"Porquê este onze? Equipa alguma no Mundo seria capaz de vencer este FC Porto? Com uma ressalva: dificilmente Mourinho, claramente o melhor líder que passou pelo Dragão, poderia ser o treinador, porque a quantidade de estrelas em campo é verdadeiramente brutal e com tantos egos em movimento, o estatuto do special one seria inevitavelmente mais reduzido e muito menos especial - e isso manifestamente não é algo que José aprecie... Quanto às escolhas parecem-me as mais óbvias: com uma defesa à prova de choque, emergindo uma harmonia preciosa da classe evidenciada por Ricardo Carvalho, também e indubitavelmente pelo Vítor «balizas» Baía e por Branco, o do pé canhão, com o espírito guerreiro sempre, sempre evidenciado por João Pinto e Jorge Costa (o Bicho merece um parentesis e menção singular, porque a sua escolha poderá gerar alguma controvérsia, embora considere que ele foi, e é, único e personificou na perfeição o poder de combate dos dragões - diria mais, durante anos e anos foi a alma azul e branca). Na linha média a arte e a magia são superiormente representadas pela rebeldia e ousadia de Oliveira, mais um Deco indomável que deliciou as plateias com uma infinidade de truques, devidamente completadas com um inquebrantável André, que carregava pianos como mais ninguém. No ataque, o fogo de artifício era garantido com Futre, Madjer e o bibota.O banco, obviamente, também é um luxo, as alternativas estão inquestionavelmente garantidas: Mly, os inesquecíveis Fernando Couto e Jaime Magalhães, o SuperMário e igualmente Quaresma (perdoa-me, mas o rapaz das trivelas é um sonho em forma de jogador) são alternativas de inquestionável valor.
Aqui vai o meu onze, verdadeiramente imbatível:
Vítor Baía; João Pinto; Jorge Costa; Ricardo Carvalho; Branco; André; Oliveira; Deco; Madjer; Fernando Gomes; Futre.
Suplentes: Mly; Fernando Couto; Quaresma; Jardel; Jaime Magalhães."
António Casanova, 27/06/2007
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