Ainda hoje não compreendo o porquê de muitos pontas-de-lança consagrados não terem vingado no futebol portugês. Baltazar é um deles! Nascido em 17 de Julho de 1959, Baltazar começou a carreira no Atlético Goianense, equipa da sua cidade natal, Goiânia. Em 1978, é transferido para o Grêmio, onde conquistaria o bicampeonato gaúcho de 1979 e 1980 (sagrou-se também o melhor marcador da competição ao marcar 28 golos). Nesta altura, já figurava entre as principais promessas das categorias jovens da seleção brasileira. Foi campeão do mundo no Mundial de juniores da Tunísia, em 1977. Ainda antes de se transferir para a Europa, já conhecido como Artilheiro de Deus (alcunha atribuída devido à sua capacidade de marcar golos e de professar a palavra divina dentro e fora do campo), vestiu as cores do Flamengo e do Botafogo.
Das boas lembranças, recorda-se facilmente a temporada 1986/87, quando ajudou o Celta de Vigo a voltar à Primeira Divisão ao marcar 34 golos e bater um recorde que vigorava desde 1969. Em 1988 foi-lhe atribuído o título de melhor jogador estrangeiro em Espanha pela revista Don Balón, sendo superado apenas por Roberto, do Barcelona, Mate, também do Celta, e Michel, do Real Madrid. Já como jogador do Atlético de Madrid, Baltazar foi apelidado pela revista como "El Díos Del Gol". Durante duas temporadas, marcou 53 golos e foi convocado para a seleção brasileira na Copa América em 1989.
Chegou ao FC Porto, na época 1990/91, como um avançado consagrado e de créditos firmados mas nas Antas encontrou na concorrência de Madjer, Domingos e Kostadinov um forte handicap, e acabou por ser dispensado na época seguinte rumando ao Rennes de França.
Neste cromo, no início da carreira, surge ao serviço do Atlético Goianense.
Sem comentários:
Enviar um comentário