quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Um sistema para a Champions?

No último Domingo, Jesualdo Ferreira surpreendeu ao abdicar do 4-3-3 em prol do 4-4-2 losângulo. Para uns, o técnico do FC Porto nunca deveria ter abdicado do seu sistema em função do adversário, enquanto que para outros, o clássico foi uma excelente oportunidade de testar outro sistema, antecipando futuros confrontos na Liga dos Campeões. Recorde-se que o 4-4-2 foi um sistema que o FC Porto de Mourinho (na foto) privilegiava quando venceu a Liga dos Campeões em 2004. Nessa altura, o FC Porto tinha cinco jogadores que interpretavam na perfeição as dinâmicas de meio-campo do clássico 4-4-2: Costinha, Alenitchev, Pedro Mendes, Deco e Maniche. O problema é que o FC Porto de Jesualdo tem melhores intérpretes para o 4-3-3 do que para o 4-4-2 em losângulo. Enquanto que Mourinho podia escolher quatro jogadores daquele grupo de cinco, sem prejuizo da qualidade de jogo, Jesualdo está mais limitado nas escolhas para o losângulo de meio-campo. Com Lucho Gonzalez, Raúl Meireles e Paulo Assunção garantidos, fica a faltar um vértice para o losângulo que dê garantias suficientes para potenciar esse sistema. Neste momento, as alternativas Marek Cech, Mario Bolatti, Kazmierczak e Mariano Gonzalez ainda não mostraram qualidade suficiente para assumirem essa responsabilidade. Duvidamos que, perante estas soluções, Jesualdo opte pelo 4-4-2 como primeiro sistema na Champions League. Aliás, com o regresso antecipado da CAN, Tarik Sektioui voltará a ser aposta do Professor. Certamente que, contra o Schalke 04, Jesualdo irá manter o clássico 4-3-3, mas se o FC Porto vier a defrontar equipas tacticamente mais evoluídas (do sul da Europa), não será surpreendente se utilizar o 4-4-2. Mas quem será o 4º homem do losângulo? Um reforço de Janeiro?

O «cromo do dia» - Wetl

É um jogador que se pode orgulhar de ter sido campeão nacional nos dois únicos países onde jogou: na Áustria e em Portugal.
Arnold Wetl nasceu em Eibiswald (Áustria) a 12 de Fevereiro de 1970. Antes de chegar ao FC Porto representou o Sturm Graz durante 6 épocas. As boas exibições ao serviço do Sturm Graz permitiram-lhe chegar à Selecção da Áustria (na foto), acabando nessa altura por chamar a atenção de alguns clubes mais cotados. O FC Porto acabou por ser o único clube que representou fora do território austríaco. Depois de deixar as Antas, regressou à Áustria, jogando durante 4 épocas ao serviço do Rapid de Viena. Em 2001/02, 6 anos depois de ter saído, voltou ao seu clube do coração, o Sturm Graz, acabando a carreira em 2005/06, ao serviço do FC Gratkorn, também da Áustria.
Wetl foi um centro campista que chegou às Antas na época 1996/97, e que acabou por ficar no FC Porto apenas um ano porque era muito pouco utilizado por António Oliveira. Jogador possante e com excelente pé esquerdo, deixou na memória de todos os portistas o golo que marcou ao Benfica na segunda mão da Supertaça Cândido de Oliveira, da época 1996/97. Aliás, se Wetl não tem marcado na goleada (5-0) ao Benfica, no Estádio da Luz, certamente que já ninguém se lembraria do austríaco.

A «foto do dia» - Co Adriaanse e a Taça

Foi o último troféu que Co Adriaanse conquistou como treinador. Depois de alguns anos a orientar equipas com menor ambição que o FC Porto, o técnico holandês conquistou logo dois troféus na sua estreia em Portugal. Depois do campeonato, seguiu-se a conquista da Taça de Portugal (na foto) frente ao Vit. Setúbal. Apesar de durante toda a sua carreira não ter vencido competições prestigiantes, Co Adriaanse coleccionou alguns feitos e distinções de valor. Em 1986 e 1989 foi o responsável principal pela subida à primeira divisão holandesa do PEC Zwolle e do FC Den Haag, respectivamente. Em 2004, ao serviço do AZ Alkmaar, e já depois de ter orientado o Ajax, foi considerado o melhor treinador holandês do ano (Troféu Rinus Michels), distinção que repetiria em 2006, ao ser considerado treinador do ano em Portugal.
Recentemente, a FIFA condenou o treinador holandês a pagar 1,15 milhões de euros de indemnização ao FC Porto, por ter rescindido o contrato com o clube sem justa causa. O Comité do Estatuto do Jogador da FIFA considerou que as explicações do treinador "contêm várias contradições e que este é o responsável pela quebra do contrato de trabalho, de forma unilateral". O caso remonta a 9 de Agosto, quando, a dez dias do arranque oficial da época, o treinador holandês abandonou o FC Porto no estágio que realizava na Holanda.
Uma mancha na carreira do controverso Co Adriaanse.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Campeão do desperdício!

Foi um FC Porto romântico, e pouco realista, aquele que hoje se apresentou em Alvalade. A diferença pontual na tabela classificativa acabou por condicionar o FC Porto que, provavelmente, nunca terá jogado em Alvalade tão desinibido e com tão pouca pressão.
Apesar de tudo, foi pena o FC Porto não ter aproveitado metade das oportunidades que criou!
Num jogo aberto e com as duas equipas a quererem vencer, o FC Porto, talvez motivado pela diferença pontual, entrou personalizado e...desconcentrado!
Desta vez, ao querer e à ambição do campeão, faltou aquele rigor defensivo a que a equipa de Jesualdo já nos habituou. O Professor resolveu surpreender tacticamente ao colocar Marek Cech como médio interior esquerdo. A intenção era boa, pois iria permitir retirar posse de bola aos quatro homens do meio campo do Sporting, e é exactamente nessa posição que o eslovaco apresenta melhor rendimento, mas acabou por não resultar devido a 5 minutos, de desconcentração colectiva, que deitaram tudo a perder. Helton acabou por ficar ligado aos dois golos do Sporting. No primeiro, facilitou ao tentar segurar um remate forte e, no segundo, não teve sorte quando desviou a bola na direcção da cabeça de Izmailov.
No segundo tempo, o jogo foi de sentido único. O FC Porto continuou a desperdiçar oportunidades (Lucho desperdiçou 4, sozinho frente a Patrício!) e o Sporting, devido ao mau momento que atravessa, limitou-se a bombear bolas para a frente. Nesse período, faltou ao campeão mais serenidade na hora do remate.
Apesar das falhas de concentração, e do mérito do adversário, o FC Porto até nem jogou mal, mas perdeu!

