segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O primeiro e o mais forte!

Apesar do primeiro golo ter chegado tarde, o FC Porto ultrapassou com distinção mais um obstáculo no caminho para o título. Foi um FC Porto que durou 90 minutos e que chegou a asfixiar o adversário. Continuamos fortes!
Mesmo tendo em conta que os jogos que se disputam depois de uma jornada europeia são sempre complicados, pois os jogadores apresentam-se mais desgastados mentalmente e a disponibilidade física não é a mesma, o FC Porto acabou por ter muito mérito na forma como ultrapassou os problemas que o Olhanense lhe colocou. Apesar de não serem uma equipa “chata” (não se limitam a defender e quando estão na posse da bola jogam um futebol positivo), os algarvios são organizados e jogam com confiança. Assim, acabou por haver muito mérito do FC Porto na forma paciente e sempre organizada como foi empurrando o seu adversário lá para trás. O FC Porto fez tudo bem!
A partir de hoje entramos em contagem decrescente para a conquista do título: faltam 19 pontos para o FC Porto ser campeão! Positivo (+):
- excelente exibição colectiva do FC Porto (ninguém esteve abaixo do exigível);
- Belluschi: é o actual jogador do FC Porto que mais merecia ficar ligado a uma vitória importante;
- apesar de Varela e Sapunaru não estarem a jogar mal, ao intervalo Villas-Boas optou por colocar em campo Fucile (deu mais profundidade) e James (tornou o jogo mais fluído): excelente leitura de jogo!
- o primeiro golo de Falcão: a precisão de remate e a forma como, em curto espaço de terreno, conseguiu contornar os adversários é revelador da classe do ponta-de-lança colombiano;
- o FC Porto atingiu os 30 jogos sem perder na Liga, um campeonato inteiro: brilhante!
Negativo (-):
- a sorte não tem acompanhado Hulk no momento do remate: o ‘Incrível’ fez um excelente jogo, mas quando a bola não quer entrar….

«Curiosidades FCP» - O suplemento ‘Atleti’ de 3 de Agosto de 2002

Ainda a pretexto da eliminatória entre o FC Porto e o Sevilha, hoje recuamos a um jogo que envolveu o FC Porto e outra equipa espanhola, o Atlético de Madrid. Desta vez, com a ajuda da capa de um suplemento desportivo dedicado ao Atlético de Madrid, recordamos um jogo de preparação que as duas equipas realizaram nas Antas durante a pré-época 2002/03.
O ‘FC Porto de Mourinho’ venceu essa partida por 3-0 (golos de Hélder Postiga, aos 7’, Derlei, aos 19’, e Deco, aos 52’). «El Atlético perdió por un contundente 3-0 ante el Oporto en Das Antas», resumiram os espanhóis na 1ª página.

A «foto do dia» - Seninho

Recentemente dedicámos um ‘post’ ao Seninho, o ex-avançado do FC Porto autor daqueles dois golos em Old Trafford (derrota do FC Porto, por 5-2) que nos permitiram eliminar o Manchester United em eliminatória da Taça dos Vencedores das Taças 1977/78.
Hoje, recuperamos uma foto do Seninho com a camisola do Cosmos, clube da liga norte-americana para onde o ex-avançado do FC Porto se transferiu no final dos anos 70.

«Curiosidades FCP» - Deco e a Taça UEFA

A eliminatória frente ao Sevilha fez-nos recuar à nossa presença na final da Taça UEFA 2002/03. Recuperamos uma foto do Deco exibindo o troféu que o FC Porto conquistou no Estádio Olímpico de Sevilha. Esse foi o primeiro troféu internacional que o ex-nº 10 do FC Porto conquistou na carreira. Depois disso, seguiram-se duas Liga dos Campeões, com o FC Porto, em 2003/04, e com o Barcelona, em 2005/06.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Soube a vitória!

