quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Não dá pra mais!

O momento que o FC Porto atravessa (exibições bipolares e inconstantes) aliado ao facto do APOEL estar a viver um dos momentos mais excitantes da sua história (estão confiantes e coesos), tornavam o jogo de ontem perigosíssimo para o FC Porto. Ainda por cima, antes de entrar em campo, o FC Porto já sabia que o Zenit tinha vencido o Shakhtar. Ou seja, uma derrota deixava-nos numa posição super-desconfortável no grupo. Assim, este era o jogo ideal para avaliarmos o carácter e a alma da equipa do FC Porto.
Nota-se que o FC Porto quer ser uma equipa dominadora e autoritária, mas tem faltado fluidez de jogo e condição física. O ataque é lento e previsível, e a transição defensiva tem sido sofrível (Álvaro Pereira e Fucile não defendem e só Fernando e Mangala chegam primeiro que os adversários).
E Vítor Pereira também demora a encontrar um padrão de jogo para o meio-campo (as trocas de jogadores e de posições, de jogo para jogo, são constantes, o que dificulta o encontrar de rotinas e referências, e James não pode ser suplente).
O que o FC Porto vale neste momento vai chegando para liderar a Liga portuguesa, mas é insuficiente para a exigente ‘Champions’. Voltamos a insistir que a prioridade do FC Porto é o campeonato nacional e que o trabalho de Vítor Pereira deve ser avaliado no final da época, mas pela postura da equipa em campo e pela falta de alegria que os jogadores revelam não seria surpreendente se num futuro muito próximo o FC Porto deixasse o primeiro lugar da Liga portuguesa. Andam sensações negativas no ar….

1 comentário:

Rui Anjos (Dragaopentacampeao) disse...

Nem me apetece fazer grandes comentários tal a azia que sinto face à vulgaridade da exibição portista: Vergonhosa, incompreensível e intolerante.

Fico-me por aqui!

Um abraço