Em vésperas de defrontarmos o Barcelona, na Supertaça europeia, recuperamos quatro fotos e alguns excertos de uma entrevista do primeiro defesa-central a vestir a camisola de FC Porto e Barcelona, o brasileiro mestre do desarme e do ‘tackle’ Aloísio.
- O Aloísio é o estrangeiro com mais títulos no futebol português. Onze anos no FC Porto e 19 troféus foi obra.
É verdade. Foram anos dourados, de grandes alegrias, e eu costumo lembrá-los. Aqui no Brasil as pessoas também me perguntam muitas vezes como foi possível ter ficado tanto tempo num clube. Eu tive a felicidade de pegar grandes treinadores e jogadores. Acho que a história do FC Porto é bonita nesse sentido, não só eu mas todos os estrangeiros que passaram pelo clube tiveram sucesso. Sinto-me muito feliz e orgulhoso por ter vestido a camisola durante 11 anos e por ter deixado a minha marca.
- Quando chegou, vindo do Barcelona, a sua vontade era mesmo ficar por cá?
Eu tinha mais dois anos de contrato com o Barcelona quando surgiu a hipótese de vir para o FC Porto. Acabei por vir em definitivo e não emprestado. Mas não hesitei, porque depois de dois anos no Barcelona tinha a oportunidade de dar continuidade à minha carreira e ganhar títulos. Costumo dizer que não me arrependo de ter tomado essa decisão naquela época.
- Demorou pouco tempo até se sentir um portista?
A adaptação foi muito fácil, acho que hoje ainda é assim, eles acolhem muito bem os estrangeiros. - Também não demorou muito até ganhar o primeiro campeonato, foi logo assim que chegou.
Quando eu cheguei ao Barcelona tinha vindo dos Jogos Olímpicos de Seul e eles já tinham feito três ou quatro jogos. Passámos uma fase do campeonato no primeiro lugar, mas o Real Madrid é que acabou por ser campeão. Como não consegui ser campeão espanhol - só ganhei a Taça das Taças e uma Taça do Rei - tinha sede de ganhar um título nacional e o primeiro no FC Porto foi uma enorme alegria.
- Em 11 anos, qual foi o maior amigo que fez no FC Porto?
O Kostadinov é uma pessoa que, embora já não mantenha contacto, ficou gravada por uma relação muito boa. O Mielcarski também é uma pessoa muito querida. Depois, o João Pinto, o Rui Barros, o Folha, o Jorge Couto, o Fernando Couto, o Domingos, o André. Era aquela turma... E o Jorge Costa! O Jorge foi a pessoa com que criei mais amizade, porque jogámos muito tempo juntos.
- Não era só uma relação entre centrais.
O Jorge é um grande coração, tem uma família muito bonita e sempre o admirei pela forma como está no futebol. O Domingos também foi um grande amigo, vi os seus filhos crescerem.
Em cima, a ilustrar o ‘post’, recuperámos algumas fotos de Aloísio com as camisolas de FC Porto (com Luís Figo, num ‘clássico’ disputado em Alvalade, e com George Weah, numa célebre vitória do FC Porto em San Siro: 2-3) e Barcelona (na segunda, ao lado do mexicano Hugo Sanchez, num ‘clássico’ entre Real Madrid e Barcelona).
- O Aloísio é o estrangeiro com mais títulos no futebol português. Onze anos no FC Porto e 19 troféus foi obra.
É verdade. Foram anos dourados, de grandes alegrias, e eu costumo lembrá-los. Aqui no Brasil as pessoas também me perguntam muitas vezes como foi possível ter ficado tanto tempo num clube. Eu tive a felicidade de pegar grandes treinadores e jogadores. Acho que a história do FC Porto é bonita nesse sentido, não só eu mas todos os estrangeiros que passaram pelo clube tiveram sucesso. Sinto-me muito feliz e orgulhoso por ter vestido a camisola durante 11 anos e por ter deixado a minha marca.
- Quando chegou, vindo do Barcelona, a sua vontade era mesmo ficar por cá?
Eu tinha mais dois anos de contrato com o Barcelona quando surgiu a hipótese de vir para o FC Porto. Acabei por vir em definitivo e não emprestado. Mas não hesitei, porque depois de dois anos no Barcelona tinha a oportunidade de dar continuidade à minha carreira e ganhar títulos. Costumo dizer que não me arrependo de ter tomado essa decisão naquela época.
- Demorou pouco tempo até se sentir um portista?
A adaptação foi muito fácil, acho que hoje ainda é assim, eles acolhem muito bem os estrangeiros. - Também não demorou muito até ganhar o primeiro campeonato, foi logo assim que chegou.
Quando eu cheguei ao Barcelona tinha vindo dos Jogos Olímpicos de Seul e eles já tinham feito três ou quatro jogos. Passámos uma fase do campeonato no primeiro lugar, mas o Real Madrid é que acabou por ser campeão. Como não consegui ser campeão espanhol - só ganhei a Taça das Taças e uma Taça do Rei - tinha sede de ganhar um título nacional e o primeiro no FC Porto foi uma enorme alegria.
- Em 11 anos, qual foi o maior amigo que fez no FC Porto?
O Kostadinov é uma pessoa que, embora já não mantenha contacto, ficou gravada por uma relação muito boa. O Mielcarski também é uma pessoa muito querida. Depois, o João Pinto, o Rui Barros, o Folha, o Jorge Couto, o Fernando Couto, o Domingos, o André. Era aquela turma... E o Jorge Costa! O Jorge foi a pessoa com que criei mais amizade, porque jogámos muito tempo juntos.
- Não era só uma relação entre centrais.
O Jorge é um grande coração, tem uma família muito bonita e sempre o admirei pela forma como está no futebol. O Domingos também foi um grande amigo, vi os seus filhos crescerem.
Em cima, a ilustrar o ‘post’, recuperámos algumas fotos de Aloísio com as camisolas de FC Porto (com Luís Figo, num ‘clássico’ disputado em Alvalade, e com George Weah, numa célebre vitória do FC Porto em San Siro: 2-3) e Barcelona (na segunda, ao lado do mexicano Hugo Sanchez, num ‘clássico’ entre Real Madrid e Barcelona).
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