O epíteto que dá o mote a esta
prosa foi dito por Mário Jardel, que como se sabe tinha muito mais jeito para
jogar com a bola do que com as palavras, mas que apesar de contraditória carece
de melhor apreciação. Numa perspetiva generosa, diríamos que aquilo que super
Mário quis dizer foi que, nos jogos entre os chamados grandes, não há favoritos
à priori independentemente do fator casa. No confronto de domingo entre o FC
Porto e o Sporting, em face da exibição preconizada pelos dragões na Champions,
serão os azuis e brancos aqueles que mais probabilidade de êxito terão, se a
equipa que se apresentar em campo tiver a mesma atitude que demonstrou em Vila
do Conde, então tudo pode acontecer. Apesar do sucesso da Liga dos Campeões,
ainda subsistem alguns aspetos a corrigir, nomeadamente a desconcentração
momentânea do guarda-redes e dos centrais, e que só por sorte não causou amargo
de boca contra o PSG, e falta de eficácia que o ataque tem exibido, corrigidas
estas fragilidades acredito que o caminho para o sucesso fique mais acessível.
Amândio Rodrigues
2 comentários:
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Uma tertúlia futebolística para tudo e todos!
Jogo importante, por tudo e mais alguma coisa, como se sabe. Os jogos com os lagartos foram sempre incertos, pela matreirice que costuma ter proteção de certos árbitros e agora com o Jorge é a dedo... sabendo-se como ele tem lixado o Porto. Confio que a nossa equipa consiga superar tudo, até a onda de certo favoritismo que não deve contar. A campanha está montada, como se viu no jogo dos mouros contra o Beira-Mar, por isso há que ter sempre um pé atrás... e o da frente ser destemido e bem assente.
Abraço.
Memória Portista
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