Era um cenário inédito e algo ingrato para o FC Porto: mesmo vencendo, poderia ver o seu maior rival fazer a festa no Dragão. O que estava menos em causa eram os 3 pontos, principalmente para o FC Porto. Mais do que vencer o seu principal rival, o objectivo do FC Porto passava por evitar que o Benfica realizasse a festa do título em pleno Estádio do Dragão. Isso não deve ser visto como um objectivo menos nobre do FC Porto - tal como o desejo de vitória do Benfica não deve ser interpretado como uma afronta ao seu adversário - pois estas coisas são consequência da cada vez mais “apimentada” rivalidade entre os dois clubes. E ainda bem que é assim!
Ontem, o FC Porto não só evitou a ansiada festa do seu maior rival como também ofereceu a todos os portistas uma exibição de força, querer e bom futebol. Para o Benfica foi uma autêntica descida ao Inferno. Só faltou aparecer o Diabo!!!
Ontem, o FC Porto não só evitou a ansiada festa do seu maior rival como também ofereceu a todos os portistas uma exibição de força, querer e bom futebol. Para o Benfica foi uma autêntica descida ao Inferno. Só faltou aparecer o Diabo!!!
Na semana anterior, tínhamos referido que ao futebol dinâmico e envolvente do novo ‘4-4-2’ do FC Porto faltava apenas acrescentar maior agressividade e concentração defensiva. Foi isso que aconteceu hoje, o que levou as duas equipas a lutarem imenso pela posse da bola. Foi um jogo com muita luta, correria e contacto físico. Parecia uma final e o Benfica valorizou muito a vitória do FC Porto.
Mesmo com Olegário Benquerença a revelar uma clara dualidade de critérios a nível disciplinar (numa altura em que o FC Porto estava por cima no jogo, cometeu um erro ao expulsar Fucile e não foi coerente em situações idênticas), fomos por ali acima à procura do golo. Nesse período, e apesar de jogar com menos um homem, o FC Porto viu o público ser o 11º jogador (há muito tempo que não víamos o Dragão em autêntica ebulição). Ainda há ‘vitórias à FC Porto’!!!
Mesmo com Olegário Benquerença a revelar uma clara dualidade de critérios a nível disciplinar (numa altura em que o FC Porto estava por cima no jogo, cometeu um erro ao expulsar Fucile e não foi coerente em situações idênticas), fomos por ali acima à procura do golo. Nesse período, e apesar de jogar com menos um homem, o FC Porto viu o público ser o 11º jogador (há muito tempo que não víamos o Dragão em autêntica ebulição). Ainda há ‘vitórias à FC Porto’!!!
Positivo (+):
- Guarín, o MVP do clássico (mas apesar do excelente momento de forma, o colombiano não tem características para determinados jogos e adversários);
- Jesualdo Ferreira, que venceu Jorge Jesus na táctica e na estratégia (o Prof. só terá sido derrotado no posicionamento das equipas em campo);
- aquele arriscadíssimo e poderoso desarme de Álvaro Pereira, que quase provocava grande-penalidade sobre Maxi Pereira;
- Belluschi, pelos pequenos pormenores que permitiram à equipa respirar e avançar no terreno, e por aquela “maldade” que garantiu o golo da tranquilidade (o médio argentino ofereceu uma “cueca” a Pablo Aimar e um “remate banana” a Quim);
- Farías, o homem que tem “sete vidas” (tocou duas vezes na bola e marcou um golo!);
Negativo (-):
- Guarín, o MVP do clássico (mas apesar do excelente momento de forma, o colombiano não tem características para determinados jogos e adversários);
- Jesualdo Ferreira, que venceu Jorge Jesus na táctica e na estratégia (o Prof. só terá sido derrotado no posicionamento das equipas em campo);
- aquele arriscadíssimo e poderoso desarme de Álvaro Pereira, que quase provocava grande-penalidade sobre Maxi Pereira;
- Belluschi, pelos pequenos pormenores que permitiram à equipa respirar e avançar no terreno, e por aquela “maldade” que garantiu o golo da tranquilidade (o médio argentino ofereceu uma “cueca” a Pablo Aimar e um “remate banana” a Quim);
- Farías, o homem que tem “sete vidas” (tocou duas vezes na bola e marcou um golo!);
Negativo (-):
- a permissividade de Rolando no lance do golo do Benfica;
- o tempo que o FC Porto demorou para se posicionar correctamente em campo e acertar as marcações;
- a qualidade de passe da equipa deve continuar a merecer reparos e preocupação;
- o tempo que o FC Porto demorou para se posicionar correctamente em campo e acertar as marcações;
- a qualidade de passe da equipa deve continuar a merecer reparos e preocupação;
2 comentários:
Afinal eles "reserBaram" mas… não compareceram! E ainda não foi desta que os galináceos mouros festejaram na casa do Dragão! Nem contra 10 ganham... Mas têm sempre a ajudinha de mais 4... Mas nem assim! Este campeonato é uma vergonha: túneis, toupeiras, jogadores dos adversários do benfas expulsos ou castigados indevidamente, treinadores expulsos por mostrarem indignação, castigos da Liga cirurgicamente aplicados pelo vassalo Ricardo Bosta, etc. etc.. Deus é grande e vai dar-vos uma lição no "juízo final". Ides morrer na praia. O Rio Ave vai defender a honra dos clubes do Norte, como o Braga tem feito e como o FC Porto fez hoje com insofismável brilhantismo.
Recorde mundial?
«O Benfica bateu no domingo um recorde, porventura mundial, de tempo de jogo em superioridade numérica ao longo de uma temporada, chegando a 342 minutos (cinco horas e 42 minutos de jogo) com mais um (por vezes, dois) jogador em campo. O que corresponde a 13 por cento do tempo total da competição. E Fucile foi o 17.º jogador adversário a ver o cartão vermelho em partidas do líder.»
João Querido Manha
in Record, 04/05/2010
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