O FC Porto demorou a adaptar-se ao estilo de jogo do Rapid, assente num grande poder de choque e agressividade na recuperação da bola, mas depois dos austríacos perderem fulgor físico (uma consequência da boa posse de bola do FC Porto) assistiu-se ao melhor que o FC Porto tem exibido nesta época: muita pressão sobre a bola, critério no passe e obsessão pela baliza. Isto começa a ser um hábito do ‘FC Porto de Villas-Boas’: uma 1ª parte de maior contenção e um segundo-tempo de pressão e dinâmica. Estamos a gostar!
Ainda assim, talvez a postura dos austríacos tenha obrigado o FC Porto a desgastar-se um pouco mais do que aquilo que Villas-Boas pretenderia. O que é certo é que já depois dos 60 minutos não vi ninguém a poupar-se (também é assim que se chama gente ao estádio!). Nesse período do jogo merece destaque a postura de João Moutinho, um jogador que tem recebido avaliações algo injustas, pois mesmo criando poucos desequilíbrios quando a equipa ataca (não foi o caso de ontem!), é actualmente um dos maiores responsáveis pela eficácia que o FC Porto revela a anular as virtudes dos adversários. Excelente atitude! Pela diferença de potencial entre FC Porto e Rapid de Viena se prova que o FC Porto não foi precipitado quando assumiu ser candidato a vencer a competição, não só porque tem mais prestígio que quase todos os clubes envolvidos na prova mas também porque é um dos clubes com o palmarés europeu mais rico entre todos os participantes na Liga Europa. Só dois chegam à final, mas há legitimidade para assumir a candidatura!
O actual ‘elan’ (foi o FC Porto que o construiu, lembre-se!) também ajuda a ter confiança e margem para errar. Liderar o campeonato e ver os nossos maiores rivais a 5 (Sp. Braga e Sporting) e 9 pontos (Benfica) de distância também dá moral para as outras competições.
Ainda assim, talvez a postura dos austríacos tenha obrigado o FC Porto a desgastar-se um pouco mais do que aquilo que Villas-Boas pretenderia. O que é certo é que já depois dos 60 minutos não vi ninguém a poupar-se (também é assim que se chama gente ao estádio!). Nesse período do jogo merece destaque a postura de João Moutinho, um jogador que tem recebido avaliações algo injustas, pois mesmo criando poucos desequilíbrios quando a equipa ataca (não foi o caso de ontem!), é actualmente um dos maiores responsáveis pela eficácia que o FC Porto revela a anular as virtudes dos adversários. Excelente atitude! Pela diferença de potencial entre FC Porto e Rapid de Viena se prova que o FC Porto não foi precipitado quando assumiu ser candidato a vencer a competição, não só porque tem mais prestígio que quase todos os clubes envolvidos na prova mas também porque é um dos clubes com o palmarés europeu mais rico entre todos os participantes na Liga Europa. Só dois chegam à final, mas há legitimidade para assumir a candidatura!
O actual ‘elan’ (foi o FC Porto que o construiu, lembre-se!) também ajuda a ter confiança e margem para errar. Liderar o campeonato e ver os nossos maiores rivais a 5 (Sp. Braga e Sporting) e 9 pontos (Benfica) de distância também dá moral para as outras competições.
Agora, segue-se a visita à Choupana. O FC Porto entrará em campo sabendo os resultados do Benfica-Sporting e do Paços de Ferreira-Sp. Braga, mas isso pouco importa para quem está tão determinado em ser campeão.
Positivo (+):
- mais um belo jogo das “formiguinhas” (Fernando, Moutinho, Rúben e Belluschi) do meio-campo do FC Porto;
- apesar de um jogo da Liga Europa não ter o mesmo encanto que um da Liga dos Campeões, os jogadores do FC Porto souberam colocar em campo o mesmo entusiasmo que têm por hábito mostrar na ‘Champions’;
- o regresso de Falcão aos golos (o colombiano fica sempre triste e cabisbaixo quando não marca, o que é um óptimo sinal);
- o terceiro golo do FC Porto, um ‘carrossel de tabelinhas’ que proporcionou a Rúben Micael o golo da noite;
- a disponibilidade física de Cristian Rodriguez (o uruguaio terminou o jogo com a “língua de fora”, mas deu muito para quem vinha de uma longa paragem);
Negativo (-):
- tal como aconteceu no jogo frente ao Genk, voltou a haver algum excesso de confiança por parte de alguns jogadores do FC Porto, principalmente na 1ª parte (uma postura natural para quem depressa se apercebeu ser superior ao seu adversário?);
Positivo (+):
- mais um belo jogo das “formiguinhas” (Fernando, Moutinho, Rúben e Belluschi) do meio-campo do FC Porto;
- apesar de um jogo da Liga Europa não ter o mesmo encanto que um da Liga dos Campeões, os jogadores do FC Porto souberam colocar em campo o mesmo entusiasmo que têm por hábito mostrar na ‘Champions’;
- o regresso de Falcão aos golos (o colombiano fica sempre triste e cabisbaixo quando não marca, o que é um óptimo sinal);
- o terceiro golo do FC Porto, um ‘carrossel de tabelinhas’ que proporcionou a Rúben Micael o golo da noite;
- a disponibilidade física de Cristian Rodriguez (o uruguaio terminou o jogo com a “língua de fora”, mas deu muito para quem vinha de uma longa paragem);
Negativo (-):
- tal como aconteceu no jogo frente ao Genk, voltou a haver algum excesso de confiança por parte de alguns jogadores do FC Porto, principalmente na 1ª parte (uma postura natural para quem depressa se apercebeu ser superior ao seu adversário?);
1 comentário:
Jogo com adversário acessível, permitindo gerir o plantel (descanso merecido para Sapunaru, Belluschi e Varela e minutos para Fucile, Rúben, Rodríguez, Castro e Walter).
Depois de um jogo intenso frente ao Braga, foi pois natural quer esta gestão quer até o menor fulgor competitivo da equipa, que apesar disso, desenvolveu momentos bem interessantes, com destaque para Moutinho (a melhor prestação com o nosso emblema até ao momento), Rúben, Fernando e Rodríguez.
Vitória confortável e justa, nesta «cavalgada» de vitórias consecutivas em jogos oficiais (dezoito), sem propaganda nem folclore.
Um abraço
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