Confesso que estava curioso em saber se o FC Porto teria uma entrada vacilante no ‘clássico’, isto tendo em conta o mau jogo da semana anterior e a perda da liderança isolada da Liga. Com estes pressupostos, era natural que a vantagem emocional ficasse do lado do Benfica. Ou seja, o FC Porto colocou pressão sobre si próprio nas vésperas do ‘clássico’. Ironicamente, talvez essa pressão tenha funcionado como uma espécie de despertar para o que estava em causa no jogo de ontem. Não se tratava apenas de reconquistar a liderança isolada da Liga. A vitória era quase um «3 em 1»: ficávamos isolados no comando do campeonato, ganhávamos vantagem emocional pelo facto de termos vencido o maior rival e colocávamos o Benfica no desconforto de ter de ‘correr atrás do prejuízo’.
E assim foi até aos 60 minutos de jogo, altura em que o Benfica começou a ficar por cima no jogo. Até essa altura, o FC Porto foi quase sempre melhor. Algo inexplicavelmente, Vítor Pereira não soube interpretar os sinais que vinham dentro de campo: equipa em perda física e o meio-campo em inferioridade numérica. Assim, não se compreende que o treinador do FC Porto tenha esperado mais de 70 (!) minutos para refrescar a equipa. E quando o fez, foi para retirar Guarín, o centro-campista mais pressionante até então, mantendo em campo, por exemplo, Varela, em claro défice físico e mental. É claro que as análises à posteriori correm sempre o risco de ser algo injustas, mas julgamos que a vitória esteve ali à mão de semear. Faltou ler melhor o jogo, mister!
3 comentários:
Com muita pena minha sou obrigado a dizer que na temos treinador para esta época.
Mais uma exibição de duas faces, o que começa a ser preocupante. A equipa demonstra não ter pernas para manter o ritmo e a intensidade do jogo durante os noventa minutos.
Primeira parte de muito bom nível onde só faltou eficácia no remate. Aquela perdida de Fucile é, no mínimo, exasperante. Dominamos, controlamos e merecíamos sair para o intervalo com um resultado mais confortável.
Depois, voltamos às exibições cinzentas, sem chama, com muitas bolas perdidas, alguma desconcentração e deitamos tudo a perder.
Apesar da influência negativa da arbitragem, que amarelou os nossos jogadores sem qualquer critério e ainda perdoou a expulsão ao Cagozo, considero que devemos a perda de dois pontos a nós próprios.
A equipa necessita sobretudo e uma preparação física adequada para ser capaz de aguentar todo o jogo em bom nível.
Um abraço
a única coisa que não gostei no treinador foi o discurso mole no final a deixar ir pela ladeínha dos habituais periodistas (como disse o Fucile) que só querem fazer titulos pomposos com os mouros.
empatar em casa com o Benfica é mau e ponto final… somos superiores e fomos superiores em quase todo o jogo… vamos mostrar na Luz a eficácia que faltou com um dominio e controlo ainda maior do jogo.
… sem dramas, sem choradinhos… sem alinhar com os desalinhados que querem colocar tudo em causa após os 1ºs 2 pontos desperdiçados!
nisso o Vitor está a pôr-se ajeito. tinha que vir no final bater no árbitro, bater nos jogadores, bater no adversário… mas nunca com discurso de coitadinhos.
tudo o resto foi futebol:
- entrada forte
- dominio e controlo absoluto na 1ª parte
- benfica amedrontado claramente na 1ª parte
- duallida de de critérios de arbitragem e erros pontuais.
- a habitual violencia tolerada de MAxi, Luisão, Javi, Cardoso…
- entrada razoavel na 2ª parte com um golo fortuito…
- a equipa treme mas reage
-depois caimos num excesso de confiança e displicencia…
..algumas habilidades pelo meio, tentativas de toques bonitos, pouco pé nas entradas, espaço a frente dos centrais, o benfica a ficar com as 2ªs bolas, Hulk e Varela a ficar a ver correr
— e a saida do Guarin que não resulta mas compreende-se
— as seguintes substituições voltam a não resultar porque foi para repor o ponta de lança na equipa e reequilibrar o ataque depois do cenário da vitória estar posto em causa.
… e 2 golos de PISSSO…
- uma perda de Hulk e Fucile a dormir no primeiro, com ressalto na área e a bola a passar por onde nunca passa… por baixo do hélton, meio embrulhada
- uma xuto para qualquer lado a apanhar o Fucile de surpresa com o adversário rapidissimo nas costas que dá o 2º golo
tenho dito
exemplar que não se tenha andado em grandes provocações,
que vitor pereira e JEsus não tenham continuado com a conversa de tolos em que andavam
, que os adeptos das equipas tenham proporcionado um bom ambiente ao jogo
, que os criminosos que por vezes acompanham os adeptos não se tenham manifestado contra autocarros, viaturas presidenciais e outros
,que o Porto entrasse no jogo com uma primeira parte poderosa, dominio e controlo absoluto
, o comportamento táctico, estratégico, físico e mental dos atletas do dragão nos 1ºs 45 minutos de jogo
nada exemplar:
- o levantar de pé do ARtur. provocatório, despropositado… animalesco
- o pontapear, mais um, de cardoso ao Fucile, depois de já lhe ter caido em cima sem ter sofrido falta (bem pior do que o gesto feito do James)
- o amarelo ridiculo ao fucile quando fez um corte limpissimo… ficou condicionado
-e por falar em James, podia e devia ter sido opção para o jogo não fosse aquilo que todos sabem. é tão sómente o melhor jogador jovem do mundo
- o encontram desnecessário do Guarin e a retaliação violenta do Javi
- os cotovelos e braços irrequietos do MAxi a bater em tudo o que mexe
- o amarelo ao Otamendi que nem toca no adversário e fica condicionado
-o amarelo ao Kléber que nem toca no Artur
- a perdida do Hléber só com o Artur pela frente, se bem que, o varela deveria ter rematado
- a falta de concentração competitiva dos jogadores do Porto após o 2-1. Varela , Hulk, Guarin, Fucile deixaram de meter o pé e correr… preocuparam-se mais em rodriguinhos e poupanças.
- o discurso derrotista do Vitor pereira a alinhar com os desalinhados que gostam de transformar jornais em meios de propaganda
por falar em vitor pereira… mal os Portistas nas criticas… ninguém se lembra que os 2 golos surgiram de bola para e lances de laboratório… coisa pouco vista no porto na ultima década. o mérito é dele. depois, mexeu mal no jogo, mas dizemos isso agora depois de ver o resultado
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