A festa vai continuar!

Apesar de já ter garantido o tricampeonato, o campeão não deve relaxar. Neste momento, há três objectivos a ter em conta: garantir a maior diferença de sempre para o segundo classificado (neste momento é de 18 pontos!), bater o recorde de golos sofridos em casa (neste momento, o FC Porto tem apenas 1 golo sofrido!) e superar o registo do FC Porto de Artur Jorge que, em 1984/85, sofreu apenas 13 golos, num campeonato disputado por 16 equipas. Dos três objectivos, o mais interessante seria bater o recorde de golos sofridos em casa. Neste momento, o FC Porto de Jesualdo sofreu apenas 1 (!) golo (de José Pedro, do Belenenses) no Dragão.

Em 1987/88, o FC Porto de Tomislav Ivic sofreu apenas 3 golos em casa, ou seja, para superar essa marca, o FC Porto de Jesualdo não pode sofrer mais de um golo nos jogos em casa com Benfica e Nacional. Uma marca ao alcance dos campeões!

É curioso que, apesar de não ter sido campeão, o FC Porto de José Maria Pedroto também só sofreu 3 golos em casa, na época 1982/83. Nesse ano, o FC Porto foi segundo classificado a 4 pontos do Benfica. Destaque ainda para o FC Porto de Carlos Alberto Silva que, apesar de não ter superado esse registo, consentiu apenas 4 golos nas Antas, na época 1991/92. Como se vê, não faltam estímulos para os campeões manterem o nível exibido até aqui. E atenção porque se o FC Porto garantir presença na Final da Taça de Portugal, os festejos prolongam-se até ao dia 18 de Maio.