Não se pode dizer que tenha sido um passo de gigante para atingir a final da prova (a Liga Europa está recheada de boas equipas, mas não tem nenhum “tubarão”), mas a verdade é que, ao eliminar o Sevilha, o FC Porto não atingiu apenas os Oitavos-de-final da Liga Europa: eliminou um dos favoritos a vencer a competição, uma injecção de auto-estima que lhe permite agora ganhar confiança para enfrentar qualquer um dos outros candidatos. Mas atenção, porque o nosso próximo adversário, o CSKA de Moscovo, foi a equipa mais concretizadora da fase de grupos, com 18 golos, e acedeu aos ‘16 avos’ com 5 vitórias e apenas 1 empate.
Ontem, depois do golo de Fabiano, veio-me à memória o excesso de confiança que se abateu sobre o FC Porto em vésperas daquele fatídico jogo frente à Sampdória, em eliminatória da Taça dos Vencedores das Taças (derrota do FC Porto, nas grandes-penalidades, depois da vitória em Itália, por 0-1). Felizmente, este FC Porto é bem mais compacto e menos romântico do que aquela equipa orientada por Bobby Robson (curiosamente, a grande referência de Villas-Boas) e nem sequer merecia ter perdido o jogo. O FC Porto tem mais futebol que o Sevilha!
Se fosse eliminado pelos espanhóis, o FC Porto corria o risco de ficar até final da época a jogar apenas para manter a vantagem no campeonato (o resultado da 1ª mão das meias-finais da Taça deixou-nos com um pé fora da prova). Convenhamos que isso seria pouco para quem tem sido super-consistente e coeso. Assim, o FC Porto mantém-se nas duas competições mais importantes da época 2010/11 e deixa um claro sinal aos restantes adversários da Liga Europa: quem elimina o Sevilha (vencedor em 2006/07 e 2005/06) tem legitimidade para querer vencer a competição!
Positivo (+):
- a passagem à próxima eliminatória (o FC Porto eliminou um clube com um orçamento superior a 100 milhões de euros e que era um dos mais sérios candidatos a vencer a competição);
- nota muito positiva para a forma como o FC Porto controlou o jogo e o adversário durante 70 minutos: nesse período só faltou o golo!
- o quarteto defensivo do FC Porto foi mais agressivo do que em Sevilha e só vacilou quando os espanhóis decidiram "partir o jogo";
- a tensão e emoção que envolveram o jogo foram semelhantes às de uma eliminatória de ‘Champions’;
- os aplausos com que os adeptos se despediram da equipa são o reconhecimento do valor do adversário e do esforço que foi feito para o eliminar: o público do Dragão sabe ver futebol!
- apesar da derrota, o FC Porto sai com a auto-estima reforçada na Liga Europa: a partir de agora, venha quem vier! Negativo (-):
- a UEFA escolheu um árbitro condizente com o estatuto que FC Porto e Sevilha ostentam na Europa, mas Howard Webb não foi feliz: perdoou o segundo amarelo a Alexis ainda na 1ª parte e foi demasiado rigoroso ao expulsar Álvaro Pereira;
- deu a sensação que o FC Porto não estava preparado para a utlização simultânea, por parte do Sevilha, de 3 avançados (Negredo, Kanouté e Fabiano): foi a partir desse momento que os espanhóis ganharam ascendente sobre o jogo;
- Hulk atravessa um momento de menor fulgor: tomou sempre más decisões (parece mentalmente desgastado);

«Curiosidades FCP» - O programa oficial do Dinamo de Kiev - FC Porto, Liga dos Campeões 2008/09

Em semana de Liga Europa, recordamos mais um programa oficial de um jogo do FC Porto nas competições europeias. Desta vez, recuamos apenas 2 anos com a capa do programa oficial do Dinamo de Kiev - FC Porto, o tal jogo que marcou uma mudança de rumo no ‘FC Porto de Jesualdo’ depois de um ciclo de 3 derrotas consecutivas.
O programa oficial diz respeito ao jogo da 4ª jornada da fase de grupos. Apesar de ter ido para o intervalo a perder 1-0 (golo de Milevski, aos 21’), o FC Porto deu a volta ao jogo com golos de Rolando, aos 69’, e Lucho Gonzalez, aos 90’.

