A
tão desvalorizada e desprezada Taça da Liga, lá para os lados do Dragão, surge
agora como uma janela de oportunidade para se atenuar o insucesso que esta
época se ameaça transformar. Não deixa de ser irónico e surpreendente que o FC
Porto aposte tudo numa competição que tem os dias contados, que sempre
desvalorizou e que de facto pouco ou nenhum interesse apresenta. De todas as
provas em que os Dragões estiveram envolvidos esta é sem sombra de dúvida
aquela que a nós menos nos diz, sendo apenas relevante para figurar na lista de
troféus conquistados e permitir manter-nos na liderança desse mesmo ranking. O FC Porto alcança a 73.ª final da sua história, atrás
de Real Madrid (77), Barça (85), Celtic (86) e Rangers (88); mas à frente de
Benfica (65), Milan (48) e Sporting
(47).
Quanto ao jogo propriamente dito, o resultado foi sem sombra
de dúvidas melhor do que a exibição, uma primeira parte muito lenta com dois
remates de perigo à baliza, um para cada lado. No segundo tempo e com a
expulsão do guarda-redes do Rio Ave tudo se tornou mais fácil com os golos a
aparecerem mesmo sem o FC Porto imprimir grande velocidade ao jogo. O mais
importante foi conseguido sem grande brilhantismo mas com inteira justiça.
Amândio Rodrigues
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