga e que está a dar uma má imagem de um clube ganhador. Num plantel formado por 28 jogadores podemos encontrar atletas de 8 países diferentes; Portugal (17), Brasil (5) e depois vários com um; Sérvia, Colômbia, Senegal, Zâmbia, Nigéria e França, um verdadeiro albergue Espanhol. As razões deste relativo insucesso são para nós desconhecidas e de difícil escrutínio, uma vez que não visualizamos todos os jogos, no entanto há algo que se vê à vista desarmada, a lentidão com que tudo é feito demasiado previsível e sem grande pressão sobre os adversários. As equipas B podem e devem ser um bom tubo de ensaio para a principal, uma espécie de incubadora, mas que deve ter a mesma matriz tática e acima de tudo o mesmo ADN, vencer.
Amândio Rodrigues

A «foto do dia» - Custódio Pinto


Hoje dedicamos uma foto ao Custódio Pinto (‘capitão’) em posse da Taça de Portugal conquistada no Jamor, em 1967/68. Este foi o primeiro e único troféu que o FC Porto conquistou na década de 60. Foi escasso mas importantíssimo dadas as circunstâncias: o ‘Estado Novo’ e o proteccionismo aos clubes de Lisboa estavam no seu auge!

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Novo ciclo, novas vitórias!


Foi boa a estreia do FC Porto na nossa 17ª participação na Liga dos Campeões (igualamos Barcelona e Real Madrid e só somos superados pelo recordista Manchester United, em total de participações na prova). O FC Porto abordou o jogo com a noção de que seria extremamente importante iniciar a ‘Champions’ com uma vitória. Isso notou-se logo no início, fase em que o FC Porto preferiu controlar a bola e o adversário de forma a não ser surpreendido e evitar ‘correr atrás do prejuízo’. Exibição lúcida e pragmática que nos levou a fazer o óbvio: vencer uma equipa que, na fase de grupos da ‘Champions’ da época passada, sofreu 3 derrotas nos 3 jogos realizados no seu estádio. O Dinamo mistura alguns veteranos (Simunic, Tonel, Leko,…) com jovens (Vida, Cop, Peko,….) com pouca experiência a nível europeu. São bravos, mas algo permeáveis. Será surpreendente se não somarmos mais 3 pontos no jogo da 5ª jornada. 
Ontem era importante para o FC Porto começar o ‘ciclo pós-Hulk’ com uma vitória. Só foi pena que o trio mais avançado da equipa não tenha acompanhado a qualidade exibicional do resto da equipa, principalmente do meio-campo (sector fortíssimo do FC Porto, com Defour, Lucho e Moutinho a “abafarem” a bola). Varela e Jackson estiveram demasiado trapalhões e inconsequentes, enquanto que James foi muito perseguido pelos adversários (vai ter que se habituar!). Culpa também dos croatas que raramente quiseram jogar, preferindo a ‘táctica do autocarro’ (surpreendeu-nos a postura ultra defensiva do Dinamo).
Com a vitória de ontem, o FC Porto fica com o ‘elan’ reforçado para a recepção ao PSG. O jogo frente aos franceses será abordado com muito mais audácia e confiança.
PS: a confirmação da (justíssima) extensão do castigo de Luisão às provas internacionais só prova que a propaganda indígena é algo que só tem expressão num país mesquinho e limitado como o nosso; 

A «foto do dia» - Seninho


Hoje recordamos Seninho, o avançado que no final da década de 70 trocou o FC Porto pelos dólares americanos. Nesta foto, vemos o Seninho com a camisola do Cosmos em acção num dos muitos sintéticos que na altura eram utilizados na liga norte-americana.  