«Curiosidades FCP» - FC Porto 1973/74

Na semana anterior fizemos aqui referência à histórica eliminatória que o FC Porto disputou frente ao Barcelona, em 1972/73. Hoje, recuperamos um «onze» do FC Porto relativo à época seguinte. Um «onze» onde ainda constam vários jogadores que defrontaram e venceram os catalães nos dois jogos daquela saudosa eliminatória da Taça UEFA.
Em cima (da esq. p/ dta): Celso, Rodolfo, Rolando, Ronaldo, Guedes e Tibi;
Em baixo (da esq. p/ dta): Pavão, Béné, Flávio, Rodrigo e Abel;

A «foto do dia» - Duda

Hoje recuamos ao ‘FC Porto de Pedroto’ para recordarmos Duda, o rapidíssimo extremo brasileiro que representou o FC Porto no final da década de 70.
No FC Porto, o homem responsável pela eliminação do AC Milan em pleno San Siro (foi Duda o autor do histórico golo dessa vitória do FC Porto em eliminatória da TCE 1979/80) conquistou dois campeonatos nacionais (1977/78 e 1978/79) e uma Taça de Portugal (1976/77).

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Em Sevilha somos (e fomos!) felizes

O futebol tem esta capacidade de nos ligar a lugares que, noutras circunstâncias, pouco significado teriam. Quando escrevermos a história do FC Porto de A a Z, já teremos o S e o V reservados para, respectivamente, Sevilha e Viena.
O FC Porto voltou a ser feliz em Sevilha, mas a verdade é que na 2ª parte nunca teve o jogo controlado. Isso não se ficou a dever a qualquer insuficiência que o FC Porto tenha mostrado, mas ao jogo difícil de contrariar que o Sevilha coloca em prática quando joga no seu estádio. Os espanhóis abusam do futebol directo, com passes longos e constantes mudanças de flanco, talvez como forma de tirar o máximo partido daqueles dois possantes avançados (Kanouté e Fabiano). Nesse aspecto, o Sevilha talvez seja a equipa menos latina das equipas de ‘top’ espanholas.
Contudo, o Sevilha parece ter aprendido pouco com os recentes confrontos, na Liga dos Campeões, entre FC Porto e At. Madrid (4 jogos: 2 vitórias do FC Porto e 2 empates). Fica a sensação que estes ‘médios-grandes’ clubes espanhóis (Dep. Corunha, Valência, Sevilha, At. Madrid,…) olham para o estatuto do FC Porto na Europa com alguma sobranceria. Além disso, julgam-se ‘grandes’ só porque estão inseridos na melhor Liga do mundo…. Mas ser ‘grande’ é outra coisa. Como diz Villas-Boas: «é vencer cá dentro e na Europa»!
Com este resultado, o FC Porto garante o quinto jogo consecutivo sem perder na vizinha Espanha em jogos das competições europeias (empates com Real Madrid, no Santiago Bernabéu, e At. Madrid, no Vicente Calderón, e vitórias frente ao Deportivo, no Riazor, frente ao At. Madrid, no Vicente Calderón, e frente ao Sevilha, no Sánchez Pizjuán). Um ‘score’ notável para um clube que, na altura dos respectivos confrontos, apresentava um orçamento inferior a qualquer um dos seus adversários.
Positivo (+):
- Rolando: juntou um golo à sobriedade e descrição habituais (a sua postura algo tímida e recatada prova que não é necessário levantar a voz para se ser um símbolo do FC Porto);
- a forma determinada e subida no campo como o FC Porto iniciou o jogo (uma postura desgastante e que nos minutos finais teve que ser compensada com algum espírito de sacrifício e uma aitude de combate);
- a excelente leitura de jogo que Villas-Boas fez no momento das substituições (Varela e James estavam a ser os jogadores menos agressivos do FC Porto);
- a sorte também protegeu o FC Porto (a mesma sorte que lhe tinha virado as costas noutra recente visita a Espanha: 2-2 no Vicente Calderón);
Negativo (-):
- na 2ª mão, o FC Porto tem que defender de outra forma os lances de bola parada (alguém tem que “atacar” aqueles cruzamentos para a cabeça de Fabiano e Kanouté);
- a passividade que Varela e James revelaram nalguns lances tornaram a equipa menos agressiva no ataque e colocaram dificuldades acrescidas aos dois laterais do FC Porto;

