Hoje, nas «Curiosidades FCP», recordamos o percurso no nosso país de um extremo-esquerdo que representou o FC Porto nos anos 60 e 70, Malagueta.
Serafim dos Anjos Mesquita Pedro (se alguém souber a origem da alcunha ‘Malagueta’, faça favor de acrescentar) nasceu em Benguela (Angola) a 12 de Fevereiro de 1947.
Este antigo jogador do FC Porto chegou às Antas na época 1966/67 (tinha apenas 19 anos), proveniente do Sport Benguela e Benfica.
Apesar de ter representado o FC Porto em dois períodos distintos da sua carreira (regressou às Antas em 1972/73), foi logo após a sua chegada ao clube que conquistou o seu único troféu no nosso país, a Taça de Portugal, em 1967/68.
Apesar de ter representado o FC Porto em dois períodos distintos da sua carreira (regressou às Antas em 1972/73), foi logo após a sua chegada ao clube que conquistou o seu único troféu no nosso país, a Taça de Portugal, em 1967/68.
Na sua primeira passagem pelas Antas, Malagueta foi quase sempre suplente do mítico Nóbrega. Segundo comentários da época, e apesar do seu enorme potencial, Malagueta teria um estilo de vida algo boémio, o que lhe terá custado presença mais assídua no «onze» portista. Ainda assim, foi internacional promessa (Esperanças) em duas ocasiões.
Depois de abandonar as Antas, no final da época 1968/69, rumou ao Barreirense (em cima, na foto), clube que representou durante 3 épocas antes de regressar às Antas (em 1972/73, com Fernando Riera) para uma última época de azul-e-branco.
Depois de deixar definitivamente o FC Porto, Malagueta ainda permaneceu em Portugal durante mais alguns anos ao serviço do histórico Sp. Espinho (em cima, na foto).
Este antigo extremo-esquerdo do FC Porto viria a falecer em Junho de 1986, com apenas 39 anos.
3 comentários:
A razão da alcunha é que seu pai, alfaiate, também ex-jogador de futebol, ficava muito rosado, ou vermelho, quando jogava. Daí assemelhar-se à malagueta (gindungo), sendo, práticamente, só conhecido por esse nome em Benguela, embora o seu apelido fosse Pedro. Acrescento que o restante nome era, precisamente, o de seu avô e padrinho, comerciante de modas em Benguela (CASA MESQUITA) também conhecido por "Mesquita Kodak", por, durante muitos anos se ter dedicado à fotografia (particularmente para bilhetes de identidade)e que, segunda as más línguas, era tirada algumas vezes sem rolo enganando o freguês que tinha de repetir a "pose".
"Memórias de Armando Rosado Henriques"
Malagueta faleceu em Benguela, sua terra natal. A vida dele ja nao estava a correr bem em Portugal e teve que regressar para Benguela com ajuda de um amigo e conterraneo que era piloto da TAAG.
Esse Piloto da TAAG era o seu grande amigo Comandante Leonel Abrantes.
Enviar um comentário