«Curiosidades FCP» - Camacho e o FC Porto

Apesar de nos últimos tempos, como treinador, ter sido várias vezes derrotado pelo FC Porto, José Antonio Camacho já eliminou o actual campeão nacional por duas vezes na Taça dos Clubes Campeões Europeus. Ao serviço do Real Madrid, e ainda como jogador, o actual técnico do Benfica defrontou o FC Porto nas competições europeias das épocas 1979/80 e 1987/88. Duas eliminatórias, frente ao Real Madrid, que ainda hoje muitos portistas recordam, pelo facto de, em ambas as ocasiões, o FC Porto ter estado muito perto de eliminar os espanhóis. Na época 1979/80, e depois de eliminar o AC Milan na primeira eliminatória, o FC Porto recebeu o Real Madrid na primeira mão, tendo vencido nas Antas por 2-1 (Gomes aos 35' e aos 40', e Laurie Cunningham aos 52'). Mas, na segunda mão, o Real Madrid venceria em Chamartin por 1-0, com um golo de Benito marcado aos 71 min., e avançaria para os Quartos-de-Final.
Na época 1987/88, os dois clubes voltaram a encontrar-se na segunda eliminatória da competição. Desta vez, a primeira mão foi jogada em Valência, devido à interdição de Chamartin, e o Real Madrid voltou a derrotar o FC Porto. Depois de estar a vencer com um golo de Madjer, marcado aos 59 min., o FC Porto permitiu que os espanhóis dessem a volta ao resultado com golos de Hugo Sanchez, aos 81 min., e de Sanchis, aos 90 min. Na segunda mão, perante um Estádio das Antas superlotado, o FC Porto adiantou-se no marcador por Sousa, aos 23 min., mas o Real Madrid daria novamente a volta ao jogo, e à eliminatória, marcando por duas vezes, ambas por Michel (aos 54' e aos 70'). Ou seja, nessas quatro partidas, o FC Porto esteve na frente do marcador em três delas mas, no conjunto das duas eliminatórias, acabou por ser eliminado pelo Real Madrid de...Camacho!
Depois de terminar a carreira de jogador, Camacho voltaria a cruzar-se com o FC Porto e, ainda recentemente, a sua forte ligação emocional ao Benfica "obrigou-o" a recusar um convite para orientar o actual campeão nacional.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

"Amo este clube!"

Foram as primeiras palavras do cigano depois de prolongar o contrato com o FC Porto. Foram até agora 4 anos de empatia perfeita entre o homem das trivelas e os adeptos. Quaresma chegou ao FC Porto no Verão de 2004, envolvido na transferência de Deco para o Barcelona. Nessa altura, o FC Porto recebeu o «Harry Potter» e mais 20 milhões de euros. Ou seja, Quaresma veio para o FC Porto de graça. Uma autêntica oferta do Barça!
Quatro anos depois de ter chegado, o FC Porto renova-lhe o contrato e passa a deter 100% do seu passe. Excelente operação estratégica da SAD, numa altura em que se aproxima a fase decisiva da Liga dos Campeões e o Campeonato da Europa. Vai ser preciso muito dinheiro para levarem o «Harry Potter»!

PS: Esperemos que a falta de tensão, no clássico de Domingo, não leve o campeão a iniciar o jogo de forma preguiçosa. Não estando em causa a liderança do campeonato, teremos de encontrar um estímulo para vencer o Sporting. A motivação associada aos grandes classicos será suficiente para resgatar atitude e querer ao FC Porto? E a possibilidade de aumentar a vantagem, será estímulo suficiente para tentar vencer ou a cultura de vitórias do FC Porto não precisa de estímulos?

«Curiosidades FCP» - O FC Porto e o jovem José Maria

Hoje, nas «Curiosidades FCP», recuperamos o primeiro encontro de Pedroto com o clube que viria a representar durante várias épocas. Foi um feliz e casual cruzamento entre o carismático técnico e o clube da sua vida: o FC Porto!
Com a idade de 7 anos, José Maria Pedroto viu-se obrigado a deixar o interior do país e rumar à cidade do Porto onde o pai foi colocado para prestar serviço num quartel da cidade. O pai de Pedroto, antigo Capitão do Exército português, viria a falecer um pouco mais tarde deixando o jovem José Maria entregue aos cuidados do Colégio Araújo Lima, junto ao velhinho Campo da Constituição. Foi aí que viu jogar o FC Porto pela primeira vez. Apesar de internado num colégio, Pedroto aproveitava os seus tempos livres para ver jogar o FC Porto no pelado da Constituição. O seu ídolo de infância, Pinga, era nessa altura o maior protagonista da equipa do FC Porto, e o génio que toda a cidade queria ver jogar durante as tardes de Domingo.
Essa feliz afinidade cruzou o destino de José Maria Pedroto com o do clube pelo qual se sagraria mais tarde campeão nacional, primeiro como jogador e mais tarde como treinador.

A «foto do dia» - O FC Porto na estreia do Molde na Champions League

O FC Porto apadrinhou a estreia do Molde na Liga dos Campeões. Os noruegueses, de forma a perpetuarem esse momento, resolveram criar uma cartaz promocional (em cima) para promover a estreia do clube na Champions.
Os dois clubes encontraram-se na época 1999/00 depois de o Molde ser a grande sensação das pré-eliminatórias da Liga dos Campeões. Na segunda pré-eliminatória, os noruegueses eliminaram o CSKA de Moscovo depois de vencerem os russos, na segunda mão, por claros 4-0! Apesar do aviso, os espanhóis do RCD Maiorca também cairam aos pés do Molde. Depois do empate a zero na primeira mão, o RCD Maiorca cedeu novo empate (1-1) em casa, avançando o Molde para a fase de grupos. O sorteio ditou que os noruegueses defrontassem o FC Porto no jogo de estreia na competição (o Molde ficou colocado no Grupo E juntamente com FC Porto, Real Madrid e Olympiakos). Nesse jogo, disputado na Noruega a 14 de Setembro de 1999, o FC Porto desperdiçou inúmeras oportunidades de golo, acabando por vencer apenas por 1-0, depois de Deco marcar já perto do final da partida. O Molde, apesar de ter ficado na última posição do grupo, conseguiu vencer o Olympiakos em casa por 3-1, enquanto que o FC Porto seria segundo classificado do grupo, atrás do Real Madrid.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Os clássicos em Alvalade

Aproveitamos a semana do clássico para lembrar algumas estatísticas associadas às visitas do FC Porto a Alvalade, e recuperamos uma foto de um clássico disputado no antigo Estádio de Alvalade, na época 1994/95, que o FC Porto venceu (1-0) com um golo de Domingos, aos 58 minutos, de penalty. Na foto, o sportinguista Iordanov disputa um lance entre Emerson e Vitor Baía.
O FC Porto venceu metade dos clássicos disputados em Alvalade nas últimas 20 épocas, ou seja, havendo três resultados possíveis, estatisticamente, o FC Porto terá 50% de hipóteses de vencer no Domingo.
É curioso que em todos os jogos que o FC Porto venceu, só por uma vez sofreu um golo, foi na época 88/89 quando venceu em Alvalade por 2-1. Em todas as outras vitórias do FC Porto, o Sporting ficou a zero. Também nos golos marcados o FC Porto marca a diferença. Marcou 19 golos em Alvalade nos últimos 20 anos, ou seja, mesmo empatando ou sendo derrotado, o FC Porto marca quase sempre. A própria vantagem com que o FC Porto chega a Alvalade (14 pontos) não é única na história recente, isto porque em 97/98, o FC Porto visitou Alvalade com uma vantagem de 20 pontos para o Sporting!
PS: Quaresma renovou hoje até 2011 e o FC Porto adquiriu a restante percentagem, que ainda não detinha, do passe do jogador. O cigano é 100% dragão!