«Curiosidades FCP» - FC Porto - Dinamo de Zagreb, Taça dos Vencedores das Taças 1983/84


A nossa estreia na ‘Champions 2012/13’, frente ao Dinamo de Zagreb, é pretexto para recordarmos a eliminatória que disputámos com os croatas na Taça dos Vencedores das Taças 1983/84. Recordamos o confronto da 2ª mão dessa eliminatória recuperando dois ingressos que deram acesso a dois sectores distintos (‘Superior’ e ‘Arquibancada’) do antigo Estádio das Antas.
Depois da derrota em Zagreb, por 2-1 (Kranjcar , aos 25’, Fernando Gomes aos 65’, e Kranjcar aos  75’), o FC Porto só passou para a frente da eliminatória aos 86 (!) minutos do jogo da 2ª mão. O inevitável Fernando Gomes marcou o golo que valeu a passagem à 2ª eliminatória, dando aí início à caminhada que nos levou à final de Basileia. 

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O dia seguinte


Depois da pausa para os jogos da seleção e do fecho definitivo do mercado, é tempo de fazermos uma breve reflexão sobre as consequências de tudo isto. O grande drama é este: os chamados grandes, nacionais, precisam de faturar uns milhões largos para se manterem à tona de água, alimentar toda a entourage que gravita à sua volta e continuarem competitivos e vitoriosos. Não se estranha por isso, que as cláusulas de rescisão sejam vistas com uma espécie de garantia, que nalguns casos dão escassa margem de manobra aos clubes para negociarem, mas que à partida nunca serão batidas na totalidade. Foi o que aconteceu com a venda de Hulk, do ponto de vista desportivo foi uma mau negócio, financeiramente, como já dissemos, foi o possível, no entanto há algo que devemos dar por adquirido: o clube vai continuar a ganhar, já assim foi no passado quando saíram jogadores carismáticos e vai com toda a certeza ser assim no futuro. O facto de a transferência ter acontecido depois do fecho do mercado em Portugal, impossibilitou os dirigentes da SAD portista de encontrarem um substituto, o que à primeira vista não é mau de todo. Não será muito fácil descobrir um jogador com as características do Incrível, primeiro porque não abundam e segundo porque os que há são inacessíveis para um clube da dimensão do nosso. Posto isto, se a venda de Hulk para o Zenit tem acontecido mais cedo, muito provavelmente seria contratado alguém para o seu lugar que seguramente não poderia dar as mesmas garantias. Assim até janeiro a contratação de um novo jogador vai depender muito do que Vítor Pereira consiga fazer com o plantel de que dispõe, pode muito bem acontecer que não seja necessário que tal suceda. Numa opinião muito pessoal, diria que o sucesso desta época passa muito por aquilo que o treinador azul e branco consiga extrair de um naipe de jovens jogadores sedentos de afirmação. Uma boa notícia: a continuidade de João Moutinho, de alma e coração no clube, que se afigura, na minha modesta opinião, mais importante do que a saída de Hulk. O reaparecimento de Varela no jogo de Portugal merece também um registo positivo, perfilando-se como um dos candidatos ao lugar em aberto na frente de ataque portista.
Amândio Rodrigues

«Curiosidades FCP» - Branco e o Génova


Na semana anterior recordámos aqui uma foto do Branco com a camisola da selecção do Brasil. Hoje, dedicamos-lhe outro ‘post’ recordando a sua passagem pelo Génova. O nosso ex-lateral-esquerdo representou este histórico italiano depois de deixar o FC Porto, em 1990/91. 

A «foto do dia» - Nóbrega


Voltamos a dedicar uma foto ao Nóbrega, uma lenda portista das décadas de 60 e 70. Apesar de ao serviço do FC Porto apenas ter conquistado uma Taça de Portugal (em 1967/68), este contagiante e explosivo extremo-esquerdo foi durante muito anos uma das maiores referências do balneário portista. 

