O jogo de ontem marcava uma espécie de segundo momento de afirmação do FC Porto neste primeiro terço da época, isto depois de não termos sido bem sucedidos no primeiro: empate com o Benfica, no Dragão. Falhámos novamente!
Mas é preciso recordar que foi o FC Porto a colocar-se a si próprio em situação desconfortável no grupo. A margem de erro era demasiado curta para quem desperdiçou 5 pontos nos 3 primeiros jogos da prova. E ontem nem sequer se pode dizer que a equipa ou o treinador tenham errado. O FC Porto fez quase tudo bem (Moutinho foi enorme!). Foi compacto e paciente, mas os russos souberam jogar com o tempo e tinham um plano anti-Hulk que irritou e condicionou o ‘Incrível’.
Ainda assim, quando os jogadores são solidários, o FC Porto torna-se uma equipa muito forte. Ontem faltou apenas um pouquinho mais de qualidade no último passe e na finalização.
O que há então a lamentar? A atitude de ontem não ter sido vista no jogo de São Petersburgo e nos dois jogos frente ao APOEL. Há que analisar o que se passou durante esse curto período que coincidiu com maus jogos e maus resultados nas provas nacionais e na ‘Champions’.
Agora vamos defender o título conquistado em Dublin. Não sendo nenhuma vergonha, é pouco para um clube que está no top-10 do ranking mundial. E vamos lá ver se esta espécie de despromoção à Liga Europa não retira humildade aos jogadores quando iniciarmos a competição.
Mas é preciso recordar que foi o FC Porto a colocar-se a si próprio em situação desconfortável no grupo. A margem de erro era demasiado curta para quem desperdiçou 5 pontos nos 3 primeiros jogos da prova. E ontem nem sequer se pode dizer que a equipa ou o treinador tenham errado. O FC Porto fez quase tudo bem (Moutinho foi enorme!). Foi compacto e paciente, mas os russos souberam jogar com o tempo e tinham um plano anti-Hulk que irritou e condicionou o ‘Incrível’.
Ainda assim, quando os jogadores são solidários, o FC Porto torna-se uma equipa muito forte. Ontem faltou apenas um pouquinho mais de qualidade no último passe e na finalização.
O que há então a lamentar? A atitude de ontem não ter sido vista no jogo de São Petersburgo e nos dois jogos frente ao APOEL. Há que analisar o que se passou durante esse curto período que coincidiu com maus jogos e maus resultados nas provas nacionais e na ‘Champions’.
Agora vamos defender o título conquistado em Dublin. Não sendo nenhuma vergonha, é pouco para um clube que está no top-10 do ranking mundial. E vamos lá ver se esta espécie de despromoção à Liga Europa não retira humildade aos jogadores quando iniciarmos a competição.
3 comentários:
É frustrante este afastamento prematuro da LC, ainda por cima num jogo em que quase tudo fizemos para merecermos a vitória. Faltaram os golos para ser um jogo perfeito.
Gostei no geral do empenho de todos, jogadores e público.
Só não gostei da ineficácia, na hora do remate.
Enfim, resta-nos a Liga Europa.
Temos de continuar com este espírito e esta dádiva ao jogo. Se tal acontecer estaremos mais perto do nosso grande objectivo que é vencer a Liga Zon Sagres.
Um abraço
Caros portistas
O futebol é assim mesmo, ganha-se umas vezes e perde-se outras, felizmente no Porto estamos habituados a ganhar quase sempre. Isto de ficar fora da Champions não é um drama. Agora drama é não retirar os devidos ensinamentos desta eliminação e resumir tudo ao treinador. Embora entenda que o Victor Pereira não seja o treinador indicado para o Porto, não acho justo que seja ele a arcar com todas as responsabilidades. Na minha opinião a SAD do Porto falhou na política de investimentos, pois este ano com 50 milhões de euros gastos em contratações ( o maior até hoje) era possível dispor de um plantel mais equilibrado e com melhores soluções. Chegamos a um jogo decisivo, mais do que uma final, era preciso ganhar nos 90 minutos, não havia prolongamento ou penaltys, e jogamos com duas adaptações: uma a ponta de lança e outra a lateral e não foi por castigos ou lesões. Ora com o investimento efectuado creio que era possível melhor. Outro aspecto que me parece relevante é o excesso de sul americanos no plantel, com visíveis inconvenientes das frequentes deslocações para os compromissos das selecções, longas viagens, mudanças horárias etc. Chegamos a ter 7 titulares em simultâneo na América do Sul : Kleber , Hulk, Guarim,Otamendi, Álvaro Pereira, Fucile e James ,mais de meia equipe.
Na minha opinião temos que ser muito mais criteriosos nos investimentos e na selecção do plantel e repensar o número de sul americanos, mas atenção, isto não é nenhuma manifestação de xenofobia da minha parte, é apenas uma constatação do efeito negativo das constantes e longas deslocações e sobretudo em momentos importantes, grande parte destes compromissos com as selecções sul americanas aconteceram numa fase crucial da liga dos campeões e sem esquecer a chegada tardia no início da época. Não foi certamente na última terça –feira que fomos eliminados.
Estou convencido que a nível interno da SAD, esta situação vai ser devidamente avaliada e que vai ser corrigido o que tiver que ser corrigido e que voltaremos em grande à Champions na próxima época.
Saudações portistas.
Jorge Monteiro
Fernando no Inter, Ricky Álvarez no FC Porto?
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