Pois é, a maior sequência de vitórias do FC Porto no campeonato coincidiu com a arrumação da equipa no ‘4-4-2’. O que não deixa de ser irónico é que foram as lesões e os castigos a “empurrar” Jesualdo para esta solução. Há males que vêm por bem!
Não pode deixar de ser considerado positivo que uma equipa tão pouco habituada a andar num decepcionante 3º lugar da classificação consiga continuar a jogar com motivação e alegria. Mas para isso também tem contribuído o futebol positivo que os últimos adversários do FC Porto têm praticado. Ao contrário do que aconteceu no jogo da 1ª volta, em que se limitou a defender para evitar uma goleada, desta vez o Vit. Setúbal apresentou uma postura mais desafiadora. Isso valeu-lhe 2 golos, mas sofreu 5!Neste momento, a maior virtude do ‘4-4-2’ do FC Porto é a de possibilitar a Guarín e a Belluschi jogarem mais próximos da área adversária, onde ambos podem aplicar o remate de meia-distância. Além disso, o meio-campo fica menos exposto à inferioridade numérica quando defronta equipas que também privilegiam este sistema. Agora, fica para o jogo com o Benfica o maior teste ao nosso '4-4-2'.
Positivo (+):
- a equipa parece cada vez mais confortável no ‘4-4-2’ (falta apenas corresponder com maior concentração defensiva ao futebol dinâmico e agressivo no ataque);
- o momento confiante que Guarín atravessa (é pena o colombiano não ter mais desenvoltura quando está na posse da bola; sobra-lhe em força o que lhe falta em agilidade);
- Falcão, que já ultrapassou os 25 golos marcados em todas as competições (uma marca notável na 1ª época do colombiano no futebol europeu); Negativo (-):
- as falhas de marcação no centro da defesa do FC Porto que originaram os dois golos do Vitória (seria diferente com Helton e Bruno Alves disponíveis?);
- apesar de atravessar uma fase goleadora, o FC Porto continua a permitir demasiadas oportunidades de golo ao adversário;
- o nervosismo de Jesualdo após o cartão amarelo mostrado a Falcão (não é dramático o colombiano ficar um jogo de fora e, além disso, o FC Porto jogará com 11 frente ao Benfica);
Não pode deixar de ser considerado positivo que uma equipa tão pouco habituada a andar num decepcionante 3º lugar da classificação consiga continuar a jogar com motivação e alegria. Mas para isso também tem contribuído o futebol positivo que os últimos adversários do FC Porto têm praticado. Ao contrário do que aconteceu no jogo da 1ª volta, em que se limitou a defender para evitar uma goleada, desta vez o Vit. Setúbal apresentou uma postura mais desafiadora. Isso valeu-lhe 2 golos, mas sofreu 5!Neste momento, a maior virtude do ‘4-4-2’ do FC Porto é a de possibilitar a Guarín e a Belluschi jogarem mais próximos da área adversária, onde ambos podem aplicar o remate de meia-distância. Além disso, o meio-campo fica menos exposto à inferioridade numérica quando defronta equipas que também privilegiam este sistema. Agora, fica para o jogo com o Benfica o maior teste ao nosso '4-4-2'.
Positivo (+):
- a equipa parece cada vez mais confortável no ‘4-4-2’ (falta apenas corresponder com maior concentração defensiva ao futebol dinâmico e agressivo no ataque);
- o momento confiante que Guarín atravessa (é pena o colombiano não ter mais desenvoltura quando está na posse da bola; sobra-lhe em força o que lhe falta em agilidade);
- Falcão, que já ultrapassou os 25 golos marcados em todas as competições (uma marca notável na 1ª época do colombiano no futebol europeu); Negativo (-):
- as falhas de marcação no centro da defesa do FC Porto que originaram os dois golos do Vitória (seria diferente com Helton e Bruno Alves disponíveis?);
- apesar de atravessar uma fase goleadora, o FC Porto continua a permitir demasiadas oportunidades de golo ao adversário;
- o nervosismo de Jesualdo após o cartão amarelo mostrado a Falcão (não é dramático o colombiano ficar um jogo de fora e, além disso, o FC Porto jogará com 11 frente ao Benfica);
2 comentários:
O problema não é o Falcao ter ficado de fora...o problema foi como o puseram de fora.
LABAREDAS
Um a menos e um a mais
Assim vai a liga portuguesa, com grande parte a assobiar para o lado e muita, mas mesmo muita, poeira no ar.
Em semana de «clássico», duas notas para meditar: Falcao fica «fora de jogo» por ter tocado casualmente e em queda na cara de um adversário, depois de sofrer, em simultâneo, uma falta violenta de Ricardo Silva e uma segunda carga perigosa; Maxi Pereira pode jogar, pois Lucílio Baptista poupou-o à expulsão, após entrada «a matar» sobre um jogador do Olhanense que, pasme-se, até António Rola considerou merecedora de «vermelho».
O Labaredas, porém, já não estranha nada. Este é o ano de todos os devaneios. Mas regista, tal como todos os adeptos do FC Porto. Chega-se a um ponto em que tudo se confunde e esquece. Violência, virilidade, isenção, decoro... Sobram os pasquins do regime para nos fazer rir. Tudo o resto é, inequivocamente, muito triste.
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