Agora que a saída de Jesualdo Ferreira parece um facto consumado, é altura de anteciparmos um novo período no Futebol do FC Porto. Depois de um ciclo algo atípico (no que a princípios de jogo diz respeito), mas vitorioso, com Co Adriaanse e Jesualdo Ferreira, que treinador e modelo deve o FC Porto agora privilegiar?
Neste momento, mais do que a nacionalidade ou sistema de jogo, há algo a condicionar a escolha do próximo treinador: o facto de Jorge Jesus continuar a ser técnico do Benfica. É esse facto que mais vai influenciar e condicionar Pinto da Costa na escolha do novo treinador do FC Porto. Além de ser fundamental conhecer as manhas e a actual conjuntura do futebol português, o novo treinador do FC Porto deve estar consciente da força do actual ‘Benfica de Jesus’ e da importância que o actual treinador do Benfica teve no reavivar da luta entre FC Porto e Benfica pela hegemonia do futebol português. Um técnico estrangeiro dificilmente terá essa sensibilidade.
Assim, não se entendem as reservas que muitos portistas colocam ao nome de Paulo Bento. Além de conhecer o nosso futebol (condição essencial para um treinador do FC Porto superar o actual ‘Benfica de Jesus’), o ex-técnico do Sporting privilegia um sistema de jogo ‘à portuguesa’, com posse de bola e criatividade. Apesar de sempre ter disposto de ‘orçamentos de clube de Liga Europa’ e de uma estrutura frágil no Departamento de Futebol do Sporting, Paulo Bento conseguiu sempre (com excepção da última época em que esteve em Alvalade, em que o desgaste e o reduzido orçamento o condicionaram) colocar a sua equipa a discutir títulos e a praticar um futebol apoiado, em que a ‘componente criatividade’ sempre foi mais importante do que a ‘componente física’. Além disso, é um treinador frontal e leal com os seus jogadores. Que mais tem a provar para poder treinar o FC Porto?
Quanto a Jesualdo Ferreira, e apesar dos 6 troféus conquistados, deixou sempre os adeptos pouco agradados com a forma como a equipa abordava os jogos. De facto, não faz muito sentido utilizar um sistema de jogo quase anglo-saxónico, com grande preponderância física e de transições rápidas, quando a história do FC Porto foi construída com treinadores que sempre privilegiaram o clássico ‘futebol à portuguesa’. Aliás, se olharmos para as épocas em que o FC Porto conquistou títulos internacionais, verificamos que essas equipas (de Artur Jorge, Tomislav Ivic e José Mourinho) praticavam um tipo de jogo tipicamente latino, com posse de bola e futebol apoiado. É essa a matriz do melhor FC Porto europeu!
Neste momento, mais do que a nacionalidade ou sistema de jogo, há algo a condicionar a escolha do próximo treinador: o facto de Jorge Jesus continuar a ser técnico do Benfica. É esse facto que mais vai influenciar e condicionar Pinto da Costa na escolha do novo treinador do FC Porto. Além de ser fundamental conhecer as manhas e a actual conjuntura do futebol português, o novo treinador do FC Porto deve estar consciente da força do actual ‘Benfica de Jesus’ e da importância que o actual treinador do Benfica teve no reavivar da luta entre FC Porto e Benfica pela hegemonia do futebol português. Um técnico estrangeiro dificilmente terá essa sensibilidade.
Assim, não se entendem as reservas que muitos portistas colocam ao nome de Paulo Bento. Além de conhecer o nosso futebol (condição essencial para um treinador do FC Porto superar o actual ‘Benfica de Jesus’), o ex-técnico do Sporting privilegia um sistema de jogo ‘à portuguesa’, com posse de bola e criatividade. Apesar de sempre ter disposto de ‘orçamentos de clube de Liga Europa’ e de uma estrutura frágil no Departamento de Futebol do Sporting, Paulo Bento conseguiu sempre (com excepção da última época em que esteve em Alvalade, em que o desgaste e o reduzido orçamento o condicionaram) colocar a sua equipa a discutir títulos e a praticar um futebol apoiado, em que a ‘componente criatividade’ sempre foi mais importante do que a ‘componente física’. Além disso, é um treinador frontal e leal com os seus jogadores. Que mais tem a provar para poder treinar o FC Porto?