«Curiosidades FCP» - Barcelona - FC Porto, Taça UEFA 1972/73 (2ª parte)

Em semana de confronto europeu frente a uma equipa espanhola, aproveitamos para recordar uma histórica vitória do FC Porto em pleno ‘Camp Nou’, em jogo da 2ª mão da 1ª eliminatória da Taça UEFA 1972/73.
Já aqui havíamos feito referência à 1ª mão dessa eliminatória (‘post’ de 5 de Dezembro de 2009), que terminou com uma espectacular vitória do FC Porto, sobre o Barcelona, por 3-1 (golos de Barrios, aos 33’, Flávio, aos 48’, e Abel, aos 51’ e 66’).
Hoje, e novamente com a ajuda da imprensa desportiva espanhola (‘El Mundo Deportivo’), recordamos as incidências do jogo da 2ª mão e alguns títulos que os jornalistas presentes em ‘Camp Nou’ escolheram para ilustrar as crónicas que realizaram sobre o jogo.
O FC Porto (de Fernando Riera) deslocou-se à Catalunha, para defrontar o ‘Barça’ (de Rinus Michels), a 27 de Setembro de 1972. Tal como já tinha acontecido no jogo da 1ª mão, a dupla Flávio-Abel (‘los morenos’, como lhes chamou a imprensa espanhola) voltou a fazer a diferença a favor do FC Porto. Aliás, a cumplicidade entre os dois avançados do FC Porto foi mesmo decisiva para eliminarmos o Barcelona na primeira vez que os dois clubes se encontraram em provas da UEFA.
Após a estrondosa vitória (3-1), no jogo da 1ª mão, o FC Porto foi a Barcelona vencer novamente o ‘Barça’, desta vez por 0-1 (golo de Abel, aos 19’).
Deixamos aqui os «onzes» do jogo da 2ª mão (destaque no «onze» do Barcelona para as presenças de Miguel Reina, pai do actual guarda-redes do Liverpool Pepe Reina, e de Carlos Rexach, ex-treinador adjunto do ‘Barça’):
Camp Nou, 27 de Setembro de 1972
Árbitro: Concetto Lo Bello (Ita)
Barcelona: Miguel Reina, Joaquin Rifé, Gallego, De la Cruz, Torres (Juanito, aos 46’), Zabalza, Carlos Rexach, Marti Filosía, Barrios, Asensi e Alfonseda;
Treinador: Rinus Michels
FC Porto: Rui (Armando, aos 23’), Gualter, Valdemar, Rolando, Guedes, Pavão, Celso, Oliveira, Flávio (Lemos, aos 80’), Abel e Malagueta;
Treinador: Fernando Riera;
Golos: Abel, aos 19 minutos.

A «foto do dia» - O bilhete do FC Porto - Aberdeen, meias-finais da Taça dos Vencedores das Taças 1983/84

Em semana de competições europeias, recuperamos mais um bilhete de um jogo europeu do FC Porto. Desta vez, recuamos à 1ª mão das meias-finais da Taça dos Vencedores das Taças 1983/84 com o ingresso que deu acesso ao FC Porto - Aberdeen, disputado nas Antas, a 11 de Abril de 1984 (já foi há 27 anos!).
O Aberdeen, orientado por ‘Sir’ Alex Ferguson, e na altura um dos ‘grandes’ do futebol britânico, havia vencido a competição no ano anterior (os escoceses derrotaram o Real Madrid, na final, por 2-1). Ainda assim, e apesar de manter todos os craques que marcaram um ciclo no futebol escocês (Jimmy Leighton, Willie Miller, Alex McLeish, Gordon Strachan e Mark McGhee, entre outros), o Aberdeen foi derrotado nas Antas, por 1-0 (golo de Fernando Gomes, aos 14 minutos).
A confirmação do nosso acesso à final deu-se 15 dias depois, com nova vitória tangencial, em Aberdeen, por 1-0 (golo de Vermelhinho, aos 76’).

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Vão ter que nos aturar!

