Apesar da imprensa indígena tudo ter feito para camuflar o autêntico ‘banho de bola’ que o FC Porto - com apenas 10 jogadores - ofereceu ao Benfica no clássico da semana anterior, abordámos o último jogo do campeonato com motivação e entusiasmo. Desta vez, foi preciso recorrer ao ‘4-3-3’ para desbloquear um jogo que o FC Porto começou por abordar de forma demasiado despreocupada. No entanto, a 2ª parte trouxe a agressividade e alegria necessárias para derrotar a U. Leiria. Neste momento, arriscamos a dizer que o FC Porto é a equipa portuguesa que mais entusiasmo e alegria coloca em campo. Que pena termos chegado tarde ao campeonato!
Duas notas optimistas para a próxima época: o FC Porto já tem uma base forte (será essencial manter a dupla Hulk-Falcão) e dificilmente Benfica e Sp. Braga farão melhor!
Como as contas se fazem no fim, é altura de fazermos um pequeno balanço da época do FC Porto, pelo menos no que ao campeonato nacional diz respeito. Numa análise a frio, acabou por ser uma época decepcionante, pois as lesões e os castigos não chegam para camuflar o 3º lugar de um clube que ostenta o maior orçamento da Liga (e bem distante do montante que o Sp. Braga despende anualmente com o seu plantel). É claro que um treinador que em 4 épocas vence 3 campeonatos tem legitimidade para reivindicar o benefício da dúvida por mais uma época. No entanto, é preciso não esquecer que, apesar do final de época entusiasmante e vitorioso, o FC Porto raramente foi capaz de produzir bons espectáculos. Ou seja, o discurso da “equipa está a crescer” só agora teve correspondência nas exibições. Aliás, chegou a ser confrangedora a forma atabalhoada e confusa como o FC Porto defrontou alguns adversários no Estádio do Dragão (neste particular, destacamos os empates com Belenenses, Paços de Ferreira e Olhanense) e fora de casa (a derrota na Madeira, frente ao Marítimo, marcou a exibição mais pobre da época).
Sendo assim, e confirmando-se a sua saída, Jesualdo não deve ficar desiludido e amargurado com os responsáveis do FC Porto. Ele conhece a cultura do clube e sabe que a fasquia está sempre lá em cima. Em sua defesa, pode sempre argumentar que houve pedidos que não foram satisfeitos, aquisições que não tiveram o seu aval ou jogadores que não conseguiram fazer esquecer Lucho, Lisandro e Cissokho. Mas isso são contingências a que hoje em dia qualquer treinador do FC Porto tem que se sujeitar. Também foram essas as regras do jogo nas épocas do «tetra»!
Positivo (+):
- o ‘4-3-3’ da 2ª parte, um sistema que só faz sentido quando os dois extremos criam desequilíbrios, como Rodriguez e Hulk criaram (como é possível Jesualdo ter privilegiado este sistema táctico utilizando extremos como Guarín e Mariano Gonzalez?);
- Cristian Rodriguez: 45 minutos de força, velocidade e potência (como Jesualdo gosta!);
- o FC Porto atingiu os 70 golos na Liga;
- Fernando, que foi fundamental naquele período de pressão alta em que a equipa jogou muito subida no campo;
- Falcão, o melhor ponta-de-lança do campeonato e um símbolo do “novo FC Porto”;
- aquela defesa de Beto, no início da 2ª parte, que evitou o que na altura seria o 2-0;
- a generosidade da equipa para com Falcão;
Duas notas optimistas para a próxima época: o FC Porto já tem uma base forte (será essencial manter a dupla Hulk-Falcão) e dificilmente Benfica e Sp. Braga farão melhor!