O «cromo do dia» - Eurico

Foi campeão nacional nos três grandes mas o FC Porto acabou por ser o clube que mais tempo representou: 4 épocas!
Eurico Monteiro Gomes nasceu em Santa Marta de Penaguião a 29 de Setembro de 1955.
O Benfica foi o primeiro clube grande que representou depois de deixar o Odivelas ainda com a idade de juvenil. Nas camadas jovens do Benfica começou por ser utilizado a médio centro mas um dia foi necessário substituir um dos defesas centrais e Eurico acabou por ser o escolhido devido ao seu excelente poder de salto e colocação. A aposta resultou e quando chegou aos séniores já era um defesa central com estatuto suficiente para poder assumir a titularidade. No seu último ano de contrato com o Benfica interpretou o silêncio dos dirigentes do clube como um desinteresse na sua continuidade e acabou por assumir um contrato promessa com João Rocha para na época seguinte representar o Sporting. E foi ao serviço dos leões que voltou a ser campeão nacional acabando depois por ingressar no FC Porto juntamente com o defesa esquerdo Inácio. No FC Porto, primeiro com Pedroto e mais tarde com Artur Jorge, realizou as melhores exibições da sua carreira e chegou a ser considerado pelo jornal italiano "La Republica" o melhor central da Europa depois da excelente exibição na Final da Taça das Taças frente à Juventus e, uns meses depois, quando foi um dos pilares da Selecção no Europeu de França.
No FC Porto, fez uma dupla fantástica com Lima Pereira antes de se lesionar com gravidade e ceder o seu lugar ao central brasileiro Celso. Foi nas Antas em Agosto de 1985, na primeira jornada do Campeonato quando, num choque com o benfiquista Nunes, acabou por fracturar uma perna. Depois dessa grave lesão viu-se obrigado a uma longa e complicada recuperação que o obrigaria a colocar um ponto final na carreira mais cedo do que desejava. Acabou por já não estar presente, em 1987, na conquista da Taça dos Campeões, da Taça Intercontinental, e da Supertaça Europeia. Uns anos depois, iniciou a carreira de treinador ao serviço do Rio Ave na época 1989/90.

A «foto do dia» - Pinga na linha avançada da Selecção

Hoje recuperamos uma foto da "Stadium" de 13 de Abril de 1938. O destaque dessa edição foi a linha avançada da Selecção Nacional: Mourão, Soeiro, Peyroteu, Pinga e Cruz.
Pinga (é o quarto a contar da esquerda, na foto) era uma das estrelas do FC Porto ainda na altura do velhinho Campo da Constituição, e um dos poucos jogadores do FC Porto chamado com regularidade à Selecção Nacional. Nessa altura, ficou célebre um trio de luxo que representava o FC Porto: Artur de Sousa (Pinga), Valdemar Mota e Acácio Mesquita. Foram os grandes responsáveis pela vitória do FC Porto no primeiro campeonato da liga, realizado em 1934/35. O entendimento e a cumplicidade entre os três era tão forte que o trio ficou conhecido como "os três diabos do meio-dia" porque o futebol na altura jogava-se ás 12h (á inglesa!).
Pinga foi o melhor marcador da época 1935/36 com 21 golos em apenas 14 jogos. Essa marca valeu-lhe várias chamadas à Selecção Nacional onde partilhava o ataque com os restantes jogadores da foto.

domingo, 20 de janeiro de 2008

Outra vez Farías!

Numa exibição segura e sem forçar, o FC Porto venceu o Desp. Aves por 2-0 e acedeu aos Oitavos-de-Final da Taça de Portugal. Jesualdo colocou de início apenas dois titulares (Adriano e Lucho) do último jogo da Liga e, à semelhança do jogo de Chaves para a Taça, optou por dar apenas alguns minutos de jogo a alguns mais utilizados. Foi nessa altura, já com Quaresma, Marek Cech e Lisandro em campo, que o cigano aproveitou para matar o jogo quando começava a ouvir alguns assobios devido a alguma desconcentração na forma como abordou alguns lances.
O Desp. Aves entrou bem no jogo até Lucho Gonzalez começar a levar as coisas mais a sério. O Aves resistiu 30 minutos até Ernesto Farías marcar o primeiro golo do jogo. A partir daí, o FC Porto controlou a partida num ritmo baixo mas com segurança.
Bolatti, Fucile, Farías e Mariano Gonzalez foram os que mostraram mais vontade e qualidade para virem a assumir a titularidade num futuro próximo. Hoje foi o dia dos sul-americanos menos utilizados!
Aliás, Jesualdo deve estar neste momento a colocar a possibilidade de Ernesto Farías ou Mariano Gonzalez entrarem no «onze» num dos próximos jogos.

«Curiosidades FCP» - Os títulos de Vitor Baía

Aos 19 anos foi pela primeira vez chamado à equipa principal do FC Porto por Artur Jorge, num jogo frente ao Vitória de Guimarães em Setembro de 1989. A partir daí, não parou de coleccionar títulos. Actualmente, Baía é o jogador de futebol com mais titulos a nível mundial, conquistou 32! Logo a seguir surgem Pelé, Rijkaard e Marius Lacatus que venceram 25 cada um. Dos 32 títulos conquistados por Baía, 26 foram ao serviço do FC Porto!
Além dos títulos conquistados, Vitor Baía também coleccionou algumas distinções individuais. No início da carreira, em 1993, foi eleito pelo Jornal "L'Equipe" o Melhor Guarda-Redes do Mundo e no ano seguinte seria considerado Guarda-Redes do Ano pela "European Sports Magazine". Curioso é que 10 anos depois voltou a obter uma distinção individual, quando em 2004 recebeu o Prémio UEFA para o Melhor Guarda-Redes da Europa. Quando representava o FC Barcelona, Baía também foi eleito pelo Jornal "A Marca" o Melhor Guarda-Redes do Ano, na época 1996/97.
E já agora, sabiam que na cápsula do tempo, enterrada pela UEFA aquando do seu jubileu de ouro em 2004, foi colocado um par de luvas do Vítor?

A «foto do dia» - Bilhete da 2ª mão do Manchester United - FC Porto (2004)

Hoje recuperamos o bilhete da decisiva eliminatória da Liga dos Campeões entre o FC Porto e o Manchester United, relativa à época 2003/04. O jogo disputou-se a 9 de Março de 2004 e, depois de vencer no Dragão por 2-1, o FC Porto não vacilou em Old Trafford e avançou para os Quartos-de-Final, depois de conseguir igualar a partida em cima dos 90 minutos, com um golo de Costinha. Os dois clubes encontraram-se nos Oitavos-de-Final depois do FC Porto, na fase de grupos, não ter ido além do segundo lugar do Grupo F (o Real Madrid foi primeiro), tendo, na fase seguinte, de defrontar um dos primeiros classificados dos outros grupos. O Manchester United foi primeiro do Grupo E, à frente de Estugarda, Panathinaikos e Glasgow Rangers. Os ingleses cederam apenas uma derrota (frente ao Estugarda) e venceram todos os outros jogos do grupo. O FC Porto também só perdeu uma vez na fase de grupos (frente ao Real Madrid) mas acabou por ceder dois empates (no Santiago Bernabéu e em Belgrado com o Partizan).
O bilhete que publicamos hoje foi destinado aos adeptos do Manchester que ficam nas primeiras filas da bancada central ("west stand lower") e custou 20 libras (na altura seriam aproximadamente 25 euros). Tendo em conta a localização privilegiada, e a realidade inglesa, nem se pode considerar caro!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

E o prometido Museu?

