quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Tudo lento, tudo previsível….

Confesso que estava com alguma expectativa para ver o que valia este APOEL. Os recentes resultados europeus dos cipriotas deixaram-me algo intrigado. Afinal, quem vence o Zenit e empata em Donestk alguma coisa deve estar a fazer bem.
Pelos resumos que vi desses jogos, fiquei com a sensação que o APOEL tem uma postura em campo que privilegia o dificultar de jogo do adversário. Os cipriotas sabem jogar com as suas limitações, abordando os jogos com uma ‘linha baixa’ e com quase toda a gente atrás da linha da bola. Nunca se irritam com o domínio do adversário, mas querem sempre jogar. Neste momento, são uma equipa serena e confiante (e têm um craque, Aílton, com o perfil de ponta-de-lança que o FC Porto necessitava!). Ainda assim, o 'FC Porto habitual' das noites europeias seria suficiente para vencer esta “certinha” equipa do APOEL.
Mas julgamos que nem sequer se terá tratado de uma má análise ao adversário. O problema é outro: os jogadores do FC Porto surgiram irritados (8 cartões amarelos!) e a equipa apresentou-se física e mentalmente cansada. E não estamos a falar de um ou dois jogadores, são vários. Intrigante!
Além do futebol mastigado e super-previsível que apresentou ontem, o FC Porto também tem concedido mais oportunidades de golo aos adversários que na época passada. Tem sido um FC Porto ligeiramente menos rigoroso e menos concentrado a nível defensivo do que na época anterior. Coisas que são consequência de outras….
Agora, segue-se a visita a Chipre. O FC Porto fica proibido de perder e desejoso que no outro jogo do grupo se volte a registar um empate como aconteceu ontem. O grupo está a ficar “apertado”, mas o primeiro lugar continua em aberto.

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