Recentemente recuperámos aqui uma foto de Seninho, o ex-avançado do FC Porto eternamente recordado por aqueles dois preciosos golos marcados em Old Trafford (derrota do FC Porto, por 5-2) que nos permitiram ultrapassar o Manchester United depois daquela sensacional vitória nas Antas, por 4-0, em eliminatória da extinta Taça dos Vencedores das Taças.
Hoje, recordamos a transferência de Seninho para o Cosmos, de Nova Iorque, e recuperamos duas fotos (na última surge de costas, com o nº 11 e o nome estampados na camisola) do ex-jogador do FC Porto com a camisola deste histórico clube da liga norte-americana.
Seninho rumou aos Estados Unidos no final dos anos 70 e já depois de se ter sagrado campeão nacional com o ‘FC Porto de Pedroto’, em 1977/78 (marcou 4 golos nessa histórica caminhada que nos levou ao título). Aqui ficam alguns excertos de uma entrevista que o ex-avançado do FC Porto concedeu à imprensa portuguesa:
«Em muitos livros e muitas reportagens, dizem que era o António Oliveira que era para ir para o Cosmos de Nova Iorque - e isso é verdade - mas eles já andavam de olho em mim. Viram-me nesse jogo (da Taça das Taças, frente ao Manchester United) e em mais 4 ou 5 e acabaram por escolher-me. Até vieram a Portugal certificar-se das minhas potencialidades. Mas, das cinco ou seis vezes que vieram, quiseram também avaliar o meu carácter, já que ia para uma equipa com 12 nacionalidades diferentes. E isso, há 30 anos, não era fácil. Primeiro tinha de estar o grupo, a equipa, e só depois os jogadores.»
Aquando da entrevista sobre a sua saída para o Cosmos, Seninho aproveitou também para recordar os dois históricos golos que marcou em Old Trafford: «No primeiro, fiz uma arrancada, driblei dois ou três adversários e rematei com o pé esquerdo. Como estava a chover ligeiramente, a bola ganhou muita velocidade quando bateu na relva e o guarda-redes não teve hipótese.» Já no segundo, o decisivo, tudo foi diferente: «Há um lançamento do Octávio, domino a bola, consigo deitar o guarda-redes e como tinha pouca posição, tentei enquadrar-me com a baliza, já que estavam dois adversários em cima da linha. Depois, enfiei a bola no buraco. O ambiente no estádio era de doidos. Os cânticos dos adeptos ingleses faziam estremecer o solo, mas quando peguei na bola e deitei o guarda-redes, ficou um silêncio arrepiante, até ao momento do golo. Inesquecível», confessou.
Hoje, recordamos a transferência de Seninho para o Cosmos, de Nova Iorque, e recuperamos duas fotos (na última surge de costas, com o nº 11 e o nome estampados na camisola) do ex-jogador do FC Porto com a camisola deste histórico clube da liga norte-americana.
Seninho rumou aos Estados Unidos no final dos anos 70 e já depois de se ter sagrado campeão nacional com o ‘FC Porto de Pedroto’, em 1977/78 (marcou 4 golos nessa histórica caminhada que nos levou ao título). Aqui ficam alguns excertos de uma entrevista que o ex-avançado do FC Porto concedeu à imprensa portuguesa:
«Em muitos livros e muitas reportagens, dizem que era o António Oliveira que era para ir para o Cosmos de Nova Iorque - e isso é verdade - mas eles já andavam de olho em mim. Viram-me nesse jogo (da Taça das Taças, frente ao Manchester United) e em mais 4 ou 5 e acabaram por escolher-me. Até vieram a Portugal certificar-se das minhas potencialidades. Mas, das cinco ou seis vezes que vieram, quiseram também avaliar o meu carácter, já que ia para uma equipa com 12 nacionalidades diferentes. E isso, há 30 anos, não era fácil. Primeiro tinha de estar o grupo, a equipa, e só depois os jogadores.»
Aquando da entrevista sobre a sua saída para o Cosmos, Seninho aproveitou também para recordar os dois históricos golos que marcou em Old Trafford: «No primeiro, fiz uma arrancada, driblei dois ou três adversários e rematei com o pé esquerdo. Como estava a chover ligeiramente, a bola ganhou muita velocidade quando bateu na relva e o guarda-redes não teve hipótese.» Já no segundo, o decisivo, tudo foi diferente: «Há um lançamento do Octávio, domino a bola, consigo deitar o guarda-redes e como tinha pouca posição, tentei enquadrar-me com a baliza, já que estavam dois adversários em cima da linha. Depois, enfiei a bola no buraco. O ambiente no estádio era de doidos. Os cânticos dos adeptos ingleses faziam estremecer o solo, mas quando peguei na bola e deitei o guarda-redes, ficou um silêncio arrepiante, até ao momento do golo. Inesquecível», confessou.
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