"Local do Futuro Museu do FC Porto." É a mensagem que pode ser encontrada no Dragão junto à porta 29. Quatro anos depois da inauguração do estádio, o FC Porto continua a não ter um espaço onde possa expor os seus troféus. Aliás, o FC Porto é neste momento o único Campeão da Europa que não dispõe de um museu para exibir a sua história. Lamentável!
O único espaço que actualmente se pode considerar museu fica situado em Alvite, perto da Moimenta da Beira, e é pertença de Álvaro Monteiro, presidente da Casa de Lisboa do FC Porto, que tem suportado todos os custos com este projecto que surgiu depois da conquista da Taça UEFA em Sevilha. Actualmente, o espaço é visitado por muitos simpatizantes do FC Porto e dos clubes rivais que têm curiosidade em conhecer este mini-museu que até agora tem servido para amenizar a promessa dos responsáveis do FC Porto em ter algo idêntico no Dragão. Como o novo «Dragãozinho» parece ser a prioridade dos responsáveis do clube, o novo museu vai ter que esperar mais alguns anos. O museu e a história!
Esperemos é que o futuro projecto não resulte num espaço exíguo como o novo pavilhão do FC Porto. Se o museu a construir mantiver a proporcionalidade utilizada na capacidade do novo pavilhão (apenas 2000 pessoas!) não haverá espaço para tantos troféus e para tanta, e tão rica, história!
E não falamos apenas dos troféus conquistados, mas de todo um espólio que nos transporta para um passado que tornou o FC Porto naquilo que é hoje. As botas do Madjer, a braçadeira do Gomes, a camisola do Hernâni, as luvas do Vitor Baía, as sapatilhas da Fernanda Ribeiro, as botas do Futre, o boné do Pedroto, os patins do Vitor Hugo, a gabardine do Mourinho, a camisola do Pavão, a bicicleta do Marco Chagas, as luvas do Mlynarczyk, os sapatos do Yustrich, as botas do Cubillas,...etc...etc...etc...

O «cromo do dia» - Fernanda Ribeiro

É a primeira excepção (e não será a última!) que abrimos no «cromo do dia» ao destacar uma figura do FC Porto fora do universo do futebol.
Maria Fernanda Moreira Ribeiro nasceu a 23 de Junho de 1969 em Novelas, Penafiel. O seu percurso juvenil ficou marcado por alguns resultados surpreendentes para a sua idade. Em 1980 foi segunda classificada na meia maratona da Nazaré, ficando a 4 segundos de outra campeã, Rosa Mota. Mas, nessa altura, Fernanda Ribeiro tinha apenas 11 anos!
O seu potencial sería confirmado dois anos depois quando, ainda com a idade de Iniciada, venceu o título regional e nacional de Juniores em Corta-Mato.
Em 1987, Fernanda Ribeiro alcança o seu primeiro grande título internacional sagrando-se campeã da Europa de Juniores em 3000 metros. Apesar do sucesso nos escalões de formação, Fernanda Ribeiro teve algumas dificuldades na transição para Senior e, nessa altura, coleccionou algumas desistências e lugares fora do pódio. Até que em 1994 regressou às grandes vitórias vencendo, nos Mundiais de Gotemburgo, a medalha de ouro nos 10 mil metros e estabelecendo o record dos campeonatos. Depois dessa conquista nunca mais parou de coleccionar títulos a nível nacional e internacional. Mas o maior de todos surgiu em 1996 quando ganhou a medalha de ouro olímpica nos 10000m em Atlanta. Quatro anos depois sería terceira nos Jogos Olímpicos em Sidney. Ao conquistar a medalha de ouro nos 10000m em Atlanta, Fernanda Ribeira bateu igualmente o recorde Olímpico. Durante toda a sua carreira acabou por participar 5 vezes em edições dos Jogos Olímpicos. Uma marca impressionante e um recorde nacional difícil de bater nas próximas gerações!
Aqui ficam os grandes títulos nacionais e internacionais da Fernanda:
1ª Jogos Olímpicos, 10000m, Atlanta, 1996
1ª Campeonato da Europa de Pista Coberta, 3000m, Paris, 1994
1ª Campeonato Mundial de Pista, 10000m, Gotemburgo, 1995
1ª Campeonato da Europa de Pista, 10000m, Helsínquia, 1994
1ª Campeonato da Europa de Pista Coberta, 3000m, Paris, 1994
1ª Campeonato da Europa de Juniores, 3000m, Birmingham, 1987
1ª Campeonato do Mundo de Juniores, 3000m, Sudbury, 1988
Campeã Nacional de Corta-Mato (96, 97, 98, 99, 2002)
Campeã Nacional de Estrada (98)
Campeã Nacional de Crosse curto (2002)
Campeã Nacional de Pista (ar livre), 1500m (89, 90, 95, 98)
Campeã Nacional de Pista (ar livre), 3000m (85, 93)
Campeã Nacional de Pista (ar livre), 5000m (2004)
Campeã Nacional de Pista (ar livre), 10000m (92, 96)

A «foto do dia» - O esqueleto do Dragão

Hoje recuperamos uma foto do Estádio do Dragão ainda em fase de construção, no início de 2003. Um esqueleto que na altura já deixava perceber a praça circular e as vias que a envolvem, e que deram origem à ideia de construir um estádio com uma planta circular.
Na foto, é possivel verificar que o estádio é um edifício com vários pisos (6) acima do nível da Praça e alguns pisos (4) enterrados nos lados Nascente e Sul. Realce também para a estrutura da cobertura do estádio já em fase adiantada. A cobertura do Dragão, totalmente revestida a placas de policarbonato, é a maior a nível mundial.
Ainda recentemente, uma delegação brasileira esteve no Dragão no âmbito do Campeonato do Mundo de 2014. Essa delegação, constituída por empresários, arquitectos, representantes de clubes, do sector da construção e de governos estaduais, ficou maravilhada com o Dragão considerando o estádio o "mais bonito", "harmonioso" e "interessante" dos visitados, e um caso "a copiar" no Brasil. Também na Irlanda do Norte o Dragão foi recentemente notícia. Um dos projectos a concurso, para o novo estádio nacional, tem o Dragão como modelo. O facto de o Estádio estar a servir de inspiração para construções similares noutros países é o maior reconhecimento que poderia obter quatro anos depois da sua inauguração.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Um regresso imprevisível e repentista!

