Não foi uma chegada gloriosa ao topo da classificação mas foi o suficiente para afastar o único obstáculo que separava o FC Porto da liderança isolada da Liga. Foi um FC Porto em contenção de esforços para a Champions mas que ainda assim garantiu a quarta vitória (1-0) consecutiva na Liga na exibição menos conseguida do campeão até ao momento. Salvou-se a garra e o querer de Lisandro Lopez, cada vez mais influente no ataque do campeão.
No jogo de hoje frente ao Marítimo, o FC Porto foi uma equipa desconcentrada e que se limitou a esperar por um rasgo individual ou por um erro do adversário. Apesar da gestão de esforço ser quase natural e até aconselhável, a displicência e pouca concentração de alguns jogadores é pouco compreensível quando estava em causa a liderança do campeonato. No futuro, não é de excluir a hipótese de Jesualdo repensar o «onze» a apresentar na Liga antes de uma jornada europeia. Além da falta de atitude, a falta de um médio criativo tornou-se hoje ainda mais evidente porque o triângulo de meio-campo Assunção-Meireles-Lucho não garante suficiente criatividade quando o FC Porto defronta equipas organizadas e compactas como foi hoje o Marítimo. A entrada de Leandro Lima ou de Mariano Gonzalez para a posição 10 podia dar mais qualidade e imprevisibilidade ao jogo do FC Porto, mas para isso, e não sacrificando nenhum dos três homens do meio-campo, Jesualdo tería de abdicar de Tarik Sektioui e dar mais liberdade a Lucho Gonzalez para aparecer na zona direita do ataque. Um FC Porto em 4-4-2 que não é de excluir já no jogo com o Liverpool.
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