A visita do FC Porto a Guimarães
acabou por ser uma oportunidade de esclarecer as dúvidas levantadas pela
imprensa indígena sobre a qualidade da exibição que o FC Porto realizou frente
ao Gil Vicente. Confirmou-se que os 5-0 da semana anterior se deveram mais a
méritos próprios do que às fragilidades do adversário. Frente a um Vit.
Guimarães organizado, confiante e a jogar em casa, o FC Porto confirmou que neste
momento é quase inalcançável. Espectacular a forma como pressionamos o
adversário, roubamos a bola e a fazemos girar de pé para pé. Seria difícil ao
Vitória suster este futebol abrasivo. Vítor Pereira deve estar orgulhoso por
ver que o seu discurso da “posse” e da “pressão alta” tem agora correspondência
em campo. Nota-se que os jogadores estão comprometidos com este esquema de jogo
e que desfrutam ao colocá-lo em prática. E mesmo com várias condicionantes em
termos ofensivos, o FC Porto já leva 44 golos marcados na Liga (média de 2,5
golos por jogo). Notável!
O Vitória até preparou
o jogo olhando para aquilo que foram as nossas qualidades frente ao Gil
Vicente, mas o meio campo do FC Porto voltou a “abafar” a bola. Quem tem a
bola, ganha! E o que dizer da nossa transição defensiva que limita a posse de
bola do adversário a 4 ou 5 segundos? Em mais um jogo quase perfeito em termos
colectivos, destacamos apenas os autores dos golos, Mangala e Jackson, dois
verdadeiros atletas que, pela sua fisionomia, também teriam sucesso em muitos
outros desportos.
O FC Porto chega ao
ciclo mais importante da época (jogado entre Fevereiro e Abril) no ‘ponto de
rebuçado’. A grande incógnita é saber como vai a equipa reagir no campeonato ao
esforço da super exigente Liga dos Campeões. Mas a jogar com esta qualidade, o
calendário de Fevereiro torna exequível pensar em mais 4 vitórias: Olhanense
(casa), Beira-Mar (fora), Málaga (casa) e Rio Ave (casa).
1 comentário:
Grande jogo.... brilhante.
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