Foi Dragão D'Ouro com 17 anos! Um prémio nessa altura considerado prematuro mas que mais não foi do que um estímulo e um reconhecimento por parte do FC Porto da entrega e paixão que o jogador na altura já nutria pelo clube. Falamos do primeiro reforço de Inverno do FC Porto: Hélder Barbosa.
Quando ainda era iniciado, Hélder Barbosa recusou um convite do FC Barcelona para integrar as camadas jovens dos catalães. Tinha 10 anos quando chegou ao FC Porto e Ilídio Vale, na altura coordenador da formação do clube, recorda-se que já nessa idade se destacava "pelo seu repentismo". Ilídio Vale acredita que esta aposta do clube tem potencial para vingar apesar da sua juventude. "Ele tem a cultura do FC Porto e já trabalhou mediante os modelos determinados para todas as equipas e, além disso, é rápido e imprevisível".
O emagrecimento do plantel, com as saídas de Postiga, Edgar e Leandro Lima (por confirmar), e a chegada de um jovem promissor como Hélder Barbosa parecem medidas acertadas para evitar um relaxamento no plantel e ao mesmo tempo dar um sinal aos jovens do FC Porto que podem chegar mais cedo do que julgam ao plantel principal. Esperemos que a irreverência e alegria de Hélder Barbosa possam contagiar alguns jogadores do FC Porto de forma a evitar a apatia verificada na época passada depois das férias do Natal. Só por isso, o regresso do miúdo já será uma mais valia para o FC Porto.

«Curiosidades FCP» - O goleador Fernando Gomes

Inauguramos hoje a rubrica «Curiosidades FCP» com algumas estatísticas do Bi-Bota d'Ouro Fernando Gomes, um jogador que tem lugar de destaque no arquivo histórico do "blog".
Ao contrário do que muitos portugueses julgam, é Fernando Gomes, e não Eusébio, o maior goleador de todos os tempos do futebol português. Só no campeonato nacional o Bi-Bota d'Ouro marcou 318 golos. Uma marca impressionante que ficará para sempre associada a esta autêntica máquina de fazer golos!
Gomes venceu por 6 vezes a Bola de Prata (melhor marcador do campeonato) e por duas vezes a Bota d'Ouro (melhor marcador da Europa). O eterno nº9 do FC Porto foi o melhor marcador europeu nas épocas 82/83 e 84/85. Até hoje, só seis jogadores venceram o troféu por duas vezes. Notável!
Fernando Gomes estreou-se na equipa principal do FC Porto com apenas 17 anos e, logo no jogo de estreia (a 8 de Setembro de 1974), marcou os dois golos da vitória (2-1) do FC Porto sobre a CUF. Gomes foi o melhor ponta-de-lança de sempre do futebol português e um ídolo de infância para muitos portistas.

A «foto do dia» - FC Porto 1985/86

Foi o segundo título consecutivo do primeiro treinador a vencer um campeonato nacional pelo FC Porto na era pós-Pedroto: Artur Jorge.
Depois de derrotado, dois anos antes, pela Juventus na Final da Taça das Taças em Basileia, o FC Porto mantinha a espinha dorsal dessa equipa que sería reforçada com dois "pesos-pesados": Paulo Futre e Rabah Madjer!
Em 1985/86, o FC Porto foi campeão com 2 pontos de vantagem sobre o Benfica e 3 pontos de vantagem sobre o Sporting quando a vitória ainda só valia 2 pontos. Nessa época, o FC Porto marcou 64 golos e sofreu apenas 20, e o trio Futre-Gomes-Madjer foi responsável por mais de metade dos golos da equipa. O caminho que levou a Viena já estava, nessa altura, a ser trilhado! Aqui fica o plantel e respectivos marcadores dessa época:
Grs: Mlynarczyk, Zé Beto, Matos, Amaral;
Def: João Pinto, Celso, Lima Pereira, Inácio, Vitoriano, Festas, Eduardo Luís, Laureta, Edvaldo, Eurico, Celestino;
Med: Frasco, André, Quim, Paquito, Semedo, Elói, José Albano, Ralph;
Avs: Madjer, Fernando Gomes “cap.”, Paulo Futre, Jaime Magalhães, Juary, Vermelhinho, Walsh, Paulo Ricardo;
Golos: Fernando Gomes (20), Madjer (11), Paulo Futre (7), André (6), Elói (4), Juary (3), Walsh (3), Celso (2), Lima Pereira (2), João Pinto (1), Laureta (1), Semedo (1), Vermelhinho (1), Paulo Ricardo (1).

sábado, 12 de janeiro de 2008

Demonstração de força do campeão!

Tal como tínhamos previsto, o Braga "obrigou" o FC Porto a jogar! Depois de na jornada anterior, frente à Naval, o campeão ter relaxado, hoje foi um FC Porto mandão e por vezes até empolgante. Intensidade, pressão, mobilidade e dinâmica foram a receita para aniquilar o Braga. Na ausência de Tarik, Jesualdo optou por colocar Adriano no «onze», e quem esperava menor mobilidade na frente de ataque do FC Porto terá ficado surpreendido com as excelentes combinações entre Adriano e os colegas de sector. O 2-0 ao intervalo, com golos de Lisandro e Meireles, justificou-se plenamente.
Na segunda parte, o FC Porto continuou à procura do golo da tranquilidade que se adivinhava à medida que o Braga ia baixando os braços. Além de nunca perder o controlo do jogo, o FC Porto mantinha uma intensidade elevada que naturalmente se traduziu em mais golos, um de Lisandro Lopez e outro de...Ernesto Farías! Esperemos que tenha sido o 'click' que faltava ao ponta-de-lança argentino.
Hoje, o FC Porto encheu o campo e o jogo. Belíssima exibição do campeão. Quase perfeita!
Depois da recepção ao Aves para a Taça de Portugal, segue-se a visita a Alvalade com pelo menos uma dúzia de pontos à melhor sobre o Sporting. E o Tri ali tão perto!

PS: na próxima Segunda-feira, o "blog" inaugura uma nova rubrica. Nas «Curiosidades FCP» vamos recordar alguns factos que marcaram o clube nos seus mais de 100 anos de história.
A rubrica «Curiosidades FCP» vai alternando com o «cromo do dia» que vamos mantendo regularmente.

