O segundo jogo de preparação do
FC Porto não foi muito diferente (o adversário era melhor!) do realizado frente
ao Servette, pelo menos na abordagem e nos princípios: pressão alta (uma acção
que já parece bem articulada) e tentativa de jogar de ‘pé para pé’ no último
terço do campo (neste particular falta afinar o último passe). Tem-nos
surpreendido um pouco a estratégia que Vítor Pereira tem escolhido para abordar
estes simples jogos de pré-época: a linha defensiva já está muito subida no
campo e já há muita ‘pressão alta’ dos médios e dos avançados sobre os
adversários. Julgávamos que este tipo de postura só seria utilizada mais tarde
(nos últimos 2 ou 3 jogos de pré-época), mas de facto, tratando-se de uma
abordagem que envolve algum risco e articulação (principalmente a defesa subida
no campo), não é de todo prematuro já estar a ser afinada. E para o
aperfeiçoamento ser ainda mais rigoroso, até já há jogadores, como Maicon, Mangala,
Fernando, Lucho e Atsu (é mesmo craque!), entre outros, que parecem estar em
competição oficial tal a forma destemida e agressiva como têm abordado alguns
lances. Isso faz-nos estar relativamente optimistas, pois já se sabe como são
as pré-épocas: há balões que esvaziam depressa e outros que vão enchendo, enchendo….
Fica só um reparo em relação ao actual plantel: neste momento Vítor Pereira tem
apenas disponíveis para o meio-campo Fernando, Defour, Lucho e os jovens Castro
e Pedro Moreira. Parece pouco para quem vai privilegiar um «onze» com 3
jogadores a meio-campo.
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