Era o último degrau na nossa escalada de invencibilidade antes das férias de Natal e foi subido com sucesso e… alguma sorte. Mas a verdade é que nem a sempre exígua e cheia de armadilhas Mata Real conseguiu parar o ‘FC Porto de Villas-Boas’.
Julgo que as férias de Natal chegam em óptima altura para o FC Porto. Há ali nítidos sinais de desgaste físico e mental. Nada de alarmante e completamente natural para a única equipa dos principais campeonatos europeus que ainda não foi derrotada. Merecem férias? Sem dúvida!
O treinador do FC Porto sabia que, frente a um adversário que sabe tirar o máximo partido das características do seu estádio, não chegava jogar bem, também era preciso correr e lutar. Isso foi feito, mas apenas durante a 1ª parte. Depois do intervalo, foi o Paços que encostou o FC Porto lá atrás.
É um cenário engraçado, a cada vez maior motivação que os adversários têm em derrotar o FC Porto. Isso também é um estímulo para a nossa equipa, pois a confortável vantagem pontual que o FC Porto conquistou na Liga seria um “convite” para os jogadores abordarem os jogos com algum relaxamento. No entanto, a tal motivação que os adversários vão ganhando à medida que a nossa invencibilidade se eterniza acaba por oferecer ao FC Porto um incentivo adicional. O FC Porto alimenta-se agora com o apetite dos seus adversários!
Agora, no regresso da Liga portuguesa, o FC Porto vai disputar dois jogos em casa (Marítimo e Naval), enquanto que o nosso maior rival terá duas deslocações complicadas a Leiria e Coimbra. Pode ser uma oportunidade para “cavar” uma diferença ainda maior antes do verdadeiro início da Liga Europa (o Sevilha pode significar para o FC Porto o mesmo que o Manchester United significou em 2003/04, o grande obstáculo que depois lhe permitiu ganhar confiança até à final).
Nota: o ‘Paixão pelo Porto’ volta aos ‘posts’ depois da quadra de Natal. Boas Festas a todos!
Positivo (+):
- a vitória e o manter da invencibilidade (eram mais de 6 milhões à espera da “escorregadela”, mas o FC Porto não vacilou);
- a 1ª parte do FC Porto: se o Paços, na 2ª parte, merecia ter chegado à igualdade, também é justo referir que o FC Porto merecia uma vantagem mais confortável ao intervalo;
- Otamendi: é o jogador do FC Porto em melhores condições físicas (é dos menos utilizados!) e está agora a provar porque é chamado com regularidade à selecção argentina;
- a postura de João Moutinho: na 2ª parte, com metade da equipa fisicamente presa por arames, foi ele o primeiro a apelar ao espírito de sacrifício (não seria nada surpreendente se na próxima época fosse nomeado um dos ‘capitães’ de equipa);
- Belluschi: mostrou grande disponibilidade para transportar a bola numa altura em que a equipa mais precisava de “respirar”;
- Hulk, também podia ser destaque pela negativa, pois esteve no melhor e no pior do FC Porto: marcou um golo e fez as assistências para os outros dois, mas foi irritante a forma lenta e displicente como às vezes conduziu a bola;
Negativo (-):
- a 2ª parte do FC Porto: toda a gente julgava que o FC Porto ia entrar forte nos primeiros minutos do segundo tempo, mas foi o Paços que andou mais próximo do empate;
- confirmou-se que a entrada definitiva de James Rodriguez no «onze» foi algo prematura (mas compreende-se pelo facto de Villas-Boas não querer abdicar do ‘4-3-3’);
- a equipa não correspondeu em termos de agressividade e concentração à vaidade que Villas-Boas mostrou na conferência de imprensa que antecedeu o jogo quando se deixou fotografar com a pasta que continha o relatório sobre o adversário;
Julgo que as férias de Natal chegam em óptima altura para o FC Porto. Há ali nítidos sinais de desgaste físico e mental. Nada de alarmante e completamente natural para a única equipa dos principais campeonatos europeus que ainda não foi derrotada. Merecem férias? Sem dúvida!