O «cromo do dia» - Alejandro Scopelli

Alejandro Scopelli foi treinador do FC Porto na longinqua época de 1948/49. Apesar de nessa altura já ser um treinador conceituado, em pleno Estado Novo não conseguiu levar o FC Porto além da 4ª posição da tabela classificativa. Nessa época, o FC Porto foi derrotado 9 vezes. Outros tempos...!
Scopelli nasceu a 12 de Maio de 1908 en La Plata (Argentina). O Estudiantes de la Plata foi o primeiro clube onde se destacou quando em 1928 fez parte de uma fantástica linha avançada juntamente com Miguel Angel Lauri, Alberto Zozaya, Manuel Nolo Ferreira e Enrique Guaita. Foi nessa altura que os adeptos do Estudiantes lhe atribuíram a alcunha de 'El Conejo'. Depois do sucesso no campeonato argentino foi inevitável a chegada de Scopelli à Europa para representar a AS Roma em 1933 regressando à Argentina poucos anos depois. A boa impressão que causou ao serviço dos romanos valeu-lhe novo convite para regressar à Europa, desta vez para representar o Belenenses. Scopelli chegou a Portugal com mais dois colegas argentinos e ao serviço do Belenenses foi finalista da Taça de Portugal, em 1939/40, e conquistou um 3º lugar na nossa Liga. Mas o Belenenses não foi o único clube português que representou. Ainda jogou no Benfica, antes de regressar a Itália, e mais tarde chegaría a técnico principal do FC Porto e do Sporting. Aliás, a sua passagem por Portugal foi tão marcante que alguns anos depois confessou que prometera nunca tirar um anel que lhe foi oferecido pelo clube que mais gostou de representar no nosso país, o Belenenses.
Scopelli manteve, como treinador, o mesmo carisma e prestígio que o consagrou como jogador. Além de ter orientado grandes clubes europeus, a sua longa carreira como treinador permitiu-lhe também treinar várias selecções nacionais. Aliás, Scopelli foi o primeiro treinador a orientar três selecções diferentes: a mexicana, a chilena e a portuguesa.
Alejandro Scopelli faleceu, com 78 anos, a 23 de Outubro de 1987 na Cidade do México.

A «foto do dia» - Bilhete da 2ª mão do FC Porto - Ajax (Supertaça 1988)

Faz amanhã 20 anos que o FC Porto venceu o Ajax, nas Antas, e conquistou a primeira e única Supertaça Europeia do futebol português. Para assinalar esse aniversário, recuperamos o bilhete dessa partida disputada no Estádio das Antas a 13 de Janeiro de 1988.
O Ajax disputava a Supertaça Europeia depois de no ano anterior ter vencido a Taça das Taças quando derrotou, em Atenas, o Lokomotiv de Leipzig por 1-0 (golo de Van Basten).
O FC Porto recebeu o Ajax depois de já ter vencido em Amesterdão, num jogo disputado a 24 de Novembro de 1987 no Estádio De Meer. Nas Antas, o FC Porto venceu os holandeses por 1-0 (golo de Sousa) e garantiu a conquista do troféu. O Ajax, de Blind, Wouters, Van't Schip, Bergkamp e Bosman, entre outros, deixou o Estádio das Antas sem conseguir marcar um único golo ao FC Porto e depois de na 1ª mão já ter sido derrotado em casa por 0-1 (golo de Rui Barros).

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Como gerir o sucesso do FC Porto?

É uma interrogação pertinente quando o clube que lidera o campeonato coloca apenas 33 000 espectadores no seu Estádio. Foi o que sucedeu no passado Domingo quando o FC Porto, perante a possibilidade de aumentar a vantagem sobre os seus rivais, não conseguiu cativar os seus associados e adeptos de forma a encher o Dragão. Será esse o preço a pagar num clube actualmente sem rivais em Portugal? Também, mas não só!
Já aqui falámos anteriormente sobre o pouco aproveitamento que o FC Porto tem feito da imagem dos seus jogadores e dos êxitos recentes do clube a nível internacional. Senão reparem, dos clubes que já venceram por duas ou mais vezes a Taça dos Campeões, o FC Porto é o que apresenta a média de espectadores mais baixa quando actua no seu estádio. Apesar da média no Dragão ter aumentado, e por vezes superar a dos estádios dos eternos rivais, ainda se situa muito abaixo da média de espectadores dos estádios dos maiores clubes da Europa. É claro que o FC Porto pode argumentar que os adeptos estão habituados a ganhar e que as suas expectativas estão demasiado altas, mas isso só devería servir para tornar o clube ainda mais atractivo, mesmo num jogo frente à Naval. Será que os nossos adversários teríam o estádio cheio perante a possibilidade de se isolarem no 1º lugar da classificação. A isso não estão habituados mas sim, claro que teríam o estádio cheio!
Jesualdo Ferreira pode-se queixar do mesmo, ou seja, mesmo sendo campeão tem pouco a ganhar porque é exactamente essa a expectativa dos adeptos. É óbvio que o Professor já não sería treinador do FC Porto se o clube estivesse a fazer uma carreira idêntica à de Sporting e Benfica. Mas Camacho e Paulo Bento parecem estar de pedra e cal nos clubes que orientam! E reparem que até o pouco consensual Co Adriaanse foi campeão e venceu a Taça ao serviço do FC Porto!
O sucesso do FC Porto é um desafio à SAD e ao seu treinador!

A «foto do dia» - Casagrande

Já falámos dele numa edição anterior do "cromo do dia" quando recordámos a história do "político" Casagrande que, no Brasil dos anos 80, e em plena ditadura militar, foi um dos mentores de um movimento conhecido como "Democracia Corintiana" que surgiu na equipa do Corinthians de São Paulo.
Mas no Brasil também é muito recordada uma história que envolveu o jogador e o clube pelo qual tem mais carinho, o mesmo Corinthians. Quando representava o Flamengo, deslocou-se a São Paulo, mas os adeptos do Corinthians em vez de o insultarem resolveram ovacioná-lo devido ao sucesso que obteve quando representou o clube. A claque do Corinthians cantou em coro: "Doutor, eu não me engano, o Casagrande é corinthiano"! Sensibilizado pelo gesto dos adeptos do Corinthians, Casagrande regressaría ao clube no ano seguinte, atingindo a marca de 256 jogos com a camisola do Corinthians.
No FC Porto, além de pouco utilizado, acabou por ser vítima de uma grave lesão durante o Brondby-FC Porto dos Quartos-de-Final da Taça dos Campeões Europeus em 1987.
Mais recentemente, em Setembro de 2007, Casagrande foi vítima de um grave acidente de viação. Apesar de já se encontrar restabelecido, o ex-jogador do FC Porto ficou internado no hospital durante 3 dias.
Nesta foto, surge a fumar e com pose de 'rock star'!

O «cromo do dia» - Esquerdinha

José Marcelo Januário Araújo, mais conhecido no mundo do futebol por Esquerdinha, nasceu em Caiçara (Brasil) a 6 de Maio de 1972.
Esquerdinha foi um lateral esquerdo que chegou às Antas durante a época de 1998/99 para suceder ao também lateral esquerdo Fernando Mendes. Durante a sua estadia no FC Porto revelou-se um excelente marcador de livres directos com uma óptima consistência defensiva e certeza no passe. Permaneceu no FC Porto durante 3 épocas e durante esse período lutou pelo lugar de defesa esquerdo com Fernando Mendes e mais tarde com Paulinho Santos. Esquerdinha iniciou a carreira profissional em 1992 no Botafogo de Paraíba. Dois anos depois mudou-se para o Corinthians Alagoano, permanecendo no Brasil mais 4 anos até o FC Porto o convidar para a sua primeira aventura na Europa quando jogava no Vitória da Bahia. Mas na terceira época ao serviço do FC Porto, o seu comportamento menos profissional levou-o a abandonar as Antas sendo transferido para o Zaragoza de Espanha. Em Espanha não foi utlizado com regularidade e durante a época 2002/03 sería emprestado ao Goiás do Brasil. O convite para regressar a Portugal partiu da Académica mas, nessa altura, Esquerdinha já era um jogador em final de carreira e permaneceu em Coimbra apenas alguns meses até voltar ao Zaragoza com quem ainda tinha contrato. Acabaría depois por chegar a acordo com os espanhóis regressando ao Brasil e ao clube que o projectou, o Botafogo de Paraíba.
A última vez que se ouviu falar dele, no início de 2007, ainda jogava ao serviço do Serrrano de Paraíba.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Campeão em velocidade cruzeiro!

