Está a ser uma semana algo atípica no Dragão. Não é estranho um jogo frente ao nosso maior concorrente na fase de grupos da Liga Europa ser relegado para segundo plano? É! Pelo menos até Cristian Rodriguez cometer um disparate e deixar a equipa algo assustada com a superioridade numérica dos turcos. Ou seja, um jogo que estava a ser relativamente tranquilo e de ritmo médio/baixo, como convinha ao FC Porto, passou a ser tenso e electrizante. Salvou-se o ‘objectivo qualificação’, mas o FC Porto desgastou-se mais do que aquilo que Villas-Boas pretenderia.
Ontem, o FC Porto abdicou de alguns habituais titulares de forma a gerir o momento mais excitante da época. No próximo Domingo, frente ao Benfica, não estarão apenas 3 pontos em jogo. Para o FC Porto de Villas-Boas, o ‘clássico’ é uma espécie de último teste no seu até agora imaculado caminho de afirmação. Ainda assim, garantir já ontem o apuramento para a fase seguinte da Liga Europa foi uma formalidade que o FC Porto não quis deixar de cumprir.
Julgamos que Bernd Schuster não estava a fazer ‘bluff’ quando, na recepção ao FC Porto, confessou que o Besiktas iria tentar qualificar-se em segundo lugar do grupo. Não tem apenas a ver com a actual diferença de potencial entre as duas equipas, mas sim com a consolidação do FC Porto desde o início da década de 80, altura em que Schuster vestia a camisola do Barcelona e connosco se cruzou. Mais uma vez, confirma-se que é no estrangeiro que o FC Porto continua a ser mais respeitado e reconhecido.
Agora, segue-se o tão ansiado ‘clássico’. Um jogo que o ‘FC Porto de Villas-Boas’ vai querer vencer (mesmo que um empate também nos deixe numa situação confortável) e, ao mesmo tempo, desfrutar. Ou seja, é pouco provável que no Domingo venhamos a encontrar um FC Porto demasiado mecânico e muito focado no resultado. Esta equipa já nos mostrou que os jogos são para ser abordados de forma descomplexada e desinibida. O Benfica que se prepare, pois este FC Porto gosta de se divertir e entreter o público!
Positivo (+):
- Falcão: desgastou-se imenso, mas a sua persistência foi premiada com uma grande-penalidade “cavada” pelo próprio;
- Hulk confirmou o grande momento de forma que atravessa, mas Villas-Boas "castigou-o" com a substituição depois da sobranceria que o ‘Incrível’ revelou num lance (a melhor jogada da noite!) que podia ter dado o segundo golo ao FC Porto;
- a raça e o empenhamento de Fucile voltam a deixar dúvidas sobre qual o lateral direito a utilizar frente ao Benfica;
Negativo (-):
- Cristian Rodriguez: sente-se que neste momento é um jogador algo irritado com a sua condição de suplente, mas foi a sua expulsão (que o próprio provocou!) que virou o jogo do avesso;
- a aposta em Guarín para a ‘posição 6’ (o colombiano é um “animal” que não pode estar “enjaulado” em tão curto raio de acção);
- notou-se que os níveis de concentração e de agressividade dos jogadores do FC Porto diminuíram, o que se deveu, naturalmente, à aproximação do jogo com o Benfica;
Ontem, o FC Porto abdicou de alguns habituais titulares de forma a gerir o momento mais excitante da época. No próximo Domingo, frente ao Benfica, não estarão apenas 3 pontos em jogo. Para o FC Porto de Villas-Boas, o ‘clássico’ é uma espécie de último teste no seu até agora imaculado caminho de afirmação. Ainda assim, garantir já ontem o apuramento para a fase seguinte da Liga Europa foi uma formalidade que o FC Porto não quis deixar de cumprir.