Como as contas se fazem no fim, é altura de fazermos um pequeno balanço da época do FC Porto, pelo menos no que ao campeonato nacional diz respeito. Numa análise a frio, acabou por ser uma época decepcionante, pois as lesões e os castigos não chegam para camuflar o 3º lugar de um clube que ostenta o maior orçamento da Liga (e bem distante do montante que o Sp. Braga despende anualmente com o seu plantel). É claro que um treinador que em 4 épocas vence 3 campeonatos tem legitimidade para reivindicar o benefício da dúvida por mais uma época. No entanto, é preciso não esquecer que, apesar do final de época entusiasmante e vitorioso, o FC Porto raramente foi capaz de produzir bons espectáculos. Ou seja, o discurso da “equipa está a crescer” só agora teve correspondência nas exibições. Aliás, chegou a ser confrangedora a forma atabalhoada e confusa como o FC Porto defrontou alguns adversários no Estádio do Dragão (neste particular, destacamos os empates com Belenenses, Paços de Ferreira e Olhanense) e fora de casa (a derrota na Madeira, frente ao Marítimo, marcou a exibição mais pobre da época).
Sendo assim, e confirmando-se a sua saída, Jesualdo não deve ficar desiludido e amargurado com os responsáveis do FC Porto. Ele conhece a cultura do clube e sabe que a fasquia está sempre lá em cima. Em sua defesa, pode sempre argumentar que houve pedidos que não foram satisfeitos, aquisições que não tiveram o seu aval ou jogadores que não conseguiram fazer esquecer Lucho, Lisandro e Cissokho. Mas isso são contingências a que hoje em dia qualquer treinador do FC Porto tem que se sujeitar. Também foram essas as regras do jogo nas épocas do «tetra»!
Positivo (+):
- o ‘4-3-3’ da 2ª parte, um sistema que só faz sentido quando os dois extremos criam desequilíbrios, como Rodriguez e Hulk criaram (como é possível Jesualdo ter privilegiado este sistema táctico utilizando extremos como Guarín e Mariano Gonzalez?);
- Cristian Rodriguez: 45 minutos de força, velocidade e potência (como Jesualdo gosta!);
- o FC Porto atingiu os 70 golos na Liga;
- Fernando, que foi fundamental naquele período de pressão alta em que a equipa jogou muito subida no campo;
- Falcão, o melhor ponta-de-lança do campeonato e um símbolo do “novo FC Porto”;
- aquela defesa de Beto, no início da 2ª parte, que evitou o que na altura seria o 2-0;
- a generosidade da equipa para com Falcão;
Negativo (-):
- a 1ª parte, claro!
- as novas falhas de marcação no centro da defesa do FC Porto, que espelham bem o que foi a época dos dois defesas centrais: Rolando e Bruno Alves mantiveram a atitude e o profissionalismo, mas baixaram os níveis de concentração;
- apesar das ausências de Raúl Meireles e Bruno Alves não terem tido qualquer influência na dinâmica de jogo do FC Porto, não deixa de ser estranho que Jesualdo tenha prescindido de dois ‘capitães’ no último jogo do campeonato (foi apenas gestão física ou o prenúncio de um novo ciclo no balneário?);
- a 1ª parte, claro!
- as novas falhas de marcação no centro da defesa do FC Porto, que espelham bem o que foi a época dos dois defesas centrais: Rolando e Bruno Alves mantiveram a atitude e o profissionalismo, mas baixaram os níveis de concentração;
- apesar das ausências de Raúl Meireles e Bruno Alves não terem tido qualquer influência na dinâmica de jogo do FC Porto, não deixa de ser estranho que Jesualdo tenha prescindido de dois ‘capitães’ no último jogo do campeonato (foi apenas gestão física ou o prenúncio de um novo ciclo no balneário?);
4 comentários:
Que a àrvore não nos esconda a floresta ! O FCPorto necessita de uma profunda e urgente remodelação.
1.- Os senhores da SAD devem colocar os interesses do clube por em cima dos interesses (económicos) pessoais;
2.- O próximo treinador deve ter "coração portista", e não um mercenário que troca de cachecol como quem muda de camisa;
3.- Deve priorizar-se a utilização de jogadores portugueses, e dar preferência aos formados no próprio clube, encerrando os nefandos projectos de "emprestar" jogadores capazes, para "negociar" outros mediocres (e voltamos à SAD e aos negócios...).
Por um FCPORTO sempre maior !
"O Cavalo de Troia" no Reflexão Portista está digno de leitura.
Já agora, parabéns pelo blog! Gostei imenso!
Guarín, Prediger e Maicon ainda vão dar que falar! Vão ver!
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