Uma primeira declaração
antes do comentário ao jogo: qualquer época em que o FC Porto não vença o
campeonato (ou uma prova europeia) será sempre uma época fracassada (Jorge
Jesus, por exemplo, já não seria treinador do FC Porto se estivesse há duas
épocas sem vencer o campeonato). A bitola do FC Porto subiu muito desde os anos
70. Não seriam a Supertaça e a Taça da Liga a salvarem a época.
Agora a final da Taça
da Liga. Foi um jogo decidido num lance em que Mossoró soube explorar a
ingenuidade de Abdoulaye, um jogador que comete demasiadas 'faltas para amarelo' tendo em conta os pouquíssimos minutos em que é utilizado (já era assim na
Académica!). Mas o que mais nos irritou nem foi o facto do FC Porto ter perdido
a Taça da Liga, foi a forma como perdeu. Se no jogo do campeonato a postura
medrosa de José Peseiro mereceu críticas, ontem o treinador do Sp. Braga conseguiu
fazer mais com menos. Não se entende que, privilegiando o ‘4-3-3’, Vítor Pereira
abdique de jogar com extremos puros (tinha Atsu disponível!) preferindo o jogo
interior e previsível de Defour (e lançar o irreverente mas imaturo Kelvin, num
jogo em que a equipa está reduzida a 10 jogadores e precisa de circular a bola,
foi outra gaffe). O Sp. Braga não tem
tão bons jogadores como o FC Porto, mas soube explorar melhor o sistema que
ambas as equipas utilizam. O comentador portista Miguel Sousa Tavares pode
perceber pouco de futebol, mas numa coisa está certo: o modelo de Vítor Pereira
é avesso ao risco, algo incompreensível num país de futebol pouco competitivo e
em que 90% das equipas são frágeis. Por vezes jogamos um futebol sem balizas!
1 comentário:
Hoje, como amanhã e sempre, continuo a afirmar que Mossoró NÃO FOI RASTEIRADO E O ÁRBITRO, INTENCIONALMENTE OU NÃO, SANCIONOU UM EMBUSTE QUE VEIO A CONDICIONAR O RESULTADO DO JOGO.
A mim, já pouco me surpreende num país em que os trapaceiros, embusteiros e aldrabões, são estimulados e endeusados virando heróis perante um público confundido, desorientado, que não lhe interessa sequer ajuizar por si as arbitrariedades e os esbulhos que lhe passam à frente dos olhos.
Saudações portistas.
Remígio Costa.
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