Foi pena que ao aumento da vantagem sobre o segundo classificado não tenha correspondido uma boa exibição. Acabou por ser apenas mais uma jornada com o FC Porto na frente!
Apesar da vitória (1-0) sobre a Naval ter sido previsível, o campeão entrou no jogo num ritmo lento e sem agressividade. Foi uma primeira parte aborrecida e com poucos motivos de interesse. No segundo tempo, o FC Porto entrou mais pressionante mas depois do golo de Raúl Meireles voltou a monotonia e a previsibilidade ao jogo do campeão. A partir daí, o FC Porto limitou-se a deixar passar o tempo de forma a garantir os três pontos e o aumento da vantagem sobre o segundo classificado da Liga. Talvez condicionado pelos resultados da véspera, o FC Porto preferiu arriscar pouco e jogar o quanto baste para vencer por um golo de diferênça. Serviços mínimos no Dragão que são consequência de algum relaxamento devido à pouca consistência dos rivais. Sem pressão na tabela classificativa, o FC Porto tem pouca motivação e aborda os jogos com pouca agressividade. A menor competitividade da nossa Liga é agora o maior adversário do FC Porto. Segue-se novo jogo no Dragão frente ao Braga que, felizmente, vai obrigar o FC Porto a colocar maior intensidade no jogo.

A «foto do dia» - O Basquetebol nos anos 50

Aproveitando a recente preocupação do "blog" quanto ao futuro das modalidades de pavilhão do FC Porto, na «foto do dia» de hoje recuamos 50 anos com uma foto do plantel de Basquetebol do FC Porto da década de 50. O FC Porto teve um papel fundamental no desenvolvimento do Basquetebol no nosso país. Apesar de no início da prática da modalidade, durante os anos 20, o clube não dispor de um espaço fechado para jogar Basquetebol (na altura os basquetebolistas do FC Porto treinavam num campo ao ar livre incluído no complexo da Constituição), o FC Porto foi fundamental na fundação da Associação de Basquetebol do Porto, a primeira no país, em 1926, e depois com a criação, no Porto, da Federação Portuguesa de Basquetebol, em 1927. Enquanto a modalidade dava os primeiros passos no nosso país, o FC Porto ia coleccionando títulos a nível regional, e em 1940 deu-se a primeira viragem na secção de Basquetebol do clube com a inauguração do primeiro recinto coberto e iluminado, na Avenida dos Aliados. O início dos anos 50 foram de sucesso para a equipa de Basquetebol que se sagrou campeã nacional em 1951/52 e 1952/53. Actualmente, o Basquetebol do FC Porto ficou mais profissionalizado com a criação da SAD para o Basquetebol em 1997. Depois disso, o clube já venceu por 3 vezes a Liga Profissional: em 1996/97, em 1998/99 e em 2003/04.

O «cromo do dia» - Fonseca

João Francisco Fonseca dos Santos nasceu em Matosinhos a 19 de Fevereiro de 1948. Além de ter marcado uma época no FC Porto, ficou para sempre na memória de todos os portistas devido a duas imagens de marca: a voz rouca e o inconfundível bigode!
Fonseca foi guarda-redes do FC Porto durante a célebre época 1977/78 quando o FC Porto quebrou o jejum de 19 anos sem títulos. Curiosamente, teve um percurso idêntico ao do guarda-redes Tibi porque jogaram ambos no Leixões, no FC Porto e no Varzim. Aliás, Fonseca acabaría por fazer a sua estreia na Selecção Nacional precisamente quando representava os poveiros na época 1975/76.
Fonseca iniciou a carreira profissional ao serviço do Leixões em 1966 e três anos depois chegou ao Benfica que representou durante 3 épocas (de 1969/70 a 1971/72), mas devido à pouca utilização que teve na Luz sería emprestado ao Leixões em 1972/73. No ano seguinte vivería a primeira e única aventura no estrangeiro quando representou o Ourense de Espanha durante duas épocas. Aceitaría o convite do Varzim para regressar a Portugal na época 1975/76, e foi ao serviço do clube da Póvoa que realizou exibições que lhe valeram a chamada à Selecção Nacional e mais tarde ao convite para representar o FC Porto. A chegada ao FC Porto coincidiu com o final do jejum de 19 anos sem títulos e Fonseca acabou por ser um dos esteios do «onze» de José Maria Pedroto na conquista do campeonato nacional dessa época.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Que FC Porto depois das férias?

É a grande interrogação dos portistas após as férias de Natal. Depois de nas duas últimas épocas o FC Porto ter perdido algum gás após a pausa de Natal, parecem legítimos os receios dos adeptos relativamente à forma como o campeão se vai apresentar no regresso da Liga portuguesa. Em comparação com a época passada, este ano o FC Porto teve menos dias de férias e menos tempo de paragem. Mas com mais ou menos dias de férias, em Janeiro o FC Porto tem obrigação de manter a vantagem que conquistou até aqui, isto porque o calendário lhe reserva três (!) jogos consecutivos em casa antes da visita a Alvalade. Aliás, durante todo o mês de Janeiro, só por uma vez o FC Porto vai deixar o Dragão, precisamente no fim-de-semana em que visita Alvalade. Depois de receber Naval e Sp. Braga, o FC Porto volta a jogar no Dragão frente ao Desp. Aves para mais uma eliminatória da Taça de Portugal. Ou seja, são quatro semanas na Invicta, e no Dragão, antes da viagem a Lisboa. Do calendário não nos podemos queixar!

A «foto do dia» - Pepe no 'Guerin Sportivo'

Hoje, na «foto do dia», recuperamos uma primeira página do italiano 'Guerin Sportivo'. É uma edição de 2007 que contraría algumas opiniões veiculadas na altura em Portugal sobre o real valor do central Pepe. Nessa edição, é destacada a atenção que os grandes clubes europeus já davam ao jogador do FC Porto nessa altura. Apesar de alguma imprensa portuguesa ignorar este autêntico cerco ao jogador, a verdade é que a imprensa desportiva espanhola e italiana previa a saída de Pepe durante o Verão de 2007. O Real Madrid, depois de perder Ricardo Carvalho, não hesitou em avançar com 30 milhões de euros para convencer o FC Porto a libertar o jogador. Recorde-se que o anterior Presidente do Real Madrid, Florentino Perez, esteve no Porto em 2004 a negociar Ricardo Carvalho mas chegaría a Madrid de mãos a abanar depois de oferecer a Pinto da Costa 10 milhões de euros pelo jogador (Ricardo Carvalho sería vendido ao Chelsea pelo triplo!). Pepe é, a par de Ricardo Carvalho, o central mais caro da história do FC Porto e do futebol português. "Gioca in Portogallo il centrale dei desideri" títulava na altura o "Guerin Sportivo".

