segunda-feira, 15 de abril de 2013

Futebol sem balizas!


Uma primeira declaração antes do comentário ao jogo: qualquer época em que o FC Porto não vença o campeonato (ou uma prova europeia) será sempre uma época fracassada (Jorge Jesus, por exemplo, já não seria treinador do FC Porto se estivesse há duas épocas sem vencer o campeonato). A bitola do FC Porto subiu muito desde os anos 70. Não seriam a Supertaça e a Taça da Liga a salvarem a época.
Agora a final da Taça da Liga. Foi um jogo decidido num lance em que Mossoró soube explorar a ingenuidade de Abdoulaye, um jogador que comete demasiadas 'faltas para amarelo' tendo em conta os pouquíssimos minutos em que é utilizado (já era assim na Académica!). Mas o que mais nos irritou nem foi o facto do FC Porto ter perdido a Taça da Liga, foi a forma como perdeu. Se no jogo do campeonato a postura medrosa de José Peseiro mereceu críticas, ontem o treinador do Sp. Braga conseguiu fazer mais com menos. Não se entende que, privilegiando o ‘4-3-3’, Vítor Pereira abdique de jogar com extremos puros (tinha Atsu disponível!) preferindo o jogo interior e previsível de Defour (e lançar o irreverente mas imaturo Kelvin, num jogo em que a equipa está reduzida a 10 jogadores e precisa de circular a bola, foi outra gaffe). O Sp. Braga não tem tão bons jogadores como o FC Porto, mas soube explorar melhor o sistema que ambas as equipas utilizam. O comentador portista Miguel Sousa Tavares pode perceber pouco de futebol, mas numa coisa está certo: o modelo de Vítor Pereira é avesso ao risco, algo incompreensível num país de futebol pouco competitivo e em que 90% das equipas são frágeis. Por vezes jogamos um futebol sem balizas!

1 comentário:

Anónimo disse...

Hoje, como amanhã e sempre, continuo a afirmar que Mossoró NÃO FOI RASTEIRADO E O ÁRBITRO, INTENCIONALMENTE OU NÃO, SANCIONOU UM EMBUSTE QUE VEIO A CONDICIONAR O RESULTADO DO JOGO.

A mim, já pouco me surpreende num país em que os trapaceiros, embusteiros e aldrabões, são estimulados e endeusados virando heróis perante um público confundido, desorientado, que não lhe interessa sequer ajuizar por si as arbitrariedades e os esbulhos que lhe passam à frente dos olhos.

Saudações portistas.

Remígio Costa.