quinta-feira, 1 de março de 2012

Nem tudo que reluz é ouro

Tenho dificuldade em compreender alguma euforia instalada nas ostes portistas. Afinal de contas este primeiro lugar é mais por demérito do nosso rival do que superioridade nossa, uma vez que as três últimas vitórias foram perante adversários muito fracos e as exibições não foram por aí além.
Não tenho a menor dúvida que um outro Porto chegava à Luz e era “veni vidi vinci”, mas este não. Nos grandes jogos nota-se a falta de um grande treinador, alguém que não se encolha e que num “golpe de asa” altere completamente o destino do jogo, o que esta época nem por uma vez aconteceu.
Este exercício de antevisão de um jogo é sempre ingrato, podemos escrever sobre o que queremos que aconteça, ou sobre ou que pensamos que vai ocorrer. Partindo da segunda premissa, será um desafio que ninguém quer perder, pois as consequências de uma derrota seriam desastrosas. Embora não decisiva, esta jornada é importante para o último terço da liga e mais marcante se torna para um possível vencedor, pois pode perfeitamente embalar para o título e instalar o ceticismo nos perseguidores.
Pelo apresentado, é o desafio em que espero que o nosso treinador arrisque, logo de início, e diga aos seus atletas o que pretende deles sem tibiezas.
Amândio Rodrigues

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