Apenas uma semana depois daquela frouxa exibição frente ao Rio Ave, está de volta o FC Porto autoritário e líder invicto do campeonato. Foi só o tempo de recuperarmos daquele soco no estômago que foi a derrota frente ao Benfica. Afinal, este FC Porto continua um comboio em andamento!
Ontem, o Sp. Braga poderia estar ali a noite toda que não marcava um golo ao FC Porto (houve momentos em que o Sp. Braga parecia estar a atacar contra uma parede!). Aliás, pode-se dizer que foi a defender que o FC Porto começou a ganhar o jogo. Frente a uma equipa que também sabe preencher o espaço e é forte tacticamente, só dessa forma seria possível derrubar o Sp. Braga. Foi quase como se de um jogo de râguebi se tratasse. O FC Porto foi ganhando terreno e ascendente até atingir os dois golos de vantagem.
E pensar que, há apenas uma semana atrás, este FC Porto parecia curto para o Sevilha….
Positivo (+):
- o FC Porto: jogou em bloco, com os jogadores solidários e sempre próximos uns dos outros;
- a precisa execução de Otamendi no lance do primeiro golo revela bem a forma tranquila e confiante como os jogadores do FC Porto abordaram o jogo;
- Rolando: está a ser algo surpreendente a forma autoritária e regular como se impõe aos seus adversários directos (nada mau para quem há um ano atrás era apenas a “muleta” de Bruno Alves);
- Fernando correu menos riscos que em jogos anteriores (fez mais passes para trás e para os lados), mas isso deu-lhe confiança para depois “limpar” a zona à frente da defesa: o ‘Polvo’ está de volta!;
- Fucile: surgiu menos “aluado” que em jogos anteriores (o uruguaio realiza exibições positivas sempre que não se julga melhor jogador do que aquilo que de facto é);
- Villas-Boas tem dado toda a liberdade a Hulk para este percorrer qualquer zona do ataque, isso tem vantagens e desvantagens: o ‘Incrível’ é mais individualista quando não tem uma referência na área (Falcão), mas também é mais imprevisível;
Negativo (-):
- realizaram ambos boas exibições, mas Varela e James, quando em posse da bola, vão ter que aumentar os níveis de agressividade no jogo frente ao Sevilha;

A «foto do dia» - Tozé

O ‘Paixão pelo Porto’ continua a recuperar fotos de jogadores que vestiram a camisola do FC Porto. Desta vez recordamos Tozé, um extremo-direito que representou o clube durante um curto período no início da década de 90.
Tozé chegou ao FC Porto vindo do Beira-Mar e, apesar de pouco utilizado, foi logo campeão nacional no seu ano de estreia nas Antas. Aliás, este ‘velocista’ sagrou-se ‘bi-campeão nacional’ com Carlos Alberto Silva, em 1991/92 e 1992/93.

«Curiosidades FCP» - Hernâni

Voltamos a recordar o fantástico jogador que foi Hernâni (o ‘Eusébio do FC Porto’ vestiu a camisola azul-e-branca em mais de 200 ocasiões). Hoje recuperamos uma foto onde o ex-médio do FC Porto surge com a camisola da Selecção nacional, em jogo disputado no Jamor, frente à Turquia.

«Curiosidades FCP» - O programa oficial do FC Porto - Aalborg, Liga dos Campeões 1995/96

Em semana de competições europeias, recordamos a capa do programa oficial do FC Porto - Aalborg, relativo à fase de grupos da ‘Champions’ 1995/96.
O FC Porto defrontou os dinamarqueses na 2ª jornada da prova (trouxemos um ponto da deslocação a Nantes, na 1ª jornada). Uma vitória por 2-0 («bis» de Rui Barros) garantiu-nos o 1º lugar do Grupo A, posição que não conseguimos manter até ao final da competição (o FC Porto terminou a fase de grupos em 3º).
Nota: apesar do programa oficial ser relativo ao jogo frente aos dinamarqueses, na capa surge uma foto (onde se vê Domingos e um jogador francês) relativa ao Nantes - FC Porto.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Uma resposta fortíssima?!!!

