Desde logo devemos começar por reconhecer que este Besiktas não é tão organizado como aquela equipa que defrontou o FC Porto na Liga dos Campeões, em 2007/08. Ainda assim, não é fácil para ninguém vencer no Estádio Inonu. Ou seja, independentemente das circunstâncias em que o FC Porto defrontou os turcos (têm alguns jogadores lesionados e as coisas não lhes têm corrido bem no campeonato), há que valorizar a nossa vitória. Um triunfo construído com aquilo que o FC Porto de Villas-Boas tem apresentado de melhor nesta época:
- postura agressiva na recuperação da bola, pressão alta e saída para o ataque em posse e com critério (na 1ª parte);
- excelente postura e organização táctica, e ainda melhor ocupação do espaço (na 2ª parte);
Quanto ao Besiktas, tentou explorar a actual (e talvez única) insuficiência deste ‘FC Porto de Villas-Boas’: o ‘um-contra-um’ sobre os laterais e as bolas colocadas nas costas dos mesmos (ontem, os turcos beneficiaram de um estranho alheamento do jogo de Álvaro Pereira).
Apesar das 3 boas exibições que até agora realizou na Liga Europa, a verdade é que o FC Porto continua sem ser testado por um “adversário a sério” na Europa. Isso não é mau de todo, pois é sinal que o clube atingiu um determinado estatuto e que esta época estamos fortes. Ou seja, é provável que só numa fase adiantada da competição nos coloquem verdadeiramente à prova.
Com este resultado, o FC Porto quase garante o apuramento e pode agora dar-se ao luxo de fazer descansar alguns dos habituais titulares nos 3 restantes jogos da Liga Europa. Esse é o grande benefício que o FC Porto retirou da vitória de ontem: a possibilidade de agora se concentrar na Liga portuguesa numa altura em que se aproximam jogos com os seus dois maiores rivais na competição. Lá mais prá frente “regressamos” à Liga Europa!
Positivo (+):
- Hulk: marcou 2 golos a jogar sozinho contra toda a defesa do Besiktas (estamos curiosos em saber, durante o próximo Verão, que valores atinge o leilão pelo avançado brasileiro);
- Rolando: é um jogador pouco exuberante, mas ontem foi insuperável no jogo aéreo e começa finalmente a perder alguma discrição e a assumir o comando da defesa;
- o espírito de sacrifício que o FC Porto mostrou na 2ª parte, principalmente dos jogadores a quem foi pedido maior esforço quando a equipa ficou reduzida a 10 jogadores: Fernando, Belluschi, Moutinho e Cristian Rodriguez;
- a fantástica atmosfera que os adeptos do Besiktas constroem no seu estádio empolga o clube da casa mas também motiva os adversários;
- notou-se que o FC Porto estava preparado para a eventualidade de ficar reduzido a 10 jogadores, um novo cenário trabalhado no Olival por André Villas-Boas;
Negativo (-):
- a ausência de Quaresma acabou por retirar ao jogo alguma carga emocional;
- o árbitro: invalidou um golo legal a Falcão e deixou vários cartões por mostrar aos turcos;
- será que o esforço físico da 2ª parte terá consequências no jogo com a U. Leiria?
- postura agressiva na recuperação da bola, pressão alta e saída para o ataque em posse e com critério (na 1ª parte);
- excelente postura e organização táctica, e ainda melhor ocupação do espaço (na 2ª parte);
Quanto ao Besiktas, tentou explorar a actual (e talvez única) insuficiência deste ‘FC Porto de Villas-Boas’: o ‘um-contra-um’ sobre os laterais e as bolas colocadas nas costas dos mesmos (ontem, os turcos beneficiaram de um estranho alheamento do jogo de Álvaro Pereira).
Apesar das 3 boas exibições que até agora realizou na Liga Europa, a verdade é que o FC Porto continua sem ser testado por um “adversário a sério” na Europa. Isso não é mau de todo, pois é sinal que o clube atingiu um determinado estatuto e que esta época estamos fortes. Ou seja, é provável que só numa fase adiantada da competição nos coloquem verdadeiramente à prova.
Com este resultado, o FC Porto quase garante o apuramento e pode agora dar-se ao luxo de fazer descansar alguns dos habituais titulares nos 3 restantes jogos da Liga Europa. Esse é o grande benefício que o FC Porto retirou da vitória de ontem: a possibilidade de agora se concentrar na Liga portuguesa numa altura em que se aproximam jogos com os seus dois maiores rivais na competição. Lá mais prá frente “regressamos” à Liga Europa!