O «cromo do dia» - Jorge Plácido

Jorge Manuel Plácido Bravo da Costa nasceu em Luanda a 19 de Junho de 1964. Apesar de ter representado o FC Porto e o Sporting, Jorge Plácido acabou por ficar ligado a clubes mais modestos como o Amora FC ou o Salgueiros. A carreira iniciou-a no Barreirense onde jogou durante 4 épocas antes de aceitar, na época 1981/82, o convite do Amora FC (na foto) que lhe permitiu jogar na antiga I Divisão quando o histórico clube da Margem Sul do Tejo convíveu com os grandes do futebol português. Depois de 2 anos ao serviço do Amora FC, manteve-se a sul do Tejo mas desta vez para representar o Vit. Setúbal. Na época 1985/86 rumou a Trás-os-Montes para jogar no Desp. Chaves e foi aí que o seu fantástico pé esquerdo chamou a atenção dos grandes clubes portugueses. Chegaría ao FC Porto na primeira época pós-Viena e, apesar de pouco utilizado, ficou ligado à conquista da Supertaça europeia e da Taça Intercontinental, além de ter sido campeão nacional. Depois de representar o FC Porto permaneceu em Portugal mais uns meses ao serviço do Sporting antes de rumar a Paris para representar o Matra Racing. Artur Jorge, que apreciava as suas qualidades, recomendou-o ao extinto clube parisiense, onde jogou durante a época 1989/90. Regressaría ao FC Porto na época seguinte, mas como jogava com pouca regularidade, aceitou o convite do Salgueiros que lhe deu a possibilidade de jogar na Taça UEFA na época 1991/92. Acabou por ser decisivo na vitória (1-0) do Salgueiros sobre o Cannes (de Zinedine Zidane) ao marcar o golo da vitória, apesar de os franceses terem seguido em frente após a marcação de grandes penalidades. Ao serviço da Selecção Nacional também ficou na história quando marcou dois golos a Malta no Estádio dos Barreiros. Nesse jogo, disputado no Funchal, os dois golos de Jorge Plácido evitaram uma humilhação maior quando Portugal não foi além de um empate (2-2) frente aos malteses. Em final de carreira, rumou a França para jogar uma época no Créteil antes de ingressar nos Lusitanos de Saint-Maur, nessa altura uma desconhecida equipa de emigrantes lusos. Terminaría a carreira profissional 4 anos depois ao serviço do Saint-Denis, também de França.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Fazer melhor no Basket e no Andebol!

Depois de recentemente termos elogiado a secção de Hóquei em Patins (na foto), e o fantástico trabalho que tem sido realizado por Ilídio Pinto, hoje analisamos as outras duas modalidade de pavilhão: o Andebol e o Basquetebol.
Apesar de serem duas modalidades com tradição no clube, o FC Porto, nos últimos anos, tem coleccionado vários segundos lugares em ambas. O FC Porto até tem mantido equipas competitivas, e que lutam pela Liga até final, mas não tem conseguido atingir o título. A solução passará por adquirir jogadores estrangeiros de valor inquestionável e que façam realmente a diferença. Falta apenas esse acréscimo de qualidade (que tem custos, claro!) para levar o FC Porto aos titulos que têm sido uma constante no Hóquei em Patins. Reparem no exemplo do Andebol, há uns anos atrás, o FC Porto foi campeão nacional com Carlos Resende, com o sérvio Vladimir Petric e com o romeno Alexandru Dedu, três internacionais de qualidade inquestionável. Actualmente, os dois estrangeiro do plantel, o jovem Bjelanovic e o experiente Kavalenka, não marcam a diferença no Andebol do FC Porto. Este ano, essa responsabilidade cabe ao internacional português Eduardo Filipe, que regressou ao clube esta época. Acontece o mesmo no Basquetebol com a contratação de norte americanos de valor duvidoso que não têm sido uma mais valia ao excelente conjunto de jovens jogadores portugueses do plantel do FC Porto nos últimos anos. As coisas parecem melhorar este ano (o FC Porto está em 1º na Liga) com a chegada de 4 (!) norte americanos (Gentry, Terrel, Morris e Payton) ao plantel de Alberto Babo.
Ficaremos à espera dos campeões de Andebol e Basquetebol!

O «cromo do dia» - Yuran

Sergey Nikolayevich Yuran nasceu a 11 de Junho de 1969 em Luhans'k (Ucrânia). Apesar de ter nascido na Ucrânia, optou pela nacionalidade russa com o fim da União Soviética, e ao serviço da Comunidade de Estados Independentes disputou o Campeonato da Europa de 1992 e o Campeonato do Mundo de 1994.
Yuran iniciou a carreira profissional no Dínamo Kiev e ficou na história do clube ao conquistar o último campeonato da União Soviética em 1990. Nessa época, foi ainda eleito o jogador soviético do ano. Chegaría a Portugal na época 1991/92 para jogar no Benfica e, curiosamente, foi durante a sua passagem pela Luz que a sua União Soviética natal se desmantelou, dando origem a 15 novos países independentes. Yuran chegaría ao FC Porto na época 1994/95, juntamente com o seu compatriota Vasili Kulkov, depois de deixar o Benfica envolvido numa transferência que causou sensação e surpresa no Verão de 1994. Em Portugal, Yuran foi campeão nacional ao serviço do Benfica (1993/94) e ao serviço do FC Porto (1994/95). Mas a sua passagem pelo nosso país também ficaría marcada por alguns problemas disciplinares. Em Novembro de 1994, teve um acidente de automóvel na cidade do Porto quando conduzia em excesso de velocidade. Do desastre resultou uma vítima mortal, um processo em tribunal e alguns problemas com o FC Porto, em virtude do comportamento pouco profissional que o russo frequentemente apresentava. Deixaría o FC Porto no final dessa época para ingressar no Spartak de Moscovo. A partir daí, a sua carreira foi uma sucessão de equívocos com passagens por Inglaterra (Millwall), Alemanha (Fortuna Dusseldorf e Bochum), Rússia (Spartak) e Áustria (Sturm Graz). Depois de terminar a carreira de jogador, ao serviço dos austríacos, Yuran iniciou a carreira de treinador no Dynamo Stavropol em 2004. A última vez que se ouviu falar dele orientava o Shinnik Yaroslavl da Rússia.

A «foto do dia» - Bilhete da 2ª mão do FC Porto - Dinamo de Zagreb (1983)

Hoje recuperamos mais um bilhete de um jogo das competições europeias. O Dinamo de Zagreb foi o primeiro adversário do FC Porto na caminhada até à Final da Taça das Taças em Basileia. Estávamos na época 1983/84 e os croatas visitavam as Antas depois de terem vencido o FC Porto em Zagreb por 2-1 (dois golos de Zlatko Kranjcar e um de Fernando Gomes). Na segunda mão da eliminatória, disputada no Estádio das Antas a 28 de Setembro de 1983, o FC Porto venceu os croatas por 1-0 com mais um golo do inevitável Fernando Gomes. Apesar do empate (2-2) no conjunto das duas mãos da eliminatória, o FC Porto apurou-se para a segunda fase da Taça das Taças devido ao golo marcado em Zagreb e depois de vencer os croatas nas Antas com um golo marcado aos 86 minutos!