Pavão começou a jogar futebol no Desportivo de Chaves, através das escolas de Feliciano, e desde logo demonstrou uma grande aptidão para o desporto rei. Era ainda juvenil quando foi para o FC Porto, onde foi integrado na equipa de juniores, ganhando o Campeonato Nacional de Juniores em 1964/65. Na época seguinte, com 18 anos, Pavão é desde logo promovido à primeira categoria, estreando-se contra o Benfica e assinando uma excelente exibição na vitória por 1-0 do FC Porto, sendo ainda decisivo para neutralizar uma das estrelas do conjunto encarnado dessa altura, Mário Coluna. Pedroto fez dele a estrela da companhia, tornando-o inclusivé o capitão de equipa.
Pavão viria a falecer no dia 16 de Dezembro de 1973, depois de ter desfalecido em pleno relvado do Estádio das Antas, ao minuto treze, da jornada 13 do Campeonato Nacional da 1ª Divisão. Apesar do relatório da autópsia fazer apenas referência à rotura de um vaso sanguíneo, a suspeição e o boato infundado logo começaram. Correram rumores de que o treinador do FC Porto, Béla Guttmann, mandava administrar um comprimido aos seus pupilos, alegando serem vitaminas! Não deixa de ser curioso que Pavão, na última temporada, tenha revelado alguma inconsistência em campo chegando a reconhecer, numa entrevista que deu dias antes de falecer, que havia aspectos na sua vida pessoal que lhe vinham a afectar o rendimento. Nunca nínguem soube do que se tratava, mas a verdade é que ainda no mês de Dezembro, em que faleceu, realizara um seguro de vida no valor de cem contos a favor da família. No início dessa época havia pedido para deixar de ser o "capitão" da equipa, cargo que voltou a pertencer a Rolando.
Nesta foto, Pavão surge ao serviço do FC Porto num clássico frente ao Benfica.
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