O que têm em comum Deco, Paulo Ferreira, Pepe, Anderson, Quaresma, Bosingwa e Cissokho, entre outros? Chegaram todos ao FC Porto muito jovens (no caso de Anderson, com apenas 17 anos de idade), com a sua formação praticamente concluída e renderam todos importantes mais-valias. Por outro lado, de jogadores formados nas camadas jovens do clube e que tenham sido transferidos por somas milionárias para o estrangeiro estamos a recordar-nos apenas de Vítor Baía e Ricardo Carvalho. É claro que daqui não se pode concluir que a formação do FC Porto não esteja a ser eficiente, pois a formação está muito longe de ser apenas uma ponte para o lucro.
Vejamos o caso do Sporting, um clube que tem alguma vaidade na sua formação mas que daí não obtém o devido retorno em termos desportivos e financeiros (foram quase irrisórios os montantes que o Sporting arrecadou com as vendas de Cristiano Ronaldo e Ricardo Quaresma).
Além disso, não pode deixar de ser considerado irónico que o Sporting consiga formar tão bons jogadores nas camadas jovens e depois não consiga “lapidar” jovens de grande potencial que adquiriu na América do Sul (estamos a recordar-nos, por exemplo, de Rodrigo Tello ou Matías Fernandez).
No caso do FC Porto, as contratações de jogadores como Anderson, Moutinho ou James Rodriguez (na foto) são um tipo de operações que têm um maior risco financeiro a envolvê-las, pois se os jogadores não se adaptarem, o FC Porto endivida-se e no futuro não terá qualquer retorno desportivo e financeiro. Isto não acontece se o jogador for formado no clube. De qualquer forma, parece ser um risco que vale a pena correr!
É claro que os puristas podem sempre argumentar que, ao recrutar jovens no estrangeiro, se está perder uma oportunidade de seduzir jovens portugueses com forte ligação ao FC Porto e a hipotecar a ‘cultura de clube formador’. Isso é verdade, mas eu prefiro, por exemplo, um Moutinho (jogador formado num rival) dedicado e batalhador do que um Raúl Meireles (jogador com muitos anos de FC Porto) indiferente e “ausente”.
Neste momento, o FC Porto é um clube mais ‘comprador’ do que ‘formador’. Mas isso, pelos exemplos já enumerados, não é necessariamente um defeito. Além disso, não nos podem acusar de não sabermos aperfeiçoar aquilo que compramos. Ultimamente não temos formado craques, mas possuímos o “know how” para “polir” os meninos prodígio. E a cultura de vitória, claro!
Vejamos o caso do Sporting, um clube que tem alguma vaidade na sua formação mas que daí não obtém o devido retorno em termos desportivos e financeiros (foram quase irrisórios os montantes que o Sporting arrecadou com as vendas de Cristiano Ronaldo e Ricardo Quaresma).
Além disso, não pode deixar de ser considerado irónico que o Sporting consiga formar tão bons jogadores nas camadas jovens e depois não consiga “lapidar” jovens de grande potencial que adquiriu na América do Sul (estamos a recordar-nos, por exemplo, de Rodrigo Tello ou Matías Fernandez).
No caso do FC Porto, as contratações de jogadores como Anderson, Moutinho ou James Rodriguez (na foto) são um tipo de operações que têm um maior risco financeiro a envolvê-las, pois se os jogadores não se adaptarem, o FC Porto endivida-se e no futuro não terá qualquer retorno desportivo e financeiro. Isto não acontece se o jogador for formado no clube. De qualquer forma, parece ser um risco que vale a pena correr!
É claro que os puristas podem sempre argumentar que, ao recrutar jovens no estrangeiro, se está perder uma oportunidade de seduzir jovens portugueses com forte ligação ao FC Porto e a hipotecar a ‘cultura de clube formador’. Isso é verdade, mas eu prefiro, por exemplo, um Moutinho (jogador formado num rival) dedicado e batalhador do que um Raúl Meireles (jogador com muitos anos de FC Porto) indiferente e “ausente”.
Neste momento, o FC Porto é um clube mais ‘comprador’ do que ‘formador’. Mas isso, pelos exemplos já enumerados, não é necessariamente um defeito. Além disso, não nos podem acusar de não sabermos aperfeiçoar aquilo que compramos. Ultimamente não temos formado craques, mas possuímos o “know how” para “polir” os meninos prodígio. E a cultura de vitória, claro!
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