Quanto a Jesualdo Ferreira, e apesar dos 6 troféus conquistados, deixou sempre os adeptos pouco agradados com a forma como a equipa abordava os jogos. De facto, não faz muito sentido utilizar um sistema de jogo quase anglo-saxónico, com grande preponderância física e de transições rápidas, quando a história do FC Porto foi construída com treinadores que sempre privilegiaram o clássico ‘futebol à portuguesa’. Aliás, se olharmos para as épocas em que o FC Porto conquistou títulos internacionais, verificamos que essas equipas (de Artur Jorge, Tomislav Ivic e José Mourinho) praticavam um tipo de jogo tipicamente latino, com posse de bola e futebol apoiado. É essa a matriz do melhor FC Porto europeu!
5 comentários:
Eu concordo com a contratação do Paulo Bento, acredito nas qualidades dele.
O Domingos falta-lhe alguma experiencia, mas também não seria mau.
Agora não entendo é a paixão cega que alguns tem pelo A.V.B.
O jesualdo tem de ir passear.
Muito medroso.
O jogo em Londres ainda não me passou completamente, ainda não engoli aquele massacre ao qual ele se dispos !
Obrigado pelo que fez, mas, nós merecemos outra atitude !
Cumprimentos !
Luis Miguel, Leiria
PJ identificou suspeitos de ameaçar árbitros
Crimes terão ocorrido ao longo dos últimos oito meses. Polícia fez buscas em Portugal continental e nos Açores
A Polícia Judiciária constituiu arguidos nove jovens adeptos de «um clube de Lisboa», da principal Liga, suspeitos de injúrias, coacção e ameaças sob quatro árbitros de futebol profissional, durante os últimos oito meses.
Fonte da PJ disse à agência Lusa que os arguidos, «antes dos jogos do clube em causa, coagiam e faziam ameaças à integridade física e de morte aos árbitros nomeados e aos seus familiares».
A mesma fonte adiantou que, por agora, «não há indícios que levem a polícia a considerar que se tratam de elementos de claques organizadas, com instruções do próprio clube».
«Não temos elementos que provem o envolvimento do clube. Porém, as investigações continuam para apurar as relações entre os nove arguidos e a eventual ligação com o clube de Lisboa», disse a fonte policial.
Os factos, adiantou a mesma fonte, ocorreram por ocasião de vários jogos desse clube a contar para o último campeonato de futebol e foram os próprios árbitros que os denunciaram à PJ.
As ameaças eram feitas por telemóvel, nomeadamente por SMS, tendo esta quinta-feira a PJ realizado nove buscas domiciliárias, em Paredes, Rio Tinto, Tondela, Lisboa e Ponta Delegada.
Nas buscas foram apreendidos 11 telemóveis, três computadores, vários suportes físicos com registo de dados informáticos e documentos.
Os arguidos foram sujeitos a Termo de Identidade e Residência, a mais ligeira medida de coacção
_in tvi 24___________
Mas isto é gravissimo.
Porque a cs não dá relevo?!
Qual foi o clube??
E fizeram-no a soldo de alguém e de forma organizada ???!!!!
A mim sinceramente o Paulo Bento não me convence.
Gostava muito de ver o Domingos. Não tem experiencia é certo, mas também não a tinham o Artur Jorge nem o Mourinho. Até o Guardiola que ganhou tudo, nunca tinha treinado nenhum clube antes de treinar o Barca.
Abraço
Eu cá acredito numa surpresa chamada Carlos Queiroz...
Há que esperar para ver.
Tirando isso, fez hoje sete anos que conquistámos a Taça UEFA !
Mais uma vez aqui está um artigo de quem sabe de futebol. Concordo inteiramente consigo, Ricardo Vara, no que respeita ao tipo de jogo que melhor serviu e serve a nossa equipa. Também acho muito pertinentes as razões a que alude para o treinador ter de ser português. Muito bem! Quanto à escolha: Paulo Bento tem perfil para treinar o FC Porto – é honesto, leal, dedicado, compreende e sabe lidar com os jogadores, tem qualidades técnico-tácticas, não… masca pastilha elástica com a boca aberta – mas não é o meu preferido. Basta, como alguém já fez, evocar Artur Jorge e Mourinho para deitar por terra os argumentos contra André Vilas Boas, que tem qualidades para ser um grande treinador no FC Porto e é o meu favorito. Um abraço.
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