segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Progredimos (mas pouco!)


Depois dos jogos pachorrentos frente a Áustria de Viena e Estoril, os primeiros 45 minutos de sexta-feira deixaram-nos com alguma esperança quanto ao futuro próximo do FC Porto. Foi pena que a vitória e a qualidade demonstrada na 1ª parte ficassem associadas a um lance polémico. Mas foi notório o esforço de mudar e tentar fazer as coisas bem. Começava a ser estranho ver o decréscimo de rendimento numa equipa que tem cada vez mais semanas de trabalho no modelo escolhido pelo treinador...
Na nossa opinião, Paulo Fonseca precipitou-se quando, ainda na pré-época, atribui logo as funções aos jogadores mediante o modelo (4-2-3-1) que queria implementar, principalmente no que ao trio de meio-campo diz respeito, ou seja, não esperou que fossem os jogadores a “fazer” o modelo. Não seria surpreendente que as exibições e os resultados do curto-prazo colocassem Paulo Fonseca perante o dilema de mudar os intérpretes ou o sistema.  
Por agora, segue-se o confronto com o líder da Liga espanhola, o At. Madrid. Não sendo esta a equipa do At. Madrid que tem melhores jogadores (as equipas de Kun Aguero e, mais recentemente, de Falcão tinham melhores intérpretes), é a que na última década se apresenta mais compacta e consistente, ou seja, mais difícil de derrotar. Grande e estimulante obstáculo para o FC Porto!

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