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O FC Porto e ‘A BOLA’


Numa altura em que a relação entre o FC Porto e o jornal ‘A BOLA’ já nos começa a causar algum enfado (o caso ‘Apito Dourado’ fez renascer um ódio adormecido), é altura de avaliarmos melhor esta difícil relação entre o clube e um órgão de informação.
É interessante verificar que o sucesso e crescimento do FC Porto tem sido proporcionalmente acompanhado pela perda de qualidade de um jornal que já foi de referência. E até no que aos seus quadros e colaboradores diz respeito a bitola do jornal ‘A BOLA’ baixou. A escrita entusiástica e cativante de outrora tem vindo a dar lugar à brejeirice e à maledicência. Confessamos que nos causa algum desconforto que uma instituição como o FC Porto esteja constantemente melindrada com os seus artigos de opinião e capas de jornal.
O jornal ‘A BOLA’ é livre de ter a linha editorial que entender. E até é livre de legitimar as acções de um presidente como Vale e Azevedo, como em tempos fizeram (que vergonha!). O facto de alguns dos seus jornalistas se reunirem com o actual presidente do Benfica deve ser censurável? Na nossa opinião não, pelo menos da parte da opinião pública. Os adeptos e sócios do Benfica é que terão de avaliar se esse comportamento da sua direcção é condizente com a história e cultura do clube.
O FC Porto só tem que fazer o que tem feito até aqui: continuar a vencer e a conquistar mais títulos. Não percamos tempo a emitir comunicados de resposta a artigos e capas de jornal. As provocaçõezinhas que a imprensa faz ao FC Porto devem ser tratadas em ‘tertúlias de café’!

«Curiosidades FCP» - Ivic e o Dinamo de Zagreb


O primeiro jogo do FC Porto na Liga dos Campeões, frente ao Dinamo de Zagreb, é pretexto para recordarmos um treinador que orientou os dois clubes: Tomislav Ivic.
Recuperamos uma edição de 1984 da revista oficial do clube croata que trouxe à capa este já falecido ex-treinador do FC Porto. Curiosamente, o nosso próximo adversário na ‘Champions’ foi o último clube que Ivic orientou antes de chegar às Antas.  

A «foto do dia» - André


Hoje dedicamos uma foto ao André, o trinco que se transformou num ícone do FC Porto da década de 80. 

«Curiosidades FCP» - O programa oficial do FC Porto - Gotemburgo, Liga dos Campeões 1992/93


Com a estreia do FC Porto, na ‘Champions’, cada vez mais próxima, recordamos um nosso anterior jogo na competição recuperando a capa do programa oficial do FC Porto - Gotemburgo, jogo da última jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões 1992/93.
Uma vitória do FC Porto, por 2-0 (golos de Zé Carlos, aos 46’, e Timofte, aos 52’), foi insuficiente para acedermos à final da prova (naquela altura, acediam à final da competição os dois vencedores de cada grupo). O nosso grupo foi ganho pelo AC Milan, que nessa edição da ‘Champions’ disputou a final com o Marselha. 

terça-feira, 4 de setembro de 2012

O negócio possível


Não foi o melhor negócio do mundo, foi o negócio possível. Hulk poderia ter gerado uma mais valia superior para o FC Porto? Podia, mas os jogadores valem aquilo que pagam por eles. E a verdade é que o FC Porto nunca tinha arrecadado um valor tão alto por uma transferência como arrecadou nos casos de Hulk e Falcão (80 milhões de euros pelos dois jogadores, uma quantia brutal!).
Julgamos que se a transferência de João Moutinho para o Tottenham se tem concretizado, a SAD do FC Porto teria sido mais inflexível na transferência de Hulk. Mas este Verão era necessário realizar uma mais valia entre 30 a 40 milhões de euros (há vencimentos para pagar e um empréstimo obrigacionista de quase 20 milhões de euros que se vence no final deste ano).
Em termos de plantel, o FC Porto continuará forte. Vítor Pereira não se pode queixar: tem o maior orçamento do futebol português e 4 potenciais substitutos para o Incrível (Varela, Atsu, Iturbe e Kelvin). Jorge Jesus é que já não poderá dizer o mesmo. O treinador do Benfica viu-se de um momento para o outro sem dois indiscutíveis (Javi e Witsel) sem que a sua direcção garantisse qualquer alternativa (o meio-campo ficará limitado a Matic e Carlos Martins). Luís Filipe Vieira deixou Jesus de calças na mão. Aliás, de meio-campo na mão!