Julgamos que Bernd Schuster não estava a fazer ‘bluff’ quando, na recepção ao FC Porto, confessou que o Besiktas iria tentar qualificar-se em segundo lugar do grupo. Não tem apenas a ver com a actual diferença de potencial entre as duas equipas, mas sim com a consolidação do FC Porto desde o início da década de 80, altura em que Schuster vestia a camisola do Barcelona e connosco se cruzou. Mais uma vez, confirma-se que é no estrangeiro que o FC Porto continua a ser mais respeitado e reconhecido.
Agora, segue-se o tão ansiado ‘clássico’. Um jogo que o ‘FC Porto de Villas-Boas’ vai querer vencer (mesmo que um empate também nos deixe numa situação confortável) e, ao mesmo tempo, desfrutar. Ou seja, é pouco provável que no Domingo venhamos a encontrar um FC Porto demasiado mecânico e muito focado no resultado. Esta equipa já nos mostrou que os jogos são para ser abordados de forma descomplexada e desinibida. O Benfica que se prepare, pois este FC Porto gosta de se divertir e entreter o público!
Positivo (+):
- Falcão: desgastou-se imenso, mas a sua persistência foi premiada com uma grande-penalidade “cavada” pelo próprio;
- Hulk confirmou o grande momento de forma que atravessa, mas Villas-Boas "castigou-o" com a substituição depois da sobranceria que o ‘Incrível’ revelou num lance (a melhor jogada da noite!) que podia ter dado o segundo golo ao FC Porto;
- a raça e o empenhamento de Fucile voltam a deixar dúvidas sobre qual o lateral direito a utilizar frente ao Benfica;
Negativo (-):
- Cristian Rodriguez: sente-se que neste momento é um jogador algo irritado com a sua condição de suplente, mas foi a sua expulsão (que o próprio provocou!) que virou o jogo do avesso;
- a aposta em Guarín para a ‘posição 6’ (o colombiano é um “animal” que não pode estar “enjaulado” em tão curto raio de acção);
- notou-se que os níveis de concentração e de agressividade dos jogadores do FC Porto diminuíram, o que se deveu, naturalmente, à aproximação do jogo com o Benfica;
4 comentários:
Jogo bastante pobre, apesar das cinco alterações implementadas por AVB. Os jogadores que entraram já mostraram possuir qualidade para garantir um nível exibicional mais elevado.
Ontem, a primeira parte do jogo ainda foi regular. Nesse período, podíamos e devíamos ter arrumado a questão, não fosse a pontaria estar tão desafinada.
Depois da estúpida expulsão do Cebola, que originou um período de completa e inexplicável desconcentração, relembro que em Istambul, tal não aconteceu e foram dois os jogadores portistas expulsos, os turcos criaram situações perigosas que podiam ter comprometido um resultado positivo.
O resultado acaba por ser o mais justo, permitindo desde já a qualificação para a fase seguinte.
Quanto ao golo anulado, fica a dúvida para ser discutida, tal como foi a defesa do Vítor Baía contra as «papoilas saltitantes». As imagens não são esclarecedoras, dando aso às especulações mais convenientes.
Um abraço
O objectivo principal foi conseguido, felizmente, venha agora o jogo que mais queremos ganhar!
No jogo contra os turcos, afinal de contas, só não ganhamos porque nos foi negado um golo, apesar da bola ter estado dentro da baliza. Mas também podia ter sido pior, com as duas bolas aos ferros, como se diz, e sobretudo algumas asneiras cometidas. Está visto que a equipa tem de manter bem a concentração, porque quando encara os jogos com vontade de vencer, vence mesmo.
Vamos lá agora ao grande jogo, contra os mouros vermelhos - de cujas memórias tenho umas recordações visuais e documentais no meu "Lôngara..."
Abraço
http://longara.blogspot.com/
Um àparte ao amigo Armando Pinto:
Que nos diz sobre a Revista Dragões que nos chega a casa 2 e 3 meses depois de publicada?
Um enorme contrate em relação ao
"seu" (e nosso) "O PORTO", não é verdade?
Que saudades!!!
... além da qualidade, a que o amigo deu mta e grande colaboração.
E de forma graciosa, dizemos nós!!!
Bons tempos!!!
Enviar um comentário