Está concluída a primeira participação do FC Porto neste novo formato da Liga Europa. Em termos estatísticos, era difícil fazer melhor: o FC Porto cedeu apenas 2 pontos (empate com o Besiktas, no Dragão) nos 6 jogos que realizou na fase de grupos. Aliás, se tivermos em conta o nº de pontos conquistados, só uma equipa fez igual, o CSKA de Moscovo (também cedeu 1 empate, mas marcou mais 4 golos que o FC Porto na fase de grupos). Além disso, só uma vitória se fez por apenas um golo de diferença (0-1, em Sófia, frente ao CSKA), todas as outras (1-3 em Istambul, 1-3 e 3-0 frente ao Rapid de Viena, e 3-1 na recepção ao CSKA) se fizeram por dois ou mais golos de diferença.
Frente ao CSKA, o FC Porto fez mais uma exibição agradável de seguir. Mesmo não sendo tão exuberante como no primeiro terço da época, o FC Porto continua a divertir e a divertir-se. Um exemplo: a equipa nunca está satisfeita com os golos que marca. Ontem, quando estava a vencer por 2-1, poderia ter assumido uma atitude mais resguardada, à espera do adversário, mas preferiu continuar a atacar e a ‘pressionar alto’ de forma a conseguir mais golos. É um FC Porto pró-activo!
Agora, nos ‘dezasseis-avos-de-final’, o FC Porto pode encontrar uma equipa que vem da ‘Champions’. Mesmo sendo uma aberração (como considerou Villas-Boas) dos regulamentos, isso não deve condicionar o segundo objectivo do FC Porto para esta época: vencer a Liga Europa!
Positivo (+):
- a capacidade que o FC Porto revelou para alternar o sistema táctico durante o jogo (entre o ‘4-1-3-2’ e o ‘4-3-3’): excelente versatilidade!;
- Ruben Micael: à habitual qualidade de passe (continua a ser o melhor jogador do FC Porto no passe vertical e de maior risco) juntou ontem maior disponibilidade física;
- as dúvidas que pudessem existir sobre a dupla de centrais a utilizar na Mata Real foram desfeitas ontem: Otamendi realizou o seu melhor jogo desde que chegou ao FC Porto;
- duas belas exibições (Walter e James) levantam dúvidas sobre o terceiro homem de ataque a utilizar na Mata Real (tendo em conta as características do campo e do adversário, a minha aposta vai para Walter);
- o sorteio da Taça de Portugal voltou a ser generoso com o FC Porto: novo jogo no Dragão com uma equipa de escalão inferior (e confirma-se o cenário que o ‘Paixão pelo Porto’ mais desejava: em Janeiro realizamos 3 jogos consecutivos em casa);
Negativo (-):
- Maicon: actuou nervoso e precipitado;
- Villas-Boas deve ter gostado pouco da abordagem que Souza fez a determinados lances (vícios do campeonato brasileiro?): tem que ser mais prático quando joga na ‘posição 6’;
- a fraca afluência de público (apenas 23 mil pessoas) ficou certamente a dever-se ao elevado custo dos ingressos (um jogo disputado a meio da semana, com transmissão televisiva em canal aberto e frente à equipa mais frágil do grupo tinha bilhetes para ‘não sócios’ a um preço mínimo de 20€: incompreensível!);
Frente ao CSKA, o FC Porto fez mais uma exibição agradável de seguir. Mesmo não sendo tão exuberante como no primeiro terço da época, o FC Porto continua a divertir e a divertir-se. Um exemplo: a equipa nunca está satisfeita com os golos que marca. Ontem, quando estava a vencer por 2-1, poderia ter assumido uma atitude mais resguardada, à espera do adversário, mas preferiu continuar a atacar e a ‘pressionar alto’ de forma a conseguir mais golos. É um FC Porto pró-activo!
Agora, nos ‘dezasseis-avos-de-final’, o FC Porto pode encontrar uma equipa que vem da ‘Champions’. Mesmo sendo uma aberração (como considerou Villas-Boas) dos regulamentos, isso não deve condicionar o segundo objectivo do FC Porto para esta época: vencer a Liga Europa!
Positivo (+):
- a capacidade que o FC Porto revelou para alternar o sistema táctico durante o jogo (entre o ‘4-1-3-2’ e o ‘4-3-3’): excelente versatilidade!;
- Ruben Micael: à habitual qualidade de passe (continua a ser o melhor jogador do FC Porto no passe vertical e de maior risco) juntou ontem maior disponibilidade física;
- as dúvidas que pudessem existir sobre a dupla de centrais a utilizar na Mata Real foram desfeitas ontem: Otamendi realizou o seu melhor jogo desde que chegou ao FC Porto;
- duas belas exibições (Walter e James) levantam dúvidas sobre o terceiro homem de ataque a utilizar na Mata Real (tendo em conta as características do campo e do adversário, a minha aposta vai para Walter);
- o sorteio da Taça de Portugal voltou a ser generoso com o FC Porto: novo jogo no Dragão com uma equipa de escalão inferior (e confirma-se o cenário que o ‘Paixão pelo Porto’ mais desejava: em Janeiro realizamos 3 jogos consecutivos em casa);
Negativo (-):
- Maicon: actuou nervoso e precipitado;
- Villas-Boas deve ter gostado pouco da abordagem que Souza fez a determinados lances (vícios do campeonato brasileiro?): tem que ser mais prático quando joga na ‘posição 6’;
- a fraca afluência de público (apenas 23 mil pessoas) ficou certamente a dever-se ao elevado custo dos ingressos (um jogo disputado a meio da semana, com transmissão televisiva em canal aberto e frente à equipa mais frágil do grupo tinha bilhetes para ‘não sócios’ a um preço mínimo de 20€: incompreensível!);
2 comentários:
A impressão que tirei do jogo foi boa, quer individual quer colectivamente. E não foi a menor valia do adversário que mais contribuiu para isso.
O Futebol Clube do Porto não permitiu que o jogo caísse na vulgaridade, um cumprimento de calendário como às vezes acontece ver neste jogos que nada decidem.
Os jogadores foram sérios mesmo não jogando no limite, por não terem sido postos à prova e, alguns deles, até foram além do que se poderia esperar.
Otamendi, Fucile, Belluschi, Falcao estiveram perto do melhor que se lhes conhece. Jámes Rodriguez, afirma-se como opção credível.
No meu entender, a revelação maior é Valter. Não apenas pelo que jogou ontem, mas acima de tudo, pelo que ele vai fazer amanhã. Bigorna? Não vejo porquê. Para mim, "MACIÇO" é que lhe fica a matar!
O Falcao já treinava era os penaltis.
Fora isso continuamos com a "cabeça a prémio".
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