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

O melhor pode estar para vir!


Foi um final de semana cheio e excitante para o FC Porto. Sorteio da Liga dos Campeões na 5ª feira, fecho de mercado na 6ª feira e jogo no Algarve no Sábado. Na ‘Champions’, destaque mais uma vez para a nossa presença no pote dos ‘cabeças-de-série’, um estatuto que nos convida (e obriga!) a assumir o favoritismo à passagem à fase seguinte (esperamos garantir a qualificação na 5ª jornada, aquando da recepção ao Dinamo de Zagreb). Quanto ao fecho do mercado, não podemos deixar de nos congratular pelas permanências de Hulk e João Moutinho (julgamos que o carácter e profissionalismo de ambos dificilmente os levará a assumir a postura desinteressada que jogadores como Raul Meireles ou Álvaro Pereira mostraram recentemente ao verem as suas saídas para o estrangeiro abortadas). Hulk é um caso especial (por algum motivo Pinto da Costa o considera o único jogador insubstituível do actual plantel) e não foi surpreendente que o presidente tenha sido intransigente nas negociações que poderiam levar à sua saída. As contas são fáceis de fazer: se Thiago Silva e Javi Martinez (transferidos para PSG e Bayern de Munique, respectivamente), custaram, aproximadamente, 40 milhões de euros, Hulk nunca valerá menos de 60 milhões!
Agora o ‘jogo jogado’. Depois da exibição quase perfeita que, em termos defensivos, o FC Porto realizou frente ao Vit. de Guimarães, acabou por ser algo surpreendente que tenhamos sido algo permeáveis frente ao Olhanense, principalmente nas duas laterais. É que frente ao Vitória, Danilo e Alex Sandro não se limitaram a dar profundidade aos flancos, também foram importantíssimos na transição defensiva. Algo a afinar nos próximos jogos….
O que desejamos mesmo é que aquela exibição apática e preguiçosa que o FC Porto nos ofereceu em Barcelos não se repita tão cedo. Seria frustrante assistir a mais uma época de exibições intermitentes e futebol de intensidade média/baixa. Nesse particular, os dois últimos jogos, frente a V. Guimarães e Olhanense, deixaram boas indicações: o FC Porto jogou com entusiasmo e desenvoltura. E frente ao Olhanense foi capaz de fazer algo que na época passada raramente conseguia: dar a volta ao jogo quando se via em desvantagem. Prenúncio de que o melhor pode estar para vir!

A «foto do dia» - Branco


Hoje, na «foto do dia», recordamos Branco, o extraordinário lateral-esquerdo campeão pelo FC Porto em 1989/90 (marcou 4 golos nessa edição da Liga). Nesta foto, vemos o internacional brasileiro com a camisola da Selecção do Brasil.   

«Curiosidades FCP» - Mike Walsh


Recentemente dedicámos um ‘post’ a Mike Walsh, o avançado irlandês que representou o FC Porto no início da década de 80. Hoje recordamos a sua passagem por um histórico da ‘Premier League’: o Everton, clube que Walsh representou ainda antes de chegar às Antas. 

«Curiosidades FCP» - O programa oficial do FC Porto - Varzim, I Divisão 1967/68


Recuperamos mais um programa oficial (custou um escudo!) relativo a um jogo do FC Porto no campeonato nacional. Desta vez recuamos à longínqua época de 1967/68 (o nosso treinador era José Maria Pedroto) com a capa do programa oficial do FC Porto - Varzim, disputado nas Antas a 10 de Dezembro de 1967 (vitória do FC Porto, por 3-0).