Positivo (+):
- Hulk: marcou 2 golos a jogar sozinho contra toda a defesa do Besiktas (estamos curiosos em saber, durante o próximo Verão, que valores atinge o leilão pelo avançado brasileiro);
- Rolando: é um jogador pouco exuberante, mas ontem foi insuperável no jogo aéreo e começa finalmente a perder alguma discrição e a assumir o comando da defesa;
- o espírito de sacrifício que o FC Porto mostrou na 2ª parte, principalmente dos jogadores a quem foi pedido maior esforço quando a equipa ficou reduzida a 10 jogadores: Fernando, Belluschi, Moutinho e Cristian Rodriguez;
- a fantástica atmosfera que os adeptos do Besiktas constroem no seu estádio empolga o clube da casa mas também motiva os adversários;
- notou-se que o FC Porto estava preparado para a eventualidade de ficar reduzido a 10 jogadores, um novo cenário trabalhado no Olival por André Villas-Boas;
Negativo (-):
- a ausência de Quaresma acabou por retirar ao jogo alguma carga emocional;
- o árbitro: invalidou um golo legal a Falcão e deixou vários cartões por mostrar aos turcos;
- será que o esforço físico da 2ª parte terá consequências no jogo com a U. Leiria?
4 comentários:
Pode não ter sido o jogo perfeito, todavia, foi altamente emotivo e espectacular.
Grande espírito de equipa, muito empenho por parte dos jogadores (quase todos em muito bom plano)e notório mérito do seu treinador Villas Boas na montagem da equipa.
É notório o bom nível actual do estado de espírito do grupo no empenho por ganhar coisas. Penso que estão no caminho certo para isso.
Uma arbitragem escandalosa!
Um golo belissimo anulado estupidamente e um penalty descarado a favor do Porto.
Enfim, há muito tempo que eu não via um árbitro tão caseiro. Uma vergonha para a UEFA.
O FCP tem mais que razões para protestar este árbitro. Devia faze-lo, mesmo tendo ganho o jogo.
confesso que com este artista cheguei a temer o pior...
Concordo com tudo o que Ricardo diz no post.
Realço também a EXCELENTE atitude do Helton (como capitão de equipa) ao afastar os colegas do árbitro no final da 1ª parte. O ladrão do árbitro fez tudo para provocar os jogadores do FCP.
Helton foi gigante ao serenar os colegas e evitar males maiores.
Temos equipa! e temos capitão!
Jogo de muito sacrifício da equipa e mestria na condução do jogo na segunda parte. Esteve lá o dedo do mestre André.
Com 9 jogámos contra 16 (11 + 5 árbitros). O árbitro espanhol é uma espécie de “Xistrema”. É um crime anular um golo daqueles, um grande golo à Falcão. Depois um penalti que ficou por marcar, faltas e mais faltas não assinaladas, amarelos que não havia para jogadores da equipa turca. De notar: as pisadelas propositadas deviam ser punidas com cartão vermelho. Assim, é uma vergonha.
A equipa do FC Porto soube ler a postura do árbitro e o jogo. Também nisso se vê uma grande equipa. Mostrou uma categoria que cada vez mais nos deixa cheios de orgulho. Hulk é cada vez mais “Incrível”, Helton defendeu ao som da viola e foi fundamental neste triunfo. Moutinho, útil, utilíssimo, não sabe jogar mal. Bem também Falcão, Beluschi, Fernando (pena a infantilidade), Sapunaru e Rolando.
Bonito o aplauso, em pé, dos fantásticos adeptos turcos a Hulk. Eles rendem-se ao talento. Salutar e elogiável.
Um abraço, Ricardo Vara.
Um grande jogo do Porto e uma arbitragem escandalosa.
Ficam duas coisas deste jogo: a primeira,e como tu próprio disseste, "o FC Porto estava preparado para a eventualidade de ficar reduzido a 10 jogadores, um novo cenário trabalhado no Olival por André Villas-Boas". Nos tempos do Jesualdo dava-me impressão de que isto não era assim tão estudado.
A segunda é de que este era um óptimo jogo para se mostrar ao Platini.
Cumprimentos!
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