O treinador do FC Porto sabia que, frente a um adversário que sabe tirar o máximo partido das características do seu estádio, não chegava jogar bem, também era preciso correr e lutar. Isso foi feito, mas apenas durante a 1ª parte. Depois do intervalo, foi o Paços que encostou o FC Porto lá atrás.
É um cenário engraçado, a cada vez maior motivação que os adversários têm em derrotar o FC Porto. Isso também é um estímulo para a nossa equipa, pois a confortável vantagem pontual que o FC Porto conquistou na Liga seria um “convite” para os jogadores abordarem os jogos com algum relaxamento. No entanto, a tal motivação que os adversários vão ganhando à medida que a nossa invencibilidade se eterniza acaba por oferecer ao FC Porto um incentivo adicional. O FC Porto alimenta-se agora com o apetite dos seus adversários!
Agora, no regresso da Liga portuguesa, o FC Porto vai disputar dois jogos em casa (Marítimo e Naval), enquanto que o nosso maior rival terá duas deslocações complicadas a Leiria e Coimbra. Pode ser uma oportunidade para “cavar” uma diferença ainda maior antes do verdadeiro início da Liga Europa (o Sevilha pode significar para o FC Porto o mesmo que o Manchester United significou em 2003/04, o grande obstáculo que depois lhe permitiu ganhar confiança até à final).
Nota: o ‘Paixão pelo Porto’ volta aos ‘posts’ depois da quadra de Natal. Boas Festas a todos!
Positivo (+):
- a vitória e o manter da invencibilidade (eram mais de 6 milhões à espera da “escorregadela”, mas o FC Porto não vacilou);
- a 1ª parte do FC Porto: se o Paços, na 2ª parte, merecia ter chegado à igualdade, também é justo referir que o FC Porto merecia uma vantagem mais confortável ao intervalo;
- Otamendi: é o jogador do FC Porto em melhores condições físicas (é dos menos utilizados!) e está agora a provar porque é chamado com regularidade à selecção argentina;
- a postura de João Moutinho: na 2ª parte, com metade da equipa fisicamente presa por arames, foi ele o primeiro a apelar ao espírito de sacrifício (não seria nada surpreendente se na próxima época fosse nomeado um dos ‘capitães’ de equipa);
- Belluschi: mostrou grande disponibilidade para transportar a bola numa altura em que a equipa mais precisava de “respirar”;
- Hulk, também podia ser destaque pela negativa, pois esteve no melhor e no pior do FC Porto: marcou um golo e fez as assistências para os outros dois, mas foi irritante a forma lenta e displicente como às vezes conduziu a bola;
Negativo (-):
- a 2ª parte do FC Porto: toda a gente julgava que o FC Porto ia entrar forte nos primeiros minutos do segundo tempo, mas foi o Paços que andou mais próximo do empate;
- confirmou-se que a entrada definitiva de James Rodriguez no «onze» foi algo prematura (mas compreende-se pelo facto de Villas-Boas não querer abdicar do ‘4-3-3’);
- a equipa não correspondeu em termos de agressividade e concentração à vaidade que Villas-Boas mostrou na conferência de imprensa que antecedeu o jogo quando se deixou fotografar com a pasta que continha o relatório sobre o adversário;
1 comentário:
A entrada no jogo do FCPorto foi das melhores que já lhe tinha visto fazer na presente época.
Fica a dúvida sobre se o que foi a fraca segunda parte do FCP se fica a dever à apatia ou quebra física ou foi condicionada pela forte reacção dos castores.
Começo a ficar apreensivo quanto às intermitências exibicionais que a equipa vem demonstrando, sendo capaz do melhor e do pior no mesmo jogo.
Estava à espera de ver de início Valter, o "Maciço", para fazer a frente de ataque com Falcao e Hulk. Jámes precisa de músculo para brilhar em jogos assim.
A felicidade faz falta aos campeões e, ontem, ela esteve do nosso lado.
Parece impossível que tendo distribuído tantos cartões amarelos, Artur Cartão Dias não guardasse um para ele também.
Oito pontos de avanço no Natal em relação ao clube da dona Vitória pode não ser decisivo, mas que sabem tão bem com rabanadas lá isso sabem.
Regresse em força depois de ter passado umas festas felizes.
Um abraço.
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