Quatro dias após a derrota mais dolorosa da época (a ressaca não foi nada fácil!), o FC Porto lá voltou às vitórias. Depois da impotência revelada no jogo frente ao Benfica (estudou o FC Porto ao pormenor, concedendo-nos apenas uma verdadeira oportunidade de golo em todo o jogo), temia-se que a equipa ficasse algo tristonha e não fosse capaz de capitalizar toda aquela alegria que tem conseguido colocar em campo nos jogos do campeonato. E assim foi, com o FC Porto a realizar uma das exibições mais pálidas da época. Esperemos que a sobrecarga de jogos seja o motivo maior do mau futebol apresentado ontem. Mas se ao mau futebol juntarmos a chamada à equipa de Guarín e Mariano Gonzalez…. Ao vivo, a cores e em simultâneo!
Positivo (+):
- o golo de Varela e a forma como Rolando e Moutinho defenderam foram as únicas coisas que gostámos no jogo;
- metade do objectivo que o FC Porto estabeleceu para este ciclo de jogos (chegar à jornada do Sporting - Benfica com 11 pontos de vantagem) está cumprido: falta vencer o Sp. Braga;
Negativo (-):
- foi irritante (e elevada!) a percentagem de passes errados do FC Porto (a capacidade que, no início da época, o FC Porto revelou para ter a bola é agora uma miragem);
- o discurso de Villas-Boas (já por diversas vezes elogiámos o discurso lúcido e mobilizador do treinador do FC Porto, mas depois de um jogo tão mau não estávamos à espera de o ouvir dizer que «demos uma resposta fortíssima»!);
- se é um facto que alguns jogadores (Sapunaru, Belluschi, Guarín,…) têm crescido com Villas-Boas, também é justo referir que há outros (Ruben Micael, Cristian Rodriguez,…) que o treinador do FC Porto não tem conseguido potenciar;

«Curiosidades FCP» - O bilhete do FC Porto - Stoke City, pré-época 1977/78

Hoje recuperamos um ingresso/convite de um jogo amigável que disputámos nas Antas, frente aos ingleses do Stoke City, no início da temporada 1977/78, uma das pré-épocas mais importantes da história do clube, pois foi aquela que antecedeu o regresso do FC Porto às vitórias no campeonato nacional após penosos 19 anos de jejum.
O ‘Paixão pelo Porto’ desconhece o resultado dessa partida frente aos ingleses. Se alguém souber, faça favor de acrescentar.

«Curiosidades FCP» - Os autógrafos dos campeões de Viena

Hoje, nas «Curiosidades FCP», recuperamos uma foto onde constam as assinaturas dos campeões de Viena (só falta o autógrafo do Mlynarczyk!).
Em cima (da esq. p/ dta.): Mlynarczyk, Eduardo Luís, Celso, Inácio, Jaime Magalhães e João Pinto;
Em baixo (da esq. p/ dta.): Madjer, Quim, André, Sousa e Futre;

A «foto do dia» - Gabriel

Hoje, a «foto do dia» é dedicada ao Gabriel, o lateral-direito que antecedeu o mítico ‘capitão’ João Pinto. À imagem do nosso eterno nº 2, também Gabriel marcou um ciclo no clube. Este nosso ex-lateral-direito fez parte do famoso quarteto defensivo do ‘FC Porto de Pedroto’: Gabriel, Simões, Freitas e Murça.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Provámos do próprio veneno!

Depois de tanto ter criticado o seu maior rival (pela altivez e pela postura de quem parece andar sempre no pedestal) nos dias que antecederam os jogos da Supertaça e do campeonato, o FC Porto resolveu ir pelo mesmo caminho e apresentar-se em campo com os mesmos defeitos do seu adversário. Ou seja, foi o Benfica a aplicar o que de melhor o ‘FC Porto de Villas-Boas’ tinha mostrado nos jogos anteriores: pressão alta, bom posicionamento em campo e agressividade na procura da bola. Provámos do próprio veneno!
Seria injusto resumir a derrota de ontem aos erros individuais, pois foi o Benfica que obrigou o FC Porto a errar. Ainda assim, não deixou de ser irritante ver aquela excessiva confiança nas trocas de bola entre o Helton e os centrais do FC Porto. O nosso adversário não era o Pinhalnovense (com todo o respeito que a equipa da Margem Sul nos merece), era o (ainda) campeão nacional. Agora, depois de ter sido eliminado de duas competições no espaço de apenas 5 dias (será improvável dar a volta à eliminatória na 2ª mão das meias-finais da Taça), o FC Porto é quase obrigado a eliminar o Sevilha sob pena de ficar os últimos 3 meses da época a jogar apenas para garantir matematicamente o título. Seria pouco (e também seria algo injusto) para quem tanta qualidade mostrou até aqui.
Positivo (+):
- apesar de ter corrido muito riscos (adaptou um central a defesa-esquerdo e não colocou nenhum ponta-de-lança nos 18 disponíveis) Villas-Boas deixou um sinal claro a alguns jogadores (Walter, Fucile,…): é preciso estar no FC Porto de alma e coração!
Negativo (-):
- a abordagem que o FC Porto fez ao jogo: guardem o fato e a gravata para os momentos adequados!
- Maicon: as suas constantes desatenções e a forma pouco cautelosa como aborda alguns lances não deixam dúvidas sobre a dupla de centrais a utilizar nos próximos jogos (e quem sabe até final da época!): Rolando-Otamendi;
- depois do adversário ficar reduzido a 10 elementos, Villas-Boas demorou 80 longos minutos a desfazer o trio de centrais Rolando-Maicon-Sereno;
- os melhores momentos do FC Porto no jogo aconteceram sempre que Hulk descaía sobre uma das faixas (aceita-se que o desleixado Walter continue a não fazer parte do «onze», o que não se aceita é que a equipa seja prejudicada pelo facto de Hulk estar a ser utilizado onde menos rende);

«Curiosidades FCP» - Mlynarczyk no ‘top-10’ do Mundo

Hoje, nas «Curiosidades FCP», recordamos o elegante e imperturbável guarda-redes polaco que defendeu a baliza do FC Porto nos anos 80, Jozef Mlynarzczyk.
Recuperamos uma lista divulgada pela Federação de História e Estatística do Futebol (IFFHS), relativa aos melhores guarda-redes do Mundo em 1987. Uma lista encabeçada precisamente pelo guarda-redes do adversário do FC Porto na final da Taça dos Clubes Campeões Europeus, o belga Jean-Marie Pfaff, e onde constam outros conceituados guarda-redes que tivemos o privilégio de ver jogar nos anos 80 (Rinat Dasaev, Walter Zenga, Harald Schumacher e Peter Shilton, entre outros). Apesar da excelente época que realizou em 1987, Mlynarczyk foi apenas 9º classificado na lista dos melhores guarda-redes do Mundo daquela época.
A ilustrar o ‘post’, recuperámos 3 fotos de Mlynarczyk. Na primeira, surge com o seu clássico equipamento amarelo, quando foi capa de uma edição da revista ‘Dragões’; nas outras duas, surge com a Taça dos Clubes Campeões Europeus, troféu que conquistou em 1987 e com o qual voltou a ter contacto, recentemente, numa cerimónia da UEFA realizada na Polónia.
Aqui fica a lista, divulgada pela Federação de História e Estatística do Futebol (IFFHS), relativa aos melhores guarda-redes do Mundo em 1987:
1. Jean-Marie Pfaff (Bayern de Munique)
2. Rinat Dasaev (Spartak Moscovo)
3. Walter Zenga (Inter de Milão)
4. Harald Schumacher (Schalke 04)
5. Neville Southall (Everton FC)
6. René Müller (Lokomotiv de Leipzig)
7. Peter Shilton (Derby County FC)
8. Badou Zaki (Deportivo Mallorca)
9. Józef Mlynarczyk (FC Porto)
10. Roberto Fernández (Deportivo Cali)

A «foto do dia» - O ‘cromo’ do Cubillas no ‘Espanha 82’

Voltamos a fazer referência a Teófilo Cubillas, desta vez para recordarmos o seu ‘cromo’ (no canto superior esquerdo podemos ver o popular ‘naranjito’, a fruta-mascote do ‘Espanha 82’) no Mundial disputado em Espanha, em 1982. Foi no ‘Espanha 82’ que o ex-nº 10 do FC Porto e da Selecção do Perú participou pela última vez numa edição